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Blog Formação Notícias Orações Frases Artigos Todas as publicações Prev Play Next 1/5 Tecla Merlo 23 jun ESPIRITUALIDADE PAULINA – JESUS VERDADE Veja abaixo o texto estudado pelos Cooperadores de São Paulo, em 19/jun/2010. Leia e estude. Depois, deixe seu comentário. ENCONTRO COM OS COOPERADORES PAULINOS PARA O EVANGELHO 19/06/010 JESUS VERDADE – NA EXPERIÊNCIA CARISMÁTICA DE PE. ALBERIONE O que a palavra VERDADE evoca em meus pensamentos e sentimentos? (Exercício Pessoal) O que é verdade Verdade no pensamento da Igreja – Bento VI Jesus Verdade em Pe. Alberione Exercício orante sobre a Verdade. Verdade para os gregos: aletheia= não-oculto. Não-escondido. Aquilo que se manifesta aos olhos do corpo e do espírito. Verdade em latim: veritas, que se refere à precisão. Relaciona-se ao rigor e à exatidão de um relato, que se diz, com detalhes, com pormenores e com fidelidade. Verdade em hebraico: emunah e significa confiança. A verdade é uma crença com raiz na esperança e na confiança, relacionadas ao futuro. Sua forma mais elevada é a revelação divina e sua expressão mais perfeita é a profecia. (Pesquisa de Francisco Antonio Garcia, UEM) O conceito da “verdade” vem desafiando a humanidade por milhares de anos. Filósofos da antiga Grécia debatiam a natureza da verdade. Eles discutiam se ela era real e absoluta, ou relativa e ilusória. Suas dúvidas podem ter sido refletidas numa questão de Pilatos: “Que é a verdade?” (Jo 18,38). Hoje, a mesma pergunta surge continuamente em várias situações. É de vital importância que encontremos a resposta para esta pergunta na área de religião. O que é verdadeiro? Posso conhecer a verdade? 1. Pensamento da Igreja “Pela sua estreita ligação com a verdade, a caridade pode ser reconhecida como expressão autêntica de humanidade e como elemento de importância fundamental nas relações humanas, nomeadamente de natureza pública. - Só na verdade é que a caridade refulge e pode ser autenticamente vivida. - A verdade é luz que dá sentido e valor à caridade. Esta luz é simultaneamente a luz da razão e a da fé, através das quais a inteligência chega à verdade natural e sobrenatural da caridade… Sem verdade, a caridade cai no sentimentalismo. O amor torna-se um invólucro vazio, que se pode encher arbitrariamente. É o risco fatal do amor numa cultura sem verdade. Acaba prisioneiro das emoções e opiniões contingentes dos indivíduos. - A verdade liberta a caridade dos estrangulamentos das emoções - Na verdade, a caridade reflete a dimensão simultânea da fé pessoal e pública - Na verdade, a caridade reflete a fé no Deus bíblico, que é conjuntamente « Agápe » e « Lógos »: Caridade e Verdade. Amor e Palavra. (Encíclica Caritas in Veritate, Introdução, n. 3) e ainda: Porque repleta de verdade, a caridade pode ser compreendida pelo homem na sua riqueza de valores, partilhada e comunicada. Com efeito, a verdade é « lógos » que cria « diá-logos » e, conseqüentemente, comunicação e comunhão. A verdade, fazendo sair os homens das opiniões e sensações subjetivas, permite-lhes ultrapassar determinações culturais e históricas para se encontrarem na avaliação do valor e substância das coisas. A verdade abre e une as inteligências no lógos do amor: tal é o anúncio e o testemunho cristão da caridade. No atual contexto social e cultural, em que aparece generalizada a tendência de relativizar a verdade, viver a caridade na verdade leva a compreender que a adesão aos valores do cristianismo é um elemento útil e mesmo indispensável para a construção de uma boa sociedade e de um verdadeiro desenvolvimento integral da pessoa. Um cristianismo de caridade sem verdade pode ser facilmente confundido com uma reserva de bons sentimentos… (Encíclica Caritas in