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“Aquietai-vos , e sabei que eu sou Deus.” Sl 46.10a “No terceiro ano de Oséias, filho de Elá, rei de Israel, começou a reinar Ezequias, filho de Acaz, rei de Judá. Tinha vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar e reinou vinte e nove anos em Jerusalém; sua mãe se chamava Abi e era filha de Zacarias. Fez ele o que era reto perante o Senhor, segundo tudo o que fizera Davi, seu pai (figurado um jargão da época). Removeu os altos, quebrou as colunas e deitou abaixo o poste-ídolo; e fez em pedaços a serpente de bronze que Moisés fizera, porque até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso e lhe chamavam Neustã. - Era Neustã aquela serpente de bronze que Deus mandara forjar em pleno Sinai a fim de que todos os mordidos pelas víboras ardentes olhassem para ela, e fossem de imediatos curados. Infelizmente, conforme veremos a seguir, o que no passado fora bênção, no futuro far-se-ia maldição e tropeço. - Já à beira da morte, recorreram a Moisés que, após interceder pelos murmuradores, recebeu de Jeová a seguinte instrução: “Faze uma serpente ardente e põe-na sobre uma haste; e será que viverá todo mordido que olhar para ela” (Nm 21.8). - O que aconteceu a seguir marcaria para sempre o relato dos grandes feitos de Deus: “E Moisés fez uma serpente de metal e pô-la sobre uma haste; e era que, mordendo alguma serpente a alguém, olhava para a serpente de metal e ficava vivo” (Nm 21.9). - Mais tarde, o Senhor Jesus tomaria o episódio como símbolo de sua morte vicária: “E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.14-16). DE SÍMBOLO SAGRADO A OBJETO DE APOSTASIA - Os israelitas conservaram a serpente de bronze por mais de 700 anos. Nesse período, o símbolo fez-se ídolo, o ídolo tomou o lugar de Deus e acabou por induzir Israel à apostasia. A serpente, agora, era incensada como a deusa Neustã, cujo nome em hebraico significa ídolo de bronze. - Houve um homem, entretanto, que se dispôs a desafiar a tradição, e a restabelecer o culto de Jeová. Seria ele considerado o melhor rei de Judá de todos os tempos (2 Rs 18.5). Tão logo assumiu o trono “tirou os altos, e quebrou as estátuas, e deitou abaixo os bosques, e fez em pedaços a serpente de metal que Moisés fizera, porquanto até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso e lhe chamavam Neustã” (2 Rs 18.4). Confiou no Senhor, Deus de Israel, de maneira que depois dele não houve seu semelhante entre todos os reis de Judá, nem entre os que foram antes dele. Porque se apegou ao Senhor, não deixou de segui-lo e guardou os mandamentos que o Senhor ordenara a Moisés. Assim, foi o Senhor com ele; para onde quer que saía, lograva bom êxito; rebelou-se contra o rei da Assíria e não o serviu. Feriu ele os filisteus até Gaza e seus limites, desde as atalaias dos vigias até à cidade fortificada.” 2 Reis 18.1 – 8 Contexto histórico: Ezequias reinou de 716 a.C. até 687 a.C. Durante o reinado de seu pai, Acaz, no ano de 735 a.C. o rei da Síria, Rezim e o rei de Israel, Peca, subiram a Jerusalém para atacar o rei Acaz. Com medo do ataque, Acaz, envia uma mensagem ao rei Tiglate-Pileser, rei da Assíria, dizendo ser servo e filho do mesmo, solicitando ajuda para que ele se livre dos oponentes e como forma de agrado, enviou prata e ouro que se achavam na Casa do Senhor e nos tesouros da casa do rei. (2 Reis 16.5 – 9) De acordo com a passagem que lemos podemos tirar alguns tópicos: 1. Ezequias foi um rei determinado, destruiu os ídolos e não se submeteu a idolatria reinante naquela nação. (v.4) 2. Ele teve fé, confiou somente em Deus e rejeitou os caminhos de seu pai, Acaz. (v.5) 3. Foi um rei fiel e obediente ao Senhor. (v.6) 4. Ezequias foi um vitorioso em tudo que fazia. (v.7) E você deve estar se perguntando: E o “aquietai-vos”? Fica aonde? Pois bem, a nossa passagem não termina no versículo 8, nós o lemos apenas para conhecer a vida de Ezequias. Devido ao fato de a passagem ser muito extensa (capítulos 18 e 19) irei resumi-la. Nos versículos de 13 à 16, vemos que o rei da Assíria, Senaqueribe, invadiu as cidades fortificadas de Judá. O Rei Ezequias então envia uma carta ao rei da Assíria, dizendo que errou e pagaria o que fosse necessário. Para pagar o pedido, Ezequias recorre a um erro de seu pai, ele dá tudo que tem na casa do Senhor, inclusive queima os ombrais das portas do templo para retirar o ouro e dar ao rei Assírio. Nos versículos de 17 à 37, vemos que o rei da Assíria envia a Ezequias o seu general do exercíto (Tartã), o mordomo do palácio real (Raabe-Saris) e o fidalgo da posição mais alta depois do comandante do exército (Rabsaqué) para afrontar o rei de Judá. Quem os recebe é Eliaquim, Sebna e Joá e então, eles em alto e bom tom, no idioma local para que todos que ali estivessem entendessem, começam a afrontar o rei e seu exército. Perguntam quem eles acham que irá defende-los? O mísero faraó Egípcio? O Senhor Deus? E então eles começam a zombaria e afirmam que nada irá deter a fúria Assíria e se naquela nação houver homem que honre as calças, o rei Assírio ainda dará 2 mil cavalos para que eles lutem! Após o discurso Assírio, Ezequias e a sua liderança, rasgaram as vestes, cobriram-se de pano de saco, com grande temor e aflição, buscaram uma resposta em Isaías, o profeta. E eis que ele diz: “Isaías lhes disse: Dizei isto a vosso senhor (Ezequias): Assim diz o SENHOR: Não temas por causa das palavras que ouviste, com as quais os servos do rei da Assíria blasfemaram de mim. Eis que meterei nele um espírito, e ele, ao ouvir certo rumor, voltará para a sua terra; e nela eu o farei cair morto à espada.” (2 Reis 19.6 – 7) Nos versículos 8 à 19, de 2 Reis 19, novamente o rei da Assíria envia uma carta, afrontando o rei Ezequias e o Senhor. Reafirma que nada irá livrar Judá do seu fim, e que o Senhor não ouvirá Ezequias, assim como não o fez com outras nações. Ezequias tomado de medo, novamente se volta a Deus e ora, pedindo que Deus o ouça e livre o seu povo. Nos versículos de 20 à 34, o Senhor responde a oração de Ezequias através do profeta Isaías, filho de Amoz, e dá um relato a respeito do que o Senhor fala sobre o rei da Assíria. E nos versículos de 32 à 34 lemos: “Pelo que assim diz o Senhor acerca do rei da Assíria: Não entrará nesta cidade, nem lançará nela flecha alguma, não virá perante ela com escudo, nem há de levantar tranqueiras contra ela. Pelo caminho por onde vier, por esse voltará; mas, nesta cidade, não entrará, diz o Senhor. Porque eu defenderei esta cidade, para a livrar, por amor de mim e por amor de meu servo Davi.” (2 Reis 19.32 – 34) E eis o desfecho da guerra: “Então, naquela mesma noite, saiu o Anjo do Senhor e feriu, no arraial dos assírios, cento e oitenta e cinco mil; e, quando se levantaram os restantes pela manhã, eis que todos estes eram cadáveres. Retirou-se, pois, Senaqueribe, rei da Assíria, e se foi; voltou e ficou em Nínive. Sucedeu que, estando ele a adorar na casa de Nisroque, seu deus, Adrameleque e Sarezer, seus filhos, o feriram à espada; e fugiram para a terra de Ararate; e Esar-Hardom, seu filho, reinou em seu lugar.” (2 Reis 19.35 – 37) Fatos que merecem destaque: Vênus em transição e suas conseqüências. • O rato em algumas civilizações é tido como sagrado trazendo algumas pestilências. Vênus pode se atribuir a: - A uma Deusa (mitologia romana) - Um quadro de Bottinelli (O nascimento de Vênus) - Uma escultura da antiguidade (Vênus de Milo) - Um estado do Texas (Vênus – Flórida – E.U.A, onda está localizada a Estação Orbital da NASA. - Um time de futebol brasileiro do Estado do Pará (Vênus