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Benefícios da prática de exercícios resistidos para idosos Hoje, devido a vida estressante imposta pela vida moderna, grande parte da população já compreende a importância e os benefícios que a prática de uma atividade física regular, seja aeróbia ou resistida (musculação) traz para a promoção da saúde. É sabido também que devido aos avanços tecnológicos, a expectativa de vida da população não só brasileira vem aumentando gradativamente com o passar das décadas, incorrendo em um aumento no número de idosos em nossa sociedade. Para que esses idosos tenham uma vida melhor e mais saudável, retardando ao máximo os efeitos degenerativos causados pela idade avançada, somada a fatores tais como: má nutrição, tabagismo, poluição, stress, sedentarismo etc., profissionais da área da saúde atribuem como uma das soluções desses problemas, especialmente para a terceira idade, a prática regular de exercícios, contudo existe alguma resistência aos exercícios de caráter resistido. Segundo Mcardle (2003), o avanço da idade causa atrofia muscular devido ao deterioramento das unidades motoras. Também em idosos, essa baixa de massa muscular acaba por diminuir as força e potência musculares, impossibilitando assim a execução de atividades de vida diárias como caminhar, levantar-se da cadeira e subir escadas. Estudos realizados por Fleck e Kraemer (1999) comprovam que a potência e treinabilidade são de extrema importância para as capacidades físicas do indivíduo. O número de neurônios, a velocidade de reação, os reflexos, a agilidade e coordenação também diminuem, assim como a massa óssea, muitas vezes causadas pela osteoporose, e a estatura, devido ao estreitamento vertebral. O aumento de gordura se torna notório uma vez que idosos sedentários tendem a ingerir mais energia do que consomem, havendo assim um acúmulo maior de gordura corporal e diminuição da taxa metabólica (TMB). Para Guccione (2002), a principal causa de aumento de peso é a baixa dessa taxa metabólica e de atividade física aliadas à uma maior ingestão do que gasto de energia. idoso-musculacao-2Para melhorar o estilo de vida dos idosos aconselha-se um treinamento com exercícios resistidos, musculação, pois estes estimulam capacidades físicas como força quando se faz uso de cargas para levantar e estabilizar pesos, da flexibilidade, pois a execução dos movimentos corretamente exige uma amplitude articular grande e da coordenação já que existem repetições de exercícios que devem ser executadas lentamente e de forma gradual. Segundo Santarem (2004), a amplitude e lentidão dos movimentos acabam por estimular as terminações nervosas propioceptoras, responsáveis no equilíbrio, precisão de movimentos e consciência corporal. Assim como para qualquer praticante regular de exercícios resistidos, o recrutamento e aumento de fibras musculares acabam, também, por ajudar na estabilização da firmeza do corpo do idoso, seja no momento de andar ou de manter-se fixo, equilibrado em algum lugar por um determinado tempo, diminuindo assim os riscos de possíveis quedas e fraturas. Auxilia no controle de diabetes, da artrite, de doenças cardíacas e de problemas relacionados ao colesterol e hipertensão. Westcott e Baechle (2001) observaram um aumento de 1,09kg de massa muscular em idosos com idades entre 61 a 81 anos, submetidos a pratica de exercícios resistidos por 02 meses, com freqüência de 2 a 3 vezes por semana com 30 minutos cada sessão. Aliada a uma dieta balanceada e equilibrada, a prática de exercícios resistidos para idosos diminui o percentual de gordura corporal, uma vez que dela será retirada parte da energia necessária para a realização de tais treinamentos. Para idosos obesos uma importância maior deve ser dada aos grandes grupos musculares, uma vez que estes ajudam na manutenção do tecido magro. Além dos benefícios físicos supracitados, não podemos nos esquecer dos benefícios psicológicos que os exercícios resistidos trazem aos idosos, em especial quando trabalham em grupos, pois segundo Strawbridge (2002), idosos fisicamente ativos podem interagir mais e estabelecer relações com aqueles entram em contato durante a realização de uma atividade física. Um idoso fisicamente ativo pode manter-se constantemente participativo em sua comunidade aumentando suas relações sociais, sua auto-estima, diminuindo e/ou contribuindo para que ele não adquira ou se cure de possíveis transtornos psíquicos como depressão. Para tanto é indispensável que antes de iniciar qualquer ciclo de atividade física, nossos “jovens”0 façam uma consulta com médicos especializados que possam determinar as condições iniciais e acompanhar cada idoso desde o início de seus exercícios. Demais procedimentos como instrução, prescrição e monitoramento de cada idoso durante sua prática de exercício, deve ser realizada por profissionais capacitados de Educação Física. Para finalizar, destacamos que a atividade resistida não vai diminuir o tempo de envelhecimento das pessoas, porém, fará com que essas envelheçam com uma maior qualidade de vida. Nunca é tarde pra começar. Atividade Física e controle de peso corporal