Veritate, Introdução, n. 4) Mas também exorta que a verdade deve ser proposta e testemunho, radicados na caridade: “… Todos os homens sentem o impulso interior para amar de maneira autêntica: amor e verdade nunca desaparecem de todo neles, porque são a vocação colocada por Deus no coração e na mente de cada homem. Jesus Cristo purifica e liberta das nossas carências humanas a busca do amor e da verdade e desvenda-nos, em plenitude, a iniciativa de amor e o projeto de vida verdadeira que Deus preparou para nós. Em Cristo, a caridade na verdade torna-se o Rosto da sua Pessoa… De fato, Ele mesmo é a Verdade (cf. Jo 14, 6).” (Caritas in Veritate, Parágrafo 1 – Introdução) Em Suma, Verdade na Caridade e Caridade na Verdade! Que não falte em nossas reflexões, orações e em nossas ações, nem verdade e nem caridade. Nem fé e nem razão! 2. Jesus Verdade – na experiência de Pe. Alberione “AMARÁS O SENHOR COM TODA A TUA MENTE” Oração a Jesus Mestre pg. 54 do livreto Cooperadores Paulinos para o Evangelho em Oração. PRINCÍPIOS 1) Jesus Cristo é Mestre Divino e o único Mestre; em primeiro lugar porque é a mesma verdade, essencial e eterna verdade: “Ego sum veritas”; é o Verbo que o Pai gera eternamente. 2) A pessoa humana tem sua nobreza, especialmente por sua inteligência; pela qual é imagem e semelhança de Deus. O maior serviço que se presta a Deus é com a mente e fazendo um sábio uso da mente para conhecer Deus e tudo o que está a serviço de Deus. 3) Os maiores méritos e os pecados mais graves acontecem na mente; ou pelo menos, nunca sem a mente. Aqui está o primeiro amor: “conhecer e crer”. 4) A primeira virtude é exercitada pela mente: “a fé”. Os primeiros quatro dons do Espírito Santo são dirigidos à mente: sabedoria, inteligência, ciência, conselho. A fé é como a primeira semente e dela se desenvolvem as outras virtudes; 5) Dos pensamentos vêm as palavras, os sentimentos, as ações. É a mente que guia, como o piloto conduz o avião e o motorista dirige o automóvel. PECADO As faculdades intelectuais e a capacidade de amar constituem a pessoa humana. É verdadeiro que a nossa inteligência é capaz de conhecer a verdade e que o trabalho paciente da mente, conquista as verdades sem o uso da revelação. O conhecimento de certo número de verdades fundamentais, de ordem natural. Mas, quantos enganos acontecem! O pecado rompeu a unidade: e agora existe uma grande confusão. A razão deveria governar o coração e fazer resplandecer de amor a razão. E a vontade, depois de removidos os obstáculos das paixões e fortificada pela razão, faria o bem: eis a unidade pensada por Deus para nossas faculdades naturais. A graça divina contribuiria para elevar admiravelmente esta unidade, de modo que a pessoa representasse a Unidade e Trindade de Deus; “feito à imagem e semelhança” dele: trino em suas faculdades (mente, sentimento, vontade) e uno em sua atividade interior e exterior. O pecado rompeu a unidade. Rompida a unidade, razão e coração empurram a vontade por caminhos opostos. A razão age por si mesma e o amor desordenado acende sua chama nos sentidos e consome o corpo. A vontade, sem a graça de Deus é arrastada para os sentidos e a pessoa busca satisfazer o que agrada a si mesma e não o que agrada a Deus e é bom para os outros. Eis as duas leis, da carne e do espírito, como diz o apóstolo Paulo: “não faço o bem que quero, e o mal que não quero, esse eu faço.” Redenção – Refazer a unidade de Cristo. Esta é a primeira parte da redenção. Jesus Cristo remiu a humanidade de inumeráveis erros e da ignorância, conseqüência do pecado original. Quem recusa a verdade constrói um edifício vacilante, sobre a areia; seus esforços, obras, ministérios e apostolado não sobreviverão por longo tempo. A pessoa fiel crê, não porque compreendeu