Antes de qualquer coisa, gostaria de lembrar que 2014 é ano de eleições para Deputados Estaduais e Federais, Governador e Presidente da República. Gostaria também de deixar bem claro aqui que sou favorável à onda de protestos em São Paulo e que repudio todo e qualquer ato de violência gratuita, bem como vandalismo, como cheguei a ver em alguns momentos. Com isso em mente, vamos ao que é abordado no artigo: O coronel da PM que era responsável pela operação (que, até onde se sabe, tinha o intuito de acompanhar as manifestações sem repressões ou violência, e também assegurar a integridade dos protestantes, jornalistas e transeuntes e, se necessário, conter eventuais vândalos) sabia o que iria acontecer e, indiretamente, tentou prevenir os manifestantes. Aparentemente as conversas iam bem e o coronel chegou até mesmo a parabenizar os manifestantes, entretanto estas não surtiram efeito, mas não por falta de diálogo pelo que pude perceber. O mesmo coronel saiu às pressas do local e logo em seguida o Choque chegou fodendo com a porra toda. Os abusos das forças policiais são nítidos (pra qualquer um que queira vê-los, relatos e evidências audiovisuais na internet não faltam, inclusive derivados de grandes veículos de comunicação) e não são novidade, principalmente quando a chamada "elite" da PM entra na equação. Agora eu pergunto: Quem tem poder para, em tão pouco tempo, mobilizar uma das ditas forças de elite da Polícia Militar do estado de São Paulo? De onde vem o real abuso em ações como estas? Vale lembrar, mais uma vez, que 2014 é ano de eleições.
Posted on: Fri, 14 Jun 2013 18:24:08 +0000
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