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Apenas seis meses foi o suficiente para a população perceber a incompetência e a falta de compromisso do (des)governo do Coronel com a nossa Madalena. Depois de uma vitória contundente, com uma diferença de 2.295 votos, como ele próprio gosta de frisar, inclusive desfilando nas ruas da cidade com essa cifra estampada na placa do “carrão” alugado com recursos públicos, o Coronel vê, em pouco tempo, derreter como gelo a Sol à pino toda a sua legitimidade recebida das urnas. A insatisfação é geral. O desolamento dos madalenenses é contagiante, atingindo até aos mais otimistas. E, por um coro só, todos se perguntam: o que fazer? O que fazer para dar um rumo certo na administração do Prefeito Zarlul? O que fazer para que os prestadores de serviços recebam em dia seus pagamentos? O que fazer para ter mais seringas e medicamentos no Hospital? O que fazer para NÃO ter mais pagamentos exorbitantes com o Lixo e ônibus velho? Já os mais exaltados perguntam: o que fazer para tirar o Coronel da Prefeitura? Situação delicada esta vivenciada por todos nós, pois nunca se viu tanta insatisfação com um Prefeito em Madalena. E de difícil solução, até porque nunca a cidade vivenciou o trauma e o arrebento de se afastar um político do poder. Mas afinal o que fazer quando há quebra na confiança e alta desaprovação de um governante? Embalado pelas manifestações que sacudiu o país, um grupo de jovens foi às ruas de Madalena protestar por melhoria no governo e à Câmara de Vereadores pedir que os vereadores saiam da letargia que se encontram. Mas isto foi (é/será) suficiente para mudar a situação de Madalena? Creio que não! As soluções são poucas e difíceis de por em prática, sejamos francos. Um delas seria fazer um novo pacto com o Prefeito, a menos traumática, porém a mais difícil de realizar. A razão é bem simples: sem a revogação dos contratos “zilionários” assumidos com as empresas que levam todo nosso dinheiro, será inócua/paliativa qualquer medida política tomada pelo prefeito e seus “assessores”. A outra solução, mais conflituosa, seria os vereadores passassem a administrar a Prefeitura via Câmara, por meio de uma fiscalização rigorosa e uma análise minuciosa dos projetos do prefeito (e não era para ser a regra?). Também não acredito que seja possível. Primeiro, pela multiplicidade de interesses de cada vereador que se antagonizarão a cada embate. Segundo, pelas necessidades assistenciais que emergem diuturnamente dos políticos, como o executivo tem o cofre e o prefeito, as chaves, logo, logo novamente se seduzirão e seguirão os caprichos do prefeito. A solução mais radical e traumática é a cassação do Prefeito. Talvez a mais difícil e, sem dúvida, a mais eficaz! Com essa ruptura extrema e no afastamento total do Coronel, quiçá ainda se possa salvar Madalena da falência total para onde caminha. Quem até agora dúvida sobre o tamanho do desmando do governo Zarlul, procure então analisar as finanças da Prefeitura, procure também saber se é possível administrar os problemas de educação, saúde e assistenciais mandando todos os recursos para fora do Município. Somente em cinco contratos (lixo, assessorias, veículos, combustível e transporte escolar), o Coronel duplicou e quadruplicou os seus valores, em comparação com os realizados pelo ex-prefeito que comprometia 9% do orçamento, já o governo atual, 20%. Para continuar na exemplificação, dou-lhes mais 10 descalabros praticados pelo Coronel: (I) quatro meses de atraso no pagamento dos fornecedores e prestadores de serviço da Prefeitura; (ii) até agora a Secretária de Saúde só gastou 10 mil reais com medicamentos, enquanto já pagou 200 mil reais em assessorias; (iii) o Contrato do Lixo saltou de 300 mil/ano para 1,2 milhões/ano; (iv) pagou-se por dois meses 20 mil reais de aluguel por um ônibus velho; (v) não tem dinheiro para pagar a metade do 13º Salário dos servidores agora em julho; (vi) quem administra de fato é o Procurador Jurídico sem competência e extremamente arrogante; (vii) contratou 48 veículos, sendo 7 Hiluxs, no valor de R$ 1.600.000,00; (viii) pagou somente dois meses aos temporários; (ix) ameaça cobrar até 5 anos para trás com taxas abusivas de quem construiu na cidade; (x) disse que o ex-prefeito deixou um rombo de 5 milhões de reais, mas não provou nada até agora. Isto é apenas o que se pode inferir dos documentos encaminhados à Câmara Municipal e do portal do TCM, imagine tendo acesso a todos os documentos da Prefeitura, como extratos bancários e processos de licitação? Apesar de tudo isto, o Vice-Prefeito e os vereadores da situação, como esperado já que é a menos traumática, se contentaram com a primeira solução, isto é, contentaram-se com mais promessas do Prefeito, pois agora iria cumprir as promessas que prometeu cumprir. Mas o problema não é exatamente este: o Coronel até agora só promete e continua prometendo e não cumpre nada! Por outro lado, as “desculpas” dos desmandos de Madalena foram imputadas, também como esperado, à Presidenta Dilma, ao povo nas ruas, à seca, aos aposentados que compram nos municípios vizinhos, ao gerente do Banco do Brasil, menos ao Coronel com seus contratos “zilionários”. Ora, se o Prefeito quisesse, de fato, ajudar o comércio de Madalena já teria feito, pois nas compras “emergenciais”, que fez por três meses, poderiam ter sido realizadas com os comerciantes locais; mas não, o que fez o Coronel? Preferiu comprar em Fortaleza! Preferiu fazer contratos milionários com pessoas de fora do Município. Preferiu continuar prometendo e prometendo. Assim, meus amigos, ou povo de Madalena assume a cabeceira das mudanças e pressione os vereadores a tomar as medidas necessárias e eficazes para salvar os três anos e meio que faltam para a próxima eleição, ou caminharemos para um processo irreversível de estagnação, opressão e corrupção nunca dantes visto no município.
Posted on: Fri, 02 Aug 2013 12:53:02 +0000

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