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Acusações, revolta e confusão na Câmara Municipal de Carpina Reunião-da-Câmara-de-Carpina-26-02-13 Do Jornal o Cotidiano Os ânimos estavam esquentados na sessão realizada na noite de ontem (22), na Casa Dr. Murilo Silva em Carpina. Tudo aconteceu por conta da emenda modificativa que tratava da extinção da reeleição dos cargos de presidente e seu secretariado. O vereador Capitão Marcelo mostrou-se irritado com a falta de informação da presidência da casa, pois ele foi avisado de última hora que a vereadora Zezé Saúde resolveu retirar sua assinatura da emenda, inviabilizando assim a sua execução, já que são necessárias pelo menos 5 assinaturas dos parlamentares da casa para haver uma modificação no Regimento interno. Um clima tenso se formou e até foi necessário utilizarem uma pausa para os parlamentares se acalmarem. Já que farpas estavam sendo trocadas na frente dos espectadores. Quatro vereadores resolveram retirar seus requerimentos para permitir que os parlamentares Jr. Saleta, Capitão Marcelo e Jorginho Lapa falassem na tribuna. O primeiro vereador a falar foi o Capitão Marcelo, ele estava muito exaltado porque não foi avisado sobre a retirada da assinatura da vereadora Zezé Saúde. Ele chegou a citar que estava vivendo em uma ditadura, comparando a câmara com Cuba e Venezuela. Questionando a falta de transparência entre a presidência e os vereadores, e citou: “A não continuidade da reeleição significa moralidade, alternância de poderes, oxigenação, quebrar a perpetuação do poder, o que se demonstrou aqui foi uma ditadura”. Em seguida o vereador Jr. De Salete tomou a palavra mesmo contrariado com o tempo de 3 minutos que foi estipulado para o mesmo falar. O vereador já havia pedido para falar na tribuna na semana passada, mas como a sessão não aconteceu por motivos de força maior ele se sentiu lesado por não poder fazer uso de suas palavras pelos 15 minutos que deveriam ser dados a ele. “Nós tiramos os requerimentos justamente para ganhar tempo de ir para a tribuna e defender o que pensamos, será que nós não podemos nem nos posicionar diante da população? O povo nos deu o direito de estar aqui representando uma parte da sociedade. Vocês viram, que depois de muita pressão o nosso direito de falar foi concedido. Aqui nessa casa Falam tanto da legislatura passada, mas foi a mesma legislatura passada que fez a emenda dando direito a reeleição, que antes não existia. Passou a existir de 2006. Se a legislatura passada fez tanta coisa que não presta, essa foi mais uma. E se essa mesa está corrigindo os erros do passado, porque não corrigir este?” Insatisfação Jorginho Lapa (PSB) se mostrou profundamente insatisfeito com seu trabalho como primeiro secretário da Casa Dr. Murilo Silva. Ele alegou que não tem nenhuma função significativa além de assinar papeis na hora da sessão. “Estou extremamente envergonhado e triste com o que vem acontecendo dentro desta casa, Eu ouvi este presidente falar hoje no Programa dizendo tudo, que estes vereadores estavam impedindo o direito dele de ser candidato a presidente. [neste momento Jorginho olha para o presidente] Eu votei no senhor, presidente, será que eu tirei esse direito do senhor? Agora o senhor negou o direito de tramitar nesta casa uma emenda modificativa, o que é uma distorção a lei orgânica de nosso município”. Injustiçada A vereadora Zezé Saúde, que foi acusada pelos seus colegas parlamentares como pivô da confusão de hoje por ter desistido da assinatura da emenda, demonstrou-se injustiçada com tais afirmações. Ela ressaltou que o direito de assinar ou não é todo dela e sua decisão não compete a ninguém além dela mesma. Confusão Com tantas acusações sobre sua gestão como presidente da sessão, o vereador Tota Barreto solicitou ir à tribuna para usar da palavra também, fazendo o Primeiro secretário Jorginho lapa assumir a posição de presidente da casa. Neste momento, o vereador Capitão Marcelo se revoltou e levantou-se, abandonando a sessão juntamente com os vereadores de oposição, Marcelo Pascoal, Cláudio do Gesso, Jr Salete e Jorginho Lapa que ainda deu a sessão como encerrada. Ofendido Visivelmente ofendido com tal atitude dos colegas parlamentares, o vereador e presidente da casa, Tota Barreto Reabriu a sessão, colocou o vereador Dudu Isidoro como presidente da Casa e assumiu a tribuna. “Eu escutei desta tribuna os ausentes, e quem se ausenta é covarde. Eles falaram que não queriam tirar o meu direito, que isso é uma ditadura. Mas o presidente desta casa não pegou na mão da vereadora Zezé saúde para ela retirar sua assinatura do projeto de lei. O vereador Marcelo Gomes disse que irá reunir assinaturas e citou a Assembleia de Deus. A Assembleia de Deus não pode ser massa de manobra para ele querer virar presidente desta casa. O pastor Simas Dias tem que tomar conhecimento desse tipo de comportamento, principalmente vindo de um presbítero da igreja. Até a semana passada, antes do rompimento da família lapa com o grupo Moinho, eu era o presidente que fazia a história ser diferente nesta casa. Depois do rompimento o vereador Jorginho lapa diz aqui que não assumia suas funções. Mas Jorginho tem fama de preguiçoso, como todo mundo sabe. Jorginho antes de falar aqui que estava saindo do governo tinha de dizer assim: “Eu estou saindo do governo, mas meu pai tá pedindo demissão.” A sociedade tem que refletir é sobre a mudança repentina de comportamento do Capitão Marcelo, ele que se abraçava com o Prefeito, ia para inaugurações e até jantava na casa de Carlinhos do Moinho. Hoje se rebela porque algo não aconteceu na relação não republicana estabelecida entre os dois.” Denúncia Tota barreto ainda fez uma séria acusação contra o Capitão Marcelo. Ele disse que o parlamentar, na primeira eleição para presidência da Casa Dr Murilo Silva tentou corromper vereadores como: Irmão Zezinho, Dr. Marinaldo, Lia, Prof. Rogério entre outros.
Posted on: Tue, 29 Oct 2013 21:22:08 +0000

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