Acabou a brincadeira Até agora vínhamos todos fazendo de conta, - TopicsExpress



          

Acabou a brincadeira Até agora vínhamos todos fazendo de conta, menos eu e alguns outros, de que o processo de pacificação das favelas do Rio era tranquilo, sem problemas e sem reação do tráfico e que as ‘esticas’ seriam eliminadas com o tempo. Parte da grande mídia então vendia a pacificação população como o ‘remédio imediato para todos os males do tráfico nas favelas’. O momento agora é da impossibilidade de negação da realidade que a pacificação, principalmente em algumas comunidades ‘ chaves’ para o tráfico de drogas, como a Rocinha e o Complexo do Alemão, é um processo de média velocidade e que a redução da presença de armas de guerra e bandos de traficantes armados requer outro tipo de estratégia. Não dá mais para ficar ‘empurrando’ traficante de uma favela para outra. Ou para o interior. Macaé e Rio das Ostras se transformaram em um explosivo reduto de traficantes fugidos do Rio, assim como Maricá. Aquela cena de centenas de traficantes fugindo pelo Alemão na época da tomada pelas polícias pode ter parecido ‘bonitinha’ para ‘meia dúzia’, mas aquilo representava em minha opinião um enorme erro de percurso no processo de pacificação do Rio como um todo. Traficante é para ser preso e não para ‘ser posto para correr’. Em uma cidade e uma região metropolitana coalhada de montanhas com grandes matas circundando favelas, onde traficantes montam acampamentos e escondem armas e drogas cometemos outro erro crasso. O de se acabar com o Batalhão Florestal e transformá-lo em meia dúzia de postinhos e simulacros de UPPs ambientais. O Florestal era a melhor ‘ferramenta’ para se vasculhar estas matas com o apoio do Batalhão de Ação com Cães. É bobagem e ingenuidade imaginarmos que traficantes, em números que superam trinta ou quarenta elementos, armados com moderníssimas armas de guerra, vão se intimidar quando está em jogo um volume de ganhos em dinheiro advindo da venda de drogas com pequenos grupos de PMs armados de Fal ( poucos), pistolas .40 e Tasers. O problema maior é que o governo acabou ficando acuado pela campanha tronituante de parte da grande imprensa contra a PM e também por denúncias de ONGs que funcionam sob o beneplácito dos traficantes, se não funcionarem acabam como o AfroReggae, e passou a agir em favelas onde existem traficantes portando armas suíças, belgas, argentinas, alemãs, todas de grossíssimo calibre como se estivesse lidando com ‘menininhos coitadinhos e pobrezinho’. Os policiais militares e civis passaram a ser vistos como algozes de ‘favelados honestos’. Enquanto todos os policiais que estão na linha de frente de combate ao narcotráfico são guerreiros e combatentes honestos e corretos, e no caso de erros e desvios, que se punam individualmente os responsáveis. Errou o Governador Sergio Cabral ao aceitar a exoneração do Cel. Erir Ribeiro, que mesmo não sendo um Comandante Geral de perfil operacional, é um policial militar afinadíssimo com a tropa e que vinha investindo pesado em uma PM melhor. Exonerar um Comandante Geral porque ele criticou publicamente uma entidade, a OAB, que tem se posicionado ao lado de bandidos, de vândalos, de criminosos, como os integrantes do Black Bloc e ‘ladrõezinhos ‘ de quinta ‘eu agem durante as manifestações e que vinha implantando na PM uma transparência jamais vista foi um erro pelo qual todos os cariocas e fluminenses ‘pagam o pato’. A Polícia Civil tem sido altamente eficiente dentro das favelas em processo de pacificação, mas cabe a PM o domínio do terreno e da situação. E disso a PM não pode se eximir. Vamos parar de colocar PMs para acompanhar fiscal de lixo, para ser babá de certas autoridades, vamos retirar os PMs de serviços administrativos desnecessários e colocá-los no patrulhamento rotineiro das ruas e os PMs guerreiros tem de ir, por Unidade de apoiar os efetivos das UPPs, principalmente na Rocinha e no Alemão, e no Complexo do Catumbi/São Carlos, pois com a fuga dos líderes do tráfico nestas comunidades em muito breve teremos outro ‘incêndio’ na lavra das UPPs. Isso não quer dizer nem de longe que a política e o projeto das UPPs fracassaram. Não tenha este medo, Governador Sergio Cabral. Críticas de seus opositores sempre existirão, independentemente de qualquer coisa que o Sr. faça. O mais importante para os cariocas e fluminenses é se tirar com urgência das ruas e das comunidades estes narcoterroristas e prendê-los, apreendendo suas armas. Garantir a plena continuidade do processo de pacificação. Urge uma resposta do governo do estado com relação a este processo de pacificação e às ações da PM nas favelas onde os traficantes tentam e tentarão retomar o domínio territorial. Ficar encurralado com o ‘Onde Está Amarildo?’ é jogar o jogo dos traficantes da Rocinha que, independente de quem tenha matado ou não o Amarildo e que os culpados sejam punidos, quem vem investindo pesado nisso, na campanha de desmoralização da UPP da Rocinha, que se reflete nas outras UPPs, é o narcotráfico. Quem vem tentando mostrar que a pacificação no Alemão é um fracasso são os traficantes que já impuseram o terror ao AfroReggae e seus integrantes e chegaram ao ponto de promover uma balaceira na Maratona da Paz (???) e no que seria o ‘Arraía da Paz’ foi transformado no ‘Arraiá do Alemão’. Governador Sergio Cabral, eu até entendo e louvo quando o Sr. diz que quem faz polícia é a Secretaria de Segurança e a PCERJ e a PMERJ, mas chegou a hora, em minha opinião, do Sr. tomar as rédeas desta questão , pois no fim os ônus, ou bônus, serão exclusivamente do Sr. e de mais ninguém. https://youtube/watch?v=rhKyMtd0sfQ
Posted on: Sat, 31 Aug 2013 14:16:37 +0000

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