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Abtra prepara novos programas para agilizar liberação de cargas Até o final do ano, o Ibama e a Vigiagro (Vigilância Agropecuária) terão dois novos sistemas eletrônicos que vão contribuir para acabar com a burocracia, reduzir os custos e agilizar a liberação de cargas no Porto de Santos. Os programas estão sendo desenvolvidos pela Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados (Abtra). A ideia é evitar a abertura aleatória dos contêineres, diminuindo a permanência das caixas metálicas nos terminais. Detalhes dos projetos foram apresentados pelo gerente de Tecnologia da Informação da Abtra, Vander de Abreu, na manhã de ontem, durante sua participação no último dia do seminário Acessibilidade ao Porto de Santos. Segundo o especialista, já foi firmado um acordo de cooperação com o Ibama, faltando apenas a aprovação do órgão para a associação implantar o sistema. No caso da Vigiagro, a previsão é de que o programa seja entregue em cerca de 60 dias. “No dia 31 de outubro, o Mapa (Ministério da Agricultura, a quem a Vigiagro está subordinada) vai lançar uma portaria para que os terminais lancem informações no sistema da DTE”, explicou Abreu. A DTE é a Declaração de Transferência Eletrônica, emitida por um programa elaborado pela Abtra que acompanha e controla a transferência de contêineres de importação por áreas alfandegadas. A parceria entre a Abtra e a Vigiagro resultará em um novo módulo do programa DTE, que ficará integrado ao Sigvig (Sistema de Informações Gerenciais de Importação e Exportação) da Vigilância Agropecuária. Com ele, será permitida a seleção eletrônica dos contêineres que vão passar pela fiscalização fitossanitária de embalagens e suportes de madeira. “Hoje não existe um controle para o Mapa. Os contêineres são abertos de forma aleatória, com base no país de origem, no tipo de carga. Se acha que tem madeira, abre. Isso faz com que muitos sejam abertos”, destacou Abreu. Segundo ele, o novo sistema mudará esse cenário com a reunião de todas as informações de forma eletrônica, abrindo apenas as caixas metálicas onde for certa a presença de madeira. “Tem o scanner, que vai escanear e saber o tipo de carga, a questão do sistema da Vigiagro, que tem anuência e ranking de risco, sabendo se o importador sempre manda carga com madeira. Fazendo tudo isso eletronicamente, vai identificar 90% das cargas que têm madeira e destiná-las à verificação física. Os que não precisarem, seguem para o canal verde”, afirmou o gerente. ALFÂNDEGA Além dos sistemas ligados ao Ibama e à Vigiagro, a Abtra entregou recentemente uma Central de Operações de Vigilância (COV) que integra todos os terminais alfandegados à Receita Federal. Através do COV, as instalações enviam imagens de seus sistemas de scanner, CFTV (vídeos de vigilância) e OCR (Reconhecimento Ótico de Caracteres) – este último lê as letras e os números de identificação dos conteineres e as placas dos caminhões que acessam o Porto. “Como são 56 recintos, se o trabalho fosse feito individualmente, (a Alfândega) ia ter 56 TVs e computadores para acessar. A Abtra criou então oCOV, uma tela onde a Aduana consegue acessar essas imagens de todos os terminais em um painel única”, explicou o gerente da Abtra.
Posted on: Mon, 16 Sep 2013 17:55:34 +0000

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