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CANDOMBLÉ É PARA PESSOAS INTELIGENTES !!!!!! CANDOMBLÉ É PARA QUEM ACREDITA E PARA QUEM TEM FÉ !!!!! MUITOS QUEREM SER DO CANDOMBLÉ ....MAS NEM TODOS SERVEM PARA SER DO CANDOMBLÉ !!!!!! ASÉ O Na África são cultuados manifestações espirituais chamadas de Orixás. Existem centenas de Orixás originais, cada um com suas qualidades especificas, e cada cidade ou nação possuía seus próprios orixás e suas próprias práticas religiosas. Apesar de algumas dessas deidades terem sido comuns entre as mais diversas nações, podemos citar como principais nações africanas a Ketu, Bantu e Jeje. Com o advento do trafico de escravos entre 1549 e 1888, foram trazidos ao Brasil uma quantidade imensa de negros da África para o trabalho escravo. Estes negros escravizados eram vendidos como simples ferramenta de trabalho para as lavouras, não importando se os mesmos eram Reis, Sacerdotes ou simples trabalhadores rurais em suas terras natais. Todos eram levados até o Brasil e a outros países como Uruguai, Argentina, Venezuela, e escravizado a força. Devido a isso uma grande parte da cultura, da língua, dos dialetos e do conhecimento do povo e dos sacerdotes veio para o Brasil e começou então a se desenvolver uma nova religião baseada nos cultos e ritos que eles tinham em sua terra natal adequada à sua nova realidade escrava, que viria a ser conhecida mais tarde pelo nome de CANDOMBLÉ. O Candomblé é uma religião monoteísta e embora alguns defendam que cultuem vários deuses, o deus único para a Nação Ketu é Olorum, para a Nação Bantu é Zambi e para a Nação Jeje é Mawu, tendo estes três características similares. Esta diferença existe pois se tratam de nações independentes na prática diária e em virtude do sincretismo existente no Brasil a maioria dos participantes considera como sendo o mesmo Deus da Igreja Católica. O Candomblé cultua entre todas as nações, cerca de cinquenta das centenas de deidades ainda cultuadas na África. Mas, na maioria dos terreiros das grandes cidades, são dezesseis as mais cultuadas. A lista de divindades das diferentes nações é grande, e muitos Orixás do Ketu podem ser "identificados" com os Voduns do Jejé e Inquices dos Bantu em suas características. A organização das religiões negras no Brasil deu-se bastante recentemente, no curso do século XIX, já que antes disso eles eram obrigados a seguir o catolicismo e guardavam suas práticas em segredo disfarçadas como festas de colheita e feriados santos. Como as últimas levas de africanos trazidos para o Novo Mundo durante o período final da escravidão (últimas décadas do século XIX) foram fixadas sobretudo nas cidades e em ocupações urbanas, os africanos desse período puderam viver no Brasil em maior contato uns com os outros, físico e socialmente, com maior mobilidade e de certo modo liberdade de movimentos, num processo de interação que não conheceram antes. Este fato propiciou condições sociais favoráveis para a sobrevivência de algumas religiões africanas, com a formação de grupos de culto organizados. Desde o início as religiões afro-brasileiras formaram-se em sincretismo com o catolicismo, e em grau menor com religiões indígenas. Em suas senzalas, os negros escondiam o ibá sob o pilão de arroz, único utensílio permitido nesta construção, e dançavam em volta dele louvando seus próprios deuses. O culto católico aos santos, numa dimensão popular politeísta, ajustou-se como uma luva ao culto dos panteões africanos. Como tinham permissão de rezar e pedir graças a estes santos, escavavam os altares e lá depositavam os ibás dos orixás, com as imagens católicas lhes servindo de alegoria, deixando os senhores de engenho felizes pela conversão dos negros que lhe serviam. Como não havia comunicação entre as senzalas, cada grupo adequava os santos da maneira que lhe parecia melhor, e isso hoje se reflete em algumas diferenças regionais de classificação (como São Jorge que no Nordeste é sincretizado com Oxossi e no Sudeste com Ogum). Até o final do século passado, tais religiões estavam consolidadas, mas continuavam a ser religiões étnicas dos grupos negros descendentes dos escravos. No início deste século, no Rio de janeiro, o contato do candomblé com o espiritismo kardecista trazido da França no final do século propiciou o surgimento de uma outra religião afro-brasileira: a umbanda, que tem sido reiteradamente identificada como sendo a religião brasileira por excelência, pois, nascida no Brasil, ela resulta do encontro de tradições africanas, espíritas e católicas. O candomblé, que até 20 ou 30 anos atrás era religião confinada sobretudo na Bahia e Pernambuco e outros locais em que se formara, caracterizando-se ainda uma religião exclusiva dos grupos negros descendentes de escravos, começou a mudar nos anos 60 e a partir de então a se espalhar por todos os lugares, oferecendo-se então como religião também voltada para segmentos da população de origem não-africana. Assim o candomblé deixou de ser uma religião exclusiva do segmento negro, passando a ser uma religião para todos. O termo candomblé designa vários ritos com diferentes ênfases culturais, aos quais os seguidores dão o nome de "nações" (Lima, 1984). Basicamente, as culturas africanas que foram as principais fontes culturais para as atuais "nações" de candomblé vieram da área cultural banto (onde hoje estão os países da Angola, Congo, Gabão, Zaire e Moçambique) e da região sudanesa do Golfo da Guiné, que contribuiu com os iorubás e os ewê-fons, que estavam nos atuais territórios da Nigéria e Benin. Mas estas origens na verdade se interpenetram tanto no Brasil como na origem africana.
Posted on: Tue, 25 Jun 2013 04:44:11 +0000

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