Auto de Fé de Barcelona Enviado em 9 de outubro de 2013 | - TopicsExpress



          

Auto de Fé de Barcelona Enviado em 9 de outubro de 2013 | Publicado por Rádio Boa Nova O Auto de Fé de Barcelona foi a queima, em praça pública, na cidade de Barcelona, Espanha, de 300 volumes de obras espíritas, que Kardec remetera ao livreiro Maurício Lachâtre, em 09 de outubro de 1861. Amílcar Del Chiaro Filho escreveu sobre o Auto de Fé no ano de 2001. “No dia 9 de outubro comemoramos o Auto de Fé de Barcelona. Não estranhem a palavra comemoramos, pois Allan Kardec afirmou que deveria ser um dia de festas para os espíritas, e que nunca fosse esquecido, porque a intolerância religiosa, querendo sufocar o Espiritismo, apenas destacou-o ante o mundo, pois, a inquisição, execrada pelos homens, dava mais um sinal da sua fraqueza, agitando a cauda da idade média, nos estertores da morte definitiva”. Amilcar continua dizendo; “Com certeza já não era admissível queimar homens, pois haveria muitos protestos, por isso, tentaram queimar ideias, sem saber que ideias e ideais não se queimam. Podem ser abafados, recalcados, engessados, mas ressurgem sempre. O Auto de Fé de Barcelona foi a consagração do Espiritismo. Literalmente o seu batismo de fogo. Mas a Espanha levantou-se como um só homem, para saber o que era essa doutrina que aterrorizava o clero. A comissão episcopal foi vaiada pelo povo, e assim que a guarda armada se retirou da praça do Quemadero, onde muitos mártires tiveram seus corpos incinerados no intuito de salvar as suas almas, o povo simples recolheu as cinzas dos livros e fragmentos que não foram consumidos pelas chamas, e levaram para as suas casas”. No texto Almicar Del Chiaro Filho segue dizendo; “Um exemplar de O Livro dos Espíritos, carbonizado pela metade, foi enviado a Allan Kardec, que o guardou como uma doce lembrança. A violência clerical e o servilismo do Estado, consagrou também o livreiro “Lachatre”, hoje justamente homenageado por espíritas brasileiros, que fundaram uma editora, que honra o Espiritismo, com o seu nome. Muitas outras perseguições viriam. Muitas lágrimas ainda seriam derramadas. É por isso que o movimento espírita tem que respirar liberdade, tem que ser compreensivo, mas não conivente, porque venceu a ditadura de Napoleão 3º – a força esmagadora da perseguição religiosa, o orgulho acadêmico das ciências, o esnobismo filosófico, para firmar-se como doutrina consoladora e iluminadora. Porém, do que tinham medo as igrejas, os acadêmicos, os políticos e os filósofos? Qual era o perigo representado pela Doutrina Espírita? Certamente é pelo fato de nos seus íntimos desgostos, nas tristezas, no desânimo, nas lágrimas abundantes que lavam as nossas faces, encontramos o consolo, a esperança e o lenço que enxuga o pranto. Talvez porque, quando somos desprezados, injuriados, maltratados, nos viram as costas e se negam a apertar nossa mão, encontramos no Espiritismo o apoio, a luz para a compreensão que nos dá coragem e fé. Com certeza, temem o Espiritismo, porque nos momentos em que o sofrimento se faz pesado e gememos ante o látego das dores superlativas, nele encontramos forças e superamos as adversidades. Incomoda, talvez, os que se julgam poderosos, o refúgio que encontramos quando a sorte nos faz megera e afundamos na pobreza, perdemos os bens materiais, a família, os amigos, mas encontramos guarida na compreensão desta Doutrina maravilhosa. Esta é a Doutrina da Caridade que salva, da fé racional, do intercâmbio com os que habitam o mundo dos espíritos, da iluminação pelo conhecimento, mas sobretudo tem que ser, e é, com certeza, a Doutrina do AMOR. Texto escrito por Amilcar Del Chiaro Filho em 2001 fonte
Posted on: Thu, 10 Oct 2013 08:28:15 +0000

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