Atlético Clube). Mas, aqui trataremos da passagem transitória e do deslocamento orbital do planeta Vênus, e de como Deus pode se utilizar dos fenômenos da natureza para abençoar e livrar seus filhos em diversas situações adversas. Estudaremos algumas passagens a partir da 380ª passagem Vênus/Terra. Observaremos através da Cronologia Bíblica de Edward Reese (R) e Frank Klassen (K) – Bíblia Cronológica, Editora Vida ®. Não se tratando de astrologia, prática essa de consultar os Astros que é mais antiga que Abrãao; mais, teologicamente, cientificamente e sistematicamente pela a Escritura Sagrada. A astronomia é a Ciência que estudam os planetas, constelações e o sistema planetários em suas previsões climáticas. E nesse ponto específico a Astronomia não está observada pela grade da Heresiologia, e acompanhada pelos antropologistas, se tratando de fatos científicos que marcaram situações na civilização, decorrente da ação da natureza. O trânsito de Vênus é a passagem astronômica do planeta Vênus diante doSol, ocultando uma pequena parte do disco solar visto da Terra, um fenômeno que só é possível quando os três corpos celestres se encontram alinhados. Esta passagem é semelhante ao eclipse solar pela Lua. Os trânsitos de Vênus estão entre os fenômenos astronômicos previsíveis menos frequentes: ocorrem numa sequência que geralmente se repete a cada 243 anos, com pares de trânsitos espaçados de 8 anos, seguidos de longos intervalos de 121,5 e 105,5 anos. Esta periodicidade é reflexo do fato de que os períodos orbitais da Terra e Vênus mantêm ressonâncias próximas a 8:13 e 243:395. A gravidade dos próprios planetas, satélites e outros corpos massivos do sistema não permitem que os mesmos ocupem órbitas fixas, uma vez que exercem atração entre si, o que altera sua posição no espaço. Logo, seus parâmetros orbitais, ou seja, os valores que determinam sua órbita estão em baixa, mas contínua mudança. Um dos efeitos notáveis dessas alterações é a precessão do periélio na órbita dos corpos, isto é, o ponto mais próximo do Sol muda a cada revolução. Outros efeitos incluem a gradual alteração da excentricidade e da inclinação orbital dos objetos, bem como de sua obliqüidade, que é o ângulo entre o plano de rotação do planeta e a eclíptica. Na Terra, essas oscilações com períodos entre dezenove e cem mil anos sentem essa mudança e respondem diretamente aos ciclos de mudanças climáticas notáveis. Os corpos do Sistema Solar estão sujeitos à forças gravitacionais e, uma vez que não são objetos perfeitamente rígidos, suas formas e estruturas são alteradas com esse processo. A atração gravitacional entre um corpo e outro, especialmente os de grande massa, dá origem à força de maré, furacões, abalos sísmicos, maremotos e terremotos e o mais interessante são as mudanças climáticas, essas mudanças provocam uma mudança radical no habitual do reino animal em geral: As baleias mudam de oceanos, as aves mudam seus espaços e os animais terrestres procuram outros territórios, procurando por climas que provém da diferença de potencial gravitacional entre os pontos através do objeto. Além da intensidade de tal força, o grau de deformação dos corpos depende, ainda, de sua constituição interna. Outro fator que determina a forma dos objetos é sua rotação que, quanto mais rápida, maior o achatamento provocado sobre o corpo. Tal interação gravitacional desencadeia outros processos que resultam na evolução de um determinado sistema orbital, em geral planeta-satélite. Os jogos de forças gravitacionais levam à dissipação da energia do sistema, alterando, em longo prazo, a órbita do próprio satélite e a velocidade de rotação de ambos os corpos, dependem da proximidade atingida pelo planeta em transição entre um dia/prazo ou até 72hs essa a mais longa. Antigos observadores: