Bakken e Eagle Ford, as promessas de petróleo da pedra de Xisto - TopicsExpress



          

Bakken e Eagle Ford, as promessas de petróleo da pedra de Xisto dos USA. A algum tempo, o PCI fez um cálculo de que os USA precisariam de 60 a 70 mil pontos de extração de petróleo e gás natural pela fratura hidráulica da pedra de Xisto, para atingirem as metas de produção que o governo anunciava. As dificuldades a serem enfrentadas são as de que, primeiramente se explora a fruta mais doce, ou seja, os poços mais lucrativos, pq são mais facilmente exploráveis e com maior teor de combustível fóssil na pedra de xisto. Depois é que se passa a explorar os poços menos lucrativos e menos produtivos. Com este número de 60 a 70 mil poços necessários, devemos ainda nos lembrar de que um poço de extração tem um tempo de vida de produção inferior à 1 ano, e, o custo ambiental é altíssimo e permanente. Em Bakken, em 2012, foram mapeados 12000 pontos de produção. Em 2013 este número subiu para 43 mil pontos de produção a serem explorados. Em Eagle Ford, de 10 mil pontos de produção, foram mapeados mais 10 mil, totalizando 20 mil. Maravilha! Independência Americana na produção de petróleo :D ! Errado!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Aí começam a aparecer os contras. A EIA (Agência Internacional de Energia) projeta o peak da pedra de xisto, para 2019 e início do declínio da produção. O mapeamento das entidades super otimistas, qd comparado com o mapeamento da EIA, tem um erro de 60% contra, de forma que geologistas independentes afirmam que o Peak da produção em Bakken será em 2017. Bakken poderia até adiar o peak para 2020, se explorassem pelo menos 3000 poços por ano, mas inevitavelmente, viria então, em 2020. Com a exploração dos pontos mais produtivos, primeiro, com o passar dos anos, seria necessário que se aumentasse o número de poços menos produtivos ano a ano, para se manter a produção, o que poderia até adiantar o peak de 2020 para 2019. Mas e depois? Depois resta o declínio e o prejuízo ambiental permanente e as regiões ao redor das áreas de explorações, completamente desvalorizadas, chamadas então de áreas de sacrifício! Será que vamos querer isto para o estado de Minas Gerais, também?
Posted on: Wed, 14 Aug 2013 13:20:04 +0000

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