Aí eu leio esta entrevista com o membro da banda de viking metal Tyr e eu preciso refletir: O sujeito é ateu e a temática de sua banda é as religiosidades nórdicas. Até aí tudo bem, porque religião é parte da cultura. Não existe apreensão de uma religião sem compreensão dos demais aspectos da cultura na qual está inserida. E cultura é algo que pertence a grupos, neste caso, grupo étnico. Logo, independente de sua crença, o sujeito tem a pertença sobre a cultura e mitologia em questão. tem muito mais direito sobre esta cultura do que os neo-paganismos que se apropriam dela. Só que em várias canções e até camisa da banda defende a conversão aos politeísmos nórdicos. mas na entrevista julga um crente desta fé como alguém tolo, infantil perda de tempo... e é aí que eu me pergunto: Qual é a desse cara? Se os fans dele são bôbos mas são os consumidores da arte dele, então a arte dele é bôba? É arte ou é produto para comercialização? ... Para completar, faz um video clip no qual cospe e queima uma cruz entre outras apologias à intolerância contra o cristianismo. (Lembrando que questionar e criticar tudo, inclusive religião, é saudável. Embora muitos criados no cristianismo tenham dificuldade em distinguir crítica de desrespeito e ofensa). E sobre quem cairá o estigma de intolerância religiosa? Sobre ele? Sobre os ateus? Ou sobre os politeísmos nórdicos e consumidores do produto? Quem quiser ler a entrevista e opinar, esteja a vontade. norsemyth.org/2013/11/interview-with-heri-joensen-of-tyr-part.html
Posted on: Thu, 21 Nov 2013 21:04:13 +0000
Trending Topics
Recently Viewed Topics
© 2015