indianos, gregos, egípcios, babilônios, maias e chineses conheciam Vênus e registraram os seus movimentos. Os gregos pensavam que as aparições noturna e matutina de Vênus se constituíam de dois objetos diferentes, Hesperus, a estrela da noite, e Phosphorus, a estrela da manhã. e credita-se a Pitágoras a compreensão de que ambos eram o mesmo planeta. Contudo, não há evidência de que qualquer dessas culturas sabia dos trânsitos. Em 1075 a.C, mais próximo de Reese (1141 a.C ?) aquilo que o judaísmo atribui ao “Anjo do Senhor” – segundo algumas fontes egípcias por Heródoto, Plínio, Josefo e Eusébio pelos rabinos judaicos. Uma migração de ratos, forçados pelo sistema climático afetando sua ordem natural, evacuaram-se do Sul de Israel ao Norte do Egito, morfologia do solo, o lençol freático ou a água subterrânea que pode aflorar e chegar a constituir-se em nascente de um rio ou lagoa. (Isaias 36:1-3) Senaqueribe invade a Judá, 704-713 a.C ? (nas versões mais utilizadas, chegando-se entre as datas de 700 a 1100 a.C ?, em concordância com a cronologia de Reese e Klassen). Estacionando todo o seu efetivo militar na extremidade do aqueduto superior, junto ao caminho do campo de lavadeiro. Obs.O aqueduto do tanque de Siloé, que foi cavado através da rocha sob a colina, numa extensão de 580 m, tendo em seu eixo (no meio do campo do lavadeiro em sentido diagonal), aproximadamente 5 m de altura com 80 cm na sua largura. (II Cr 32: 1-5) Quando Ezequias que Senaqueribe vinha, e que estava resolvido a pelejar contra Jerusalém, em acordo comum com seus príncipes, taparam dentro de Judá as fontes de águas cruzavam para fora da cidade, (Flávio Josefo) essas águas cruzavam o lavadeiro, que deixava um braço de água corrente na porta principal de Judá. • Como já havia predito o Senhor a Isaías, como lemos nos versículos 6 e 7, o Rei Assírio voltaria a sua terra depois de certo rumor (como o que aconteceu com a morte de 185 mil homens) e seria morto pela espada (como aconteceu, assassinado pelos seus próprios filhos). Segundo tradições egípcias transmitidas por Heródoto (ii 141), uma chusma (multidão) de ratos, provavelmente migrando para o Norte ? Obs: Os animais sempre migram para o sul, acompanhando os ventos climáticos, nessa situação eles estavam saindo em grande quantidade do deserto passando por Judá acompanhando os lençóis freáticos passando justamente onde o exército de Senaqueribe está arregimentado. Esses ratos teria comido durante a noite suas dispensas, as cordas de couro das suas armas (escudos e arcos), como também infectados pela “peste negra” (peste bubônica). AQUELES RATOS, foi surpreendentemente e sobrenaturalmente uma arma utilizada por Deus para livra seu servo Ezequias e toda Judá como “ O ANJO DO SENHOR”. (Outros exemplos: II Sm 24:15-17 ; I Sm 5:6 ; 6:6) Observando a interpretação tanto na sua exegese como sua semântica. • Como vimos a guerra foi ganha, mas não por Judá ou Ezequias e sim, pelo Senhor. Deus foi quem guerreou e não homens. E o que nós podemos tirar do texto? • Em primeiro lugar: “Aquietai-vos, e sabeis que eu sou Deus.” Sl46.10ª. • O Senhor a partir do momento em que reconhecemos que nada somos e nada podemos, Ele guerreia por nós. • Por mais difícil que seja a situação, o Senhor nos fala: “Aquietai-vos, e sabeis que eu sou Deus.” E é isso que Ele está nos falando hoje. A situação está difícil? As lutas vieram? Você não consegue ver uma luz no fim do túnel? “Aquietai-vos, e sabeis que eu sou Deus!” O Senhor vê a sua luta, vê a sua angústia, a sua dificuldade, o seu problema, ele sabe o quanto você precisa de um milagre e hoje Ele está te falando: “Aquietai-vos, e sabeis que eu sou Deus.” youtube/watch?v=r3RLmErp43k
Posted on: Mon, 19 Aug 2013 23:39:19 +0000

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