Publicado no dia 30/03/2010 com o(s) assunto(s) Atividade Física, Emagrecimento Sabe-se que a prática de exercícios esta diretamente relacionada com o controle de peso corporal, já que várias adaptações metabólicas ocorrem decorrentes da realização frequente da mesma em nível crônico ( treinamento). Estudos demonstram que a quantidade de ácidos graxos livres no plasma aumentam, consideravelmente em indivíduos treinados e consequentemente , o subtrato fica mais disponível para utilização como combustível durante e depois da realização do exercício. A grande questionamento gira em torno de qual o tipo, intensidade e volume de atividade física que é mais apropriado para obtenção de perda de peso. Em primeiro lugar é importante ressaltar as diferenças existentes entre grupos distintos: Sedentários, indivíduos ativos e atletas, já que as adaptações metabolicas entre os grupos apresentam diferenças gritantes, pois quanto mais condicionado o indivíduo esta, mais rapidamente ele adapta o seu organismo a potencializar a utilização de gordura como substrato energético. Outro fator importante é a intensidade imposta na realização do exercício pois um aumento gradativo da mesma impulsiona ao chamado conceito de “cruzamento”, pois a medida que a intensidade do exercício aumenta, há um aumento progressivo na contribuição de carboidratos e uma concomitante diminuição da gordura como fonte de substrato. Embora o conceito de cruzamento esteja bem estabelecido, existem linhas de pesquisas que defendem a idéia de que mesmo exercícios realizados sob alta intensidade e curta duração (intermitentes) podem contribuir para a perda de peso e utilização de gordura como fonte de substrato de forma semelhante aos exercícios de baixa intensidade. Embora a mobilização relativa de gordura seja menor em comparação ao exercício leve/moderado, a sua utilização em valores absolutos torna-se semelhante devido ao maior gasto calórico imposto por esse tipo de atividade. Além disso imediatamente após exercício, principalmente de alta intensidade, o metabolismo permanece elevado por vários minutos, de maneira que a captação de oxigênio mantem-se em níveis maiores que o basal durante esse período em decorrência da conversão do ácido lático, produzido durante o exercício, em glicose, bem como a restauração dos estoques de creatina fosfato (CP) no músculo esquelético e de oxigênio no sangue e nos tecidos. Além disso as frequências cardíaca e respiratória, temperatura corporal e determinados hormônios circulantes, permanecem elevados acima dos níveis de repouso vários minutos após o exercício requerendo dessa forma oxigênio adicional para estabelecimento dos seu estado basal, sugerindo que a gordura poderia ser o substrato que “pagaria a conta” para que isso ocorra. Esse termo foi determinado EPOC (excesso de consumo de oxigênio pós-exercício). Por outro lado, outras fontes não creditam ao EPOC esse gasto calórico aumentado, pois consideram que essa diferença no consumo calórico não é significativa a ponto de ser considerada como principal fator para tal aumento. Ao realizarmos alguns estudos em nosso laboratório constatamos que mesmo o exercício dito intermitente ou de alta intensidade provoca perda de peso, embora aspectos metabólicos como aumento na atividade de algumas enzimas chave para o metabolismo não tenha sido constatado, sugerindo que outras vias podem estar envolvidas em tal reação. Dessa maneira, durante o exercício prolongado, a oxidação de lipídios torna-se mais importante quando os estoques de carboidratos são depletados, considerando que o metabolismo de carboidratos torna-se quantitativamemte mais importante com o aumento do intensidade do exercício, considerando que carboidratos e lipídios são derivados dos estoques extra e intramuscular. Embora o tecido adiposo contenha a maior reserva de lipídios do nosso corpo, os ácidos graxos intramusculares e as inclusões lipídicas localizadas entre as miofibrilas tornam-se um importante substrato para contração muscular devido a sua maior disponibilidade durante a realização do exercício já que um dos efeitos causado pelo treinamento é o aumento na quantidade de ácidos graxos disponíveis na fibra muscular esquelética. Portanto, levando em consideração que muitas pessoas praticam atividade física buscando controlar o peso corporal, chegamos ao mesmo questionamento: Que tipo atividade física é melhor para a perda de peso? Mesmo com inúmeras controvérsias a respeito do assunto, estudos apontam que para a população como um todo, não existe um tipo de atividade melhor ou pior para a manutenção do peso corporal desde que essa atividade seja realizada com uma frequência que gire em torno de pelo menos 3 vezes a semana ,e que além disso ocorra um acompanhamento nutricional já que a partir de estudos torna-se evidente que um programa de atividades acompanhado de um controle na alimentação é muito mais eficiente do que o programa de atividade física per se, pois percentualmente a participação da dieta em relação ao exercício é muito maior no controle de peso corporal.
Posted on: Sat, 21 Sep 2013 19:58:51 +0000

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