“Até o século XVIII, o que interessava nos índios era a - TopicsExpress



          

“Até o século XVIII, o que interessava nos índios era a mão-de-obra. No século XIX, é o solo indígena o alvo principal (fronteiras econômicas abertas), ou seja, viram empecilhos. Hoje, é o subsolo. Eles são vítimas do Estado e do Exército, não podendo ocupar áreas de fronteira”. (Prof. Flávio Gomes, UFRJ) Atualmente vemos que o indígena ainda não está inserido na sociedade, que o vê caricaturado, como verdadeiros “fósseis humanos”. Ele é supostamente incorporado, sendo primeiramente dizimado e depois tutelado pelo Estado. A imagem que temos é que os índios querem sempre mais terras, quer manter a sua cultura... O indígena busca a integração, mantendo sua identidade, sua territorialidade, quer os mesmos direitos sociais. Querem uma integração não só geográfica, mas cultural. O “Descobrimento” A partir desta frase podemos entender um pouco mais esse longo processo histórico. Com as Grandes Navegações vemos a chegada dos europeus na América. Vemos Cristóvão Colombo e, posteriormente, Cabral no Novo Mundo. O primeiro contato entre as duas humanidades foi extremamente cordial, embora ambos tenham se mostrado cautelosos, precavidos e inseguros. Na carta do escrivão da frota da Cabral, Pero Vaz de Caminha, vemos tais traços. Contudo, esse clima festivo iria desaparecer dando lugar aos choques que inevitavelmente iria surgir, em virtude dos interesses conflitantes do português recém-chegado e dos nativos. A chegada se deu na tarde de uma quarta-feira, dia 22 de abril de 1500. A esquadra deveria chegar à Ásia meridional, contornando a África. Ela afastou-se propositadamente de sua rota e naquele dia chegou ao litoral sul do atual estado da Bahia. A nova região recebe o nome de Ilha de Vera Cruz. Verificado que não se tratava de uma ilha, o local recebe o nome de Terra de Santa Cruz. Posteriormente, por causa do pau-brasil, vegetal bastante encontrado na região, a terra passa a se chamar Brasil. “A espada, a cruz e a fome iam dizimando a família selvagem”. (Pablo Neruda) Juberto de O. Santos é professor de História, bacharel e licenciado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, lecionando atualmente em cursos pré-vestibulares e preparatórios. Quaisquer dúvidas: [email protected]
Posted on: Mon, 07 Oct 2013 15:53:50 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015