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Amanda e a democracia Amanda é dessas pessoas que gosta da democracia. Respeita o debate. Apresenta seu argumento. Gosta de escutar, de refletir. Amanda é dessas pessoas que batalham na vida. Gosta de trabalhar. Amanda é dessas pessoas que têm ponto de vista, mas não perde a oportunidade de fazer boas reflexões. Amanda não mistura amizade com opção política. Democrática, gosta de participar, tem ponto de vista próprio sobre as coisas da política, e não mistura política com amizade. Ela é pura d’alma, acredita que as pessoas também sejam assim. Amanda sabe separar as coisas. Ela convive com pessoas de diversos partidos e grupos na cidade que pensam diferente sobre como fazer política e como implementar políticas transformadoras. Ela tem maturidade democrática, para fazer o debate e depois conviver bem em uma festa, ou um encontro entre amigos em um restaurante. Ela respeita o diverso e critica quem não sabe ganhar, e critica também quem não sabe perder. Sei que para ela, quem gosta de política deve ter respeito, paciência para o convívio com o diferente, e separar a diversão, a amizade dos debates políticos profundos. Ela sabe manter-se de pé, e mantém seu astral, pois, sabe demonstrar alegria pois quer perseverar para alcançar objetivos maiores. Ela sabe que cada novo dia é um dia em busca do esclarecimento, das conquistas a favor de uma sociedade mais fraterna justa. Ela pratica o que acredita. Amanda não admite que lhe imponham decisões. Ela tem princípios. Na Conferência Municipal de Cultura tive a oportunidade de observar que votou com convicção, de forma independente, em propostas próprias, a favor de proposta sobre as quais acumulou em debate que desenvolveu com artistas, poetas, enfim, pessoas ligadas às artes. Infelizmente, Amanda sofreu um atentado em sua casa nessa semana. Um absurdo praticado por quem não tem tolerância política com o diverso. Gente autoritária, sem escrúpulos, que tem atuado de forma acintosa, desrespeitosa e intolerante. Essas pessoas jogaram bombas (garrafinha) em sua casa na madrugada de domingo. Uma situação pavorosa. Isso me fez lembrar os atentados a bomba dos anos 1970 e início dos anos 1980 realizados pelos grupos de extrema direita nas bancas de jornais em Belo Horizonte. Grupos esses, tais como o CCC ( comando de caça aos comunistas) que era um grupo escuso e perverso que atuava na calada da noite, assombrando gente inocente que queria ser feliz, ter amizades e que buscavam o retorno da democracia no Brasil. Essas pessoa do mal participavam também esquadrões da morte ligados à direita mais reacionária e antidemocrática que poderia haver na época. Caçavam pessoas na noite, aterrorizavam famílias, torturavam. Pura perversão e autoritarismo: covardia. Ficavam escondidos na ditadura, protegidos pela autorização tácita do estado autoritário. Infelizmente, essas práticas continuam aí, mesmo que renascidas naqueles que se dizem “jovens” e que abordam as pessoas achincalhando-as, falando por trás, ameaçando mulheres usando o próprio corpo, expondo adjetivos aos berros no meio da rua. Atuam jogando bombas, gritando, demonstrando total preconceito, autoritarismo, intolerância, além do um machismo exacerbado e covarde. Amanda não suporta a intolerância. Ela quer respeito. Quer viver a vida e que o Estado seja aquele que garanta seu direito de ter amigos que pensem diferente. Assim ela segue em frente e exige respeito democrático. Mas a vida demonstra que o autoritarismo se manifesta na calada da noite, nas armações de para que o ambiente político em Nova Lima seja transformado em um inferno, onde os corruptos e salafrários possam reinar, se divertir com a expulsão das pessoas de bem que querem realmente um mundo melhor. O objetivo dessas pessoas é afastar as pessoas de bem, queimando sua reputação, matracando e fofocando sobre suas vidas pessoais, opções políticas para que fiquem sujos como eles. Na vida, sempre gostei de estar perto de pessoas como Amanda. Ótima amiga. Essas pessoas respeitam o jogo democrático, compreendem que a política deve ser um ambiente disputado em nome do crescimento coletivo e da justiça social. Um ambiente de respeito nas disputas e às regras do jogo. Sem baixarias. Nesse ambiente não há espaço para agressões físicas ou morais, assédios, bullings ou o terror vergonhoso e autoritário de bombas jogadas em qualquer residência na madrugada. Avante, Amanda!!! Companheira de luta e alto astral. Vamos juntos combater esses filhos da ditadura!!! Abraços democráticos. João Santiago Presidente do Sindicato dos Economistas do Estado de Minas Gerais Filiado À CUT
Posted on: Fri, 22 Nov 2013 23:21:36 +0000

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