com a razão, mas porque Deus disse. Pode, até mesmo, não entender nada do mistério que crê; mas o que importa? Deus o disse e isso é o suficiente. Para a mente, este é um modo de renunciar a si mesma para viver a Verdade em Deus. Essa é a vida nova superior ou sobrenatural que Pe. Alberione compreende, faz a experiência e comunica à Família Paulina. Saúde da vida espiritual: A finalidade da vida é preparar-nos para a integridade da vida terrena e para uma eternidade feliz. A vida eterna da pessoa inteira: mente vontade, coração, corpo. Se uma pessoa é sadia em cada membro, menos na cabeça, ou no coração, ou no sangue, não se pode dizer que é saudável. Nós nos preparamos e vivemos a salvação eterna quando toda nossa pessoa é saudável, na mente, na vontade e no coração. Significa pensar, sentir e agir na mesma direção. É o mesmo que agir por Cristo, em Cristo, com Cristo. Nossos primeiros pais, Adão e Eva, e nós, jamais teríamos voltado à unidade da vida e de nosso ser, se Deus em sua infinita misericórdia não nos tivesse dado o Caminho, Jesus Redentor da humanidade e de nossa humanidade. Em Jesus Cristo a pessoa pode ser recriada: na mente, crendo nele; na vontade, seguindo seus exemplos; no coração, por meio da graça merecida. Em primeiro lugar na mente como ensinou o Mestre Divino. “AMARÁS O SENHOR COM TODA A TUA MENTE” No Evangelho de São Marcos (12, 28-34) lê-se: “Um doutor da lei estava aí, e ouviu a discussão. Vendo que Jesus tinha respondido bem, aproximou-se dele e perguntou: ‘Qual é o primeiro de todos os mandamentos? ’ Jesus respondeu: ‘O primeiro mandamento é este: Ouça, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor! E ame ao Senhor seu Deus com todo o seu coração, com toda a sua alma, com todo o seu entendimento e com toda a sua força. O segundo mandamento é este: Ame ao seu próximo como a si mesmo. Não existe outro mandamento mais importante que esses dois.” O doutor da lei disse a Jesus: “Muito bem, Mestre! Como disseste, ele é, na verdade, o único Deus, e não existe outro além dele. E amá-lo de todo o coração, de toda a mente e com todo a força, e amar o próximo como a si mesmo, é melhor do que todos os holocaustos e do que todos os sacrifícios.” Jesus viu que o doutor da lei tinha respondido com inteligência, e disse: “Você não está longe do Reino de Deus.” E ninguém mais tinha coragem de fazer perguntas a Jesus. No Evangelho de São Mateus (22, 34-37) lê-se: “Os fariseus ouviram dizer que Jesus tinha feito os saduceus se calarem. Então eles se reuniram em grupo e um deles perguntou a Jesus para o tentar: “Mestre, qual é o maior mandamento da Lei” Jesus respondeu: “Ame ao Senhor seu Deus com todo o seu coração, com toda a sua alma, e com todo o seu entendimento”. No Evangelho de São Lucas (10, 25-28) lê-se: Um especialista em leis se levantou e, para tentar Jesus, perguntou: “Mestre, o que devo fazer para receber em herança a vida eterna?” Jesus lhe disse: O que é que está escrito na lei? Como você lê?” Ele então respondeu: “Ame o Senhor, seu Deus, com todo o seu coração, com toda a sua alma, com toda a sua força e com toda a sua mente; e ao próximo como a si mesmo.” E Jesus lhe disse: “Você respondeu certo. Faça isso e viverá!” Cada uma das três leituras compreende a ordem: “Amarás o Senhor com toda tua mente”. É fácil entender que a vida cristã deve estar enxertada em Jesus Cristo Caminho, Verdade e Vida. A mente enxertada na mente de Cristo; a vontade, na vontade de Cristo; o coração, no coração e Cristo. Dessa forma, no juízo final, a pessoa se encontrará semelhante à imagem de Cristo: “Conformes a imagem do Filho”. Portanto, em primeiro lugar, amar a Deus com toda a mente. “A Verdade vos Libertará (João 8,32) “A Verdade” Os humanos podem andar em dúvida e incerteza, mas