Agora, à hora clariceana, Onde o silêncio do húmus - TopicsExpress



          

Agora, à hora clariceana, Onde o silêncio do húmus ancestral E a ebulição da albumina primeva Se expande Eu olho o mundo que me deixa Perplexo com a sua ignorância Crassa Estúpido como o programa De Bocão. E os pássaros cantam E eu leio Guimarães Rosa Que é senhor De hábitos tristes e refinados. E tomo café no bulezinho azul De Cora Coralina Enquanto folheio as páginas dessa doença Desse pânico chamado jornal. Tudo se me parece perdido, Ângela! Abro um livro De poemas fesceninos E leio: “5 P- Mas o Jones, de cu, já enfarado, J – E co’o caralho mole e displicente, P- Negaceia co’o nabo para o lado J- Para evitar o rego impertinente”. (Guilherme, estudante de direito, Recife, década de 1920)
Posted on: Sun, 27 Oct 2013 08:21:41 +0000

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