Apaixonado pela música sertaneja Confesso que sou muito - TopicsExpress



          

Apaixonado pela música sertaneja Confesso que sou muito crítico e seletivo com a música, não só o sertanejo, mas com todos os gêneros. Se desde sempre tiro o chapéu e aplaudo incansavelmente grandes artistas como Leandro & Leonardo, Bruno & Marrone, Eduardo Costa, Paula Fernandes e Daniel pelo grande talento e obra musical em suas respectivas carreiras, por outro lado, não aprecio em nada canções sem um grande conteúdo de outros artistas. E olha que não estou levando para o lado pessoal e falando de gosto musical, mas sim de qualidade. Cresci escutando sempre do bom e do melhor, e certamente por isso, eu seja tão criterioso com o universo musical. Fiquei mal acostumado em estar sempre cercado de grandes interpretações; pois quanto aos artistas veteranos, a maioria mantém firme a qualidade em seus trabalhos, o que é ótimo. O que não posso dizer que ocorre com a nova geração musical do país, pois salvo algumas exceções, a mesma teve e continua tendo a preocupação com a qualidade musical e em passar um conteúdo proveitoso, substituída gradativamente pelo desejo de fama, sucesso, focando cada vez mais no retorno comercial. Tonico & Tinoco, Cascatinha & Inhana, Matogrosso e Mathias, Tião Carreiro e Pardinho, Milionário & José Rico, João Mineiro & Marciano, Chitãozinho & Xororó, Leandro & Leonardo, foram criticados de modo intenso pela mídia em tempos que não se ouvia tanto o sertanejo, e injustamente, já que as suas músicas contém qualidade e carisma. Para um sertanejo vender mais de um milhão de cópias, demorou muito. Participar de um programa em rede nacional, ih, nem se fala. O preconceito começou a dar sinais de declínio na década de 80, com Chitãozinho & Xororó cantando "Fio de Cabelo", e ultrapassando um milhão de cópias vendidas com um único álbum. Entretanto, demoraram a repetir o êxito, o que não quer dizer que não tenham conquistado o espaço no show business. A grande vitória do country nacional Leandro & Leonardo foram os grandes responsáveis por quebrar de vez o preconceito para com o sertanejo, ao final da década de 90 lançaram "Entre tapas e beijos", e ultrapassaram um milhão de cópias com terceiro disco lançado que continha esse sucesso. Começaram a cantar em casas de shows onde até então só se apresentavam artistas da elite (MPB & rock) como o Canecão, no Rio de Janeiro. Lançaram uma série de álbuns elogiadíssimos, que sempre ultrapassavam um milhão de discos vendidos e continham hits no topo das paradas. Assim, abriram espaço para que outros artistas do gênero country romântico pudessem se destacar, como Zezé di Camargo & Luciano, Gian & Giovanni e Zezé di Camargo & Luciano. Juntamente com C & X e Z & L (dupla que surgiu anos depois de L & L alcançarem o estrelato), formaram o programa AMIGOS, sucesso absoluto. Era a verdadeira vitória do country nacional, o mar tinha virado sertão: o ritmo que predominava apenas em cidades pequenas e interioranas, tomou de conta das grandes cidades e capitais. Todos os artistas que surgiram depois de Leandro & Leonardo estavam de certo modo privilegiados, já que gravadoras, casas de shows, programas de TV e rádio estavam com as portas abertas como nunca. E hoje, posso dizer que a nova geração está com a faca e o queijo nas mãos. O apoio vem de todos os lados, mas hoje falta a qualidade musical que seus inspiradores tem de sobra. Cabe a cada um ter consciência na hora de selecionar o repertório e ter em mente que é possível sim, escolher canções que tenham uma letra coerente, um bom conteúdo e que caiam facilmente no gosto do público. As gerações anteriores, principalmente a da década de 90, encabeçada por Leandro & Leonardo, provaram que isto é possível. Agora é com vocês nova geração. Desejo sucesso a todos!
Posted on: Tue, 09 Jul 2013 23:42:33 +0000

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