Boniteza sem fim, gente. Canção III - Ode descontínua e remota - TopicsExpress



          

Boniteza sem fim, gente. Canção III - Ode descontínua e remota para flauta e oboé de Hilda Hilst A minha Casa é guardiã do meu corpo E protetora de todas minhas ardências. E transmuta em palavra Paixão e veemência E minha boca se faz fonte de prata Ainda que eu grite à Casa que só existo Para sorver a água da tua boca. A minha Casa, Dionísio, te lamenta E manda que eu te pergunte assim de frente: À uma mulher que canta ensolarada E que é sonora, múltipla, argonauta Por que recusas amor e permanência?
Posted on: Thu, 15 Aug 2013 00:57:51 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015