Jesus é inequívoco. Ele fala sobre a verdade como algo exato e objetivo. Em outra parte ele nos fala que a verdade é a palavra de Deus revelada. Quando ele falou com seu Pai (João 17,17), ele disse: “tua palavra é a verdade”. Quando Jesus falou sobre a verdade, ele não estava falando sobre uma vaga abstração resultante de um intenso pensamento humano, meditação, lógica ou opinião subjetiva. Ele não definiu a verdade em termos subjetivos como algo que as pessoas escolheriam acreditar. Jesus definiu a verdade como um fato revelado e eterno! A palavra de Deus é verdadeira independentemente do fato de eu concordar com isso, aceitar ou rejeitar. “Conhecereis “ Jesus não mostra a “verdade” como um objetivo ilusório e inatingível. Ele diz: “Conhecereis a verdade”. Jesus ensinou que podemos e devemos conhecer a verdade. Podemos conhecer a verdade hoje do mesmo jeito que o povo de Beréia o fez no primeiro século. Eles procuraram por ela nas Escrituras (cf. At 17,11). Podemos distinguir o certo do errado. Paulo instruiu os Tessalonicenses: “Julgai todas as coisas e ficai com o que é bom; abstende-vos de toda forma de mal” (1 Ts 5,21-22). As pessoas que escreveram o Novo Testamento confidentemente declaram que é possível saber a verdade. Em Hb 10,26, o escritor fala das pessoas que tinham “recebido o pleno conhecimento da verdade”. João falou com pessoas que receberam este conhecimento da verdade (1 João 2:21). Paulo condenou aqueles que estão “sempre aprendendo mas que jamais podem chegar ao conhecimento da verdade” (2 Tm 3,7). Por que receberam tão severa crítica? Porque eles fracassaram em aprender a verdade, resistindo assim a palavra de Deus. Eles não compreenderam a verdade porque assim não a quiseram (cf. 2 Tm 3,8). “Vos Libertará” Isto pode nos fazer pensar. Pode até nos causar medo, essa responsabilidade dada por Deus de conhecermos a verdade. Para nos prevenir Jesus se adiantou em dizer que “A verdade vos libertará”. A liberdade é valorizada universalmente. Muitas pessoas sacrificam suas vidas com O esforço de assegurarem sua liberdade. Tão valiosa quanto a liberdade pessoal e política, é a liberdade que Jesus nos fala em João 8,32. Só que esta liberdade é até mais significativa porque a Verdade que é Jesus, cura as doenças de nossa vontade e a coloca em sintonia com a vontade de Deus. Deus, contudo, não nos força a sermos livres. Muitas pessoas rejeitam a liberdade que Deus oferece e permanecem presas em suas próprias vontades ou ao pecado que é uma vontade que não quer depender de Deus. Muitas pessoas consideram a verdade incerta, mas Deus claramente revelou a verdade para que nós possamos conhecê-la. Muitas pessoas acreditam que os sentimentos subjetivos, aqueles que julgamos serem corretos, são os mesmos que os salvarão, mas Deus uniu a salvação com a sua objetiva verdade – Jesus. Pe. Alberione se encantou com a Verdade que é Jesus e por isso chegou a dizer: Mestre, Tu tens palavras de vida eterna: Substitui a minha mente, os meus pensamentos pelos teus pensamentos; Ó Tu que iluminas todo homem e és a própria verdade. Eu não quero raciocinar a não ser como tu ensinas, nem julgar a não ser conforme os teus julgamentos, Verdade substancial doada a mim pelo Pai: “Vive em minha mente, ó Jesus verdade”. Exercício orante da Palavra Mc 12, 28-34; Mt 22, 34-37; Lc 10, 25-28 O que diz o texto O que o texto diz para mim O que o texto me faz dizer a Deus O que o texto deixou como luz nova para minha mente, meu coração e minha ação. Organização do texto: Ir. Josefa Soares dos Santos fsp - See more at: cooperadores.paulinas.org.br/index.php/formacao/espiritualidade-paulina-jesus-verdade/#sthash.Jw6J3KRN.dpuf
Posted on: Wed, 13 Nov 2013 13:34:09 +0000

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