Até quando teremos que amanhecer com notícias como a que - TopicsExpress



          

Até quando teremos que amanhecer com notícias como a que veiculou no sábado (17-08-13) nos órgãos de imprensa? A vida do jovem Andrei do Amarante dos Santos, de apenas 21 anos foi interrompida num acidente estúpido as margens de uma das Perimetrais de Passo Fundo. O excesso de confiança e o consequente excesso de velocidade empreendido pelo jovem motorista, certamente o levaram ao descontrole do veículo causando o "acidente", onde o mesmo teve sua VIDA interrompida num momento em que ele, certamente, o que mais desejava era viver intensamente. As estatísticas sobre acidentes de trânsito no Brasil apontam que mais da metade das vítimas dos acidentes ocorridos nas noites dos finais de semana são jovens entre 16 e 29 anos. Sendo assim, o que vitimou esse jovem não foi um “ACIDENTE”, foi uma morte anunciada. Infelizmente, enquanto continuarmos banalizando esses fatos, e medidas sérias para mudarmos a cultura do “Falso Herói” (onde somos formatados para entender que somos capazes de reagir a qualquer situação adversa no trânsito) não forem efetivamente adotadas, mortes como a do jovem Andrei, serão mortes anunciadas. A ocorrência leva a nós e principalmente a família a conviver com um fato que contraria a lei natural da VIDA, onde deveremos sepultar nossos pais, tios e avós e não nossos filhos. Tanto que para os pais não existe classificação para essa realidade. Se perdermos os pais somos órfãos, se perdermos o nosso cônjuge, somos viúvos e quando perdemos nossos filhos, somos o quê? Segundo Diza Gonzaga, que sofre dessa mazela e que é presidente da Fundação Thiago de Moraes Gonzaga, que desenvolve o Programa VIDA URGENTE, a dor da perda de um filho não diminui jamais. Ela será sempre intensa como no primeiro momento e o tempo apenas ensina a conviver com ela. Quem merece isso? Que a perda tão trágica da VIDA de jovens como o Thiago (1985) e como o Andrei (2013) não sejam em vão. Que possamos nós, os voluntários dessa causa, os gestores públicos e a sociedade como um todo, arregaçar as mangas, sairmos da inércia e erguermos nossos estandartes numa cruzada pela valorização e preservação da VIDA no trânsito e pelo fim de episódios tão tristes como esses. Simplesmente, porque eles são EVITÁVEIS.
Posted on: Mon, 19 Aug 2013 22:24:34 +0000

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