BARBO - Segundo o budismo tântrico, quais são as nossas - TopicsExpress



          

BARBO - Segundo o budismo tântrico, quais são as nossas experiências nos derradeiros instantes da vida que agora vivemos? O Budismo explica que no momento da concepção a nossa consciência entra na matriz da mãe e toma como suporte a união das células masculina e feminina. Nos textos fala-se da essência branca do pai e da essência vermelha da mãe como os aspectos sutis dessas duas células que presidiram à nossa concepção e dizem que essas essências perduram durante toda a nossa vida. Por outro lado, tal como o mundo físico exterior, também o nosso corpo é formado pela interação dos cinco elementos ­– terra, água, fogo, ar e espaço. No momento de morrer estes cinco elementos dissolvem-se uns nos outros e cada etapa desse processo é acompanhada por certas sensações particulares. Por último, a consciência dissolve-se na vacuidade e é aquilo que consideramos como sendo a morte, o momento em que o espírito e o corpo se separam. Nesse momento as essências branca e vermelha de que falamos dissolvem-se no coração. No final de todas as dissoluções o moribundo tem a experiência direta da luz clara, uma luminosidade que foi descrita como uma “aurora imaculada num céu de Outono perfeitamente limpo”. Essa é a consciência fundamental, a base de todos os outros níveis de consciência e a única que está sempre presente em todas as fases do contínuo da existência. Mas a maior parte dos seres não reconhecem esta luminosidade, têm medo e perdem consciência, como se desmaiassem. Este estado de obscuridade dura cerca de três dias após os quais, pela força dos hábitos mentais, o defunto como que “renasce” num corpo mental. Este processo de restruturação da consciência marca o início do bardo da existência. Durante a primeira parte do período que decorre entre a morte e a próxima vida – cerca de quarenta e nove dias, em média – a forma desse corpo mental, bem como todas as alucinações experimentadas pelo defunto estão relacionadas com a vida que acabou de deixar. Na segunda parte, as suas experiências estarão sobretudo relacionadas com a futura existência. Durante este segundo período ele irá ter certos presságios indicando a natureza do seu próximo renascimento, o qual dependerá dos atos anteriores. A única permanência da vida humana é a impermanência - Padma Sherab
Posted on: Fri, 30 Aug 2013 02:55:49 +0000

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