Até onde tudo isso for verdade, concordo em alguns pontos, mas discordo com outros. Pela questão emergencial, concordo! Pela questão tapa-buraco, quebra-galho. Discordo! Não é novidade propostas desse tipo que resolvem por um tempo e quando percebemos já está na mesma merda novamente. O problema da saúde é a falta de médicos? Pelo visto também é! Mas porque então, os médicos evitam essa áreas? Pela minha humilde e "ignorante", não tão distante experiência, a falta de condições de trabalho e infra-estrutura! Contribuímos com um caralhão de impostos ano após ano. E pra onde vai essa grana!? Onde foi parar toda aquela grana arrecadada com a CPMF!? Quantos hospitais e equipamentos estão sucateados e esquecidos pelo País!? Apesar dos pontos que destaquei, leiam o artigo inteiro. “Se essa intenção fosse séria, o governo traria médicos preparados para ... atender casos de alta complexidade. Não há médicos pela metade..." ... a ideia do novo programa é que os profissionais de fora tenham permissão temporária de três anos para trabalhar apenas nos campos considerados de prioridade... ...limitar a área de atuação dos estrangeiros, evitando que migrem para postos mais atrativos e compitam com profissionais brasileiros. ...No ano de 2011, 536 médicos graduados no exterior se submeteram ao exame, e somente 65 (12%) foram aprovados. Em 2012, o resultado foi pior: de 884 médicos avaliados, 77 (8,7%) foram aprovados. “É diferente você levar um médico estrangeiro para atuar em um hospital da Inglaterra e outro para atuar aqui. Eles têm uma infraestrutura muito melhor que a do Brasil, muito mais equipamento, mais plano de carreira." “Sem uma carreira, os jovens médicos, ‘importados’ ou brasileiros, podem até aceitar o desafio de ir para zonas distantes, mas diante da falta de perspectiva irão abandonar os postos e buscar abrigo nas grandes cidades, acirrando o cenário de desigualdade na distribuição dos profissionais.” “Implantar uma carreira e valorizar a contratação de especialistas em medicina de família no setor público, em especial na estratégia de Saúde da Família; regular a formação de especialistas por meio da criação de vagas de residência médica, priorizar o investimento e oferecer condições de trabalho adequadas. Essa estratégia bem estruturada pode resolver de forma mais econômica e eficiente cerca de 90% dos problemas da população.” “Como médico, posso afirmar que a vinda de profissionais estrangeiros pode ‘ameaçar’ meu cargo, mas presenciando o dia a dia das pessoas que vivem em Santa Maria das Barreiras e não têm ninguém além de mim para socorrê-las, é um deslize se posicionar contra a vinda desses médicos. Erro é não ter ninguém para atender essa população.” via Gustavo Duarte
Posted on: Tue, 25 Jun 2013 04:38:27 +0000
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