COMENTÁRIO MAIS IDIOTA DA TELEVISÃO,MOSTRA QUEM TEM RAZÃO SÃO - TopicsExpress



          

COMENTÁRIO MAIS IDIOTA DA TELEVISÃO,MOSTRA QUEM TEM RAZÃO SÃO OS CIENTISTA EM USAR OS ANIMAIS. Edição do dia 27/10/2013 27/10/2013 21h33 - Atualizado em 27/10/2013 21h34 Pesquisadores e ativistas debatem o uso de seres vivos em testes de medicamentos Fantástico conversou com entidades de defesa dos animais, com cientistas que usam cobaias e com pesquisadores que procuram alternativas, no Brasil e lá fora. Em São Paulo, a invasão do Instituto Royal, que usa cães da raça beagle em estudos científicos, fez o Brasil inteiro entrar no debate: é justo fazer pesquisas com bichos? O Fantástico conversou com as principais entidades de defesa dos animais, com cientistas que usam cobaias e com pesquisadores que procuram alternativas, no Brasil e lá fora. Animais em laboratório são criados em um ambiente supercontrolado. É um ambiente que é chamado de biotério pelos cientistas e pesquisadores. No laboratório mostrado na reportagem, o biotério é o ambiente de trabalho do coordenador do Concea, o Conselho Nacional de Controle dos Experimentos Animais, o doutor Marcelo Morales. Fantástico: Por que você usa ratos e outros laboratórios usam cães? “Medicamentos, primeiro a gente faz o teste em ratos e camundongos, para saber se aquela quantidade, aquela dose, não vai causar nenhum dano ao organismo do rato e do camundongo. Depois a gente faz, com segurança, chega ao animal de maior porte. Que pode ser o cão, nesse caso. Feito o teste com a dose com segurança no cão, se não houve nenhum dano ao organismo desse animal, nós chegamos aos seres humanos”, afirma o coordenador do Concea, Marcelo Morales. No Brasil, a lei que regulamenta o uso de animais em laboratórios tem apenas cinco anos. Ela diz que as cobaias não devem sofrer, obriga cientistas a manter um conselho de ética que analisa cada projeto e afirma que bichos só podem ser usados quando não há outra alternativa. O guardião dessas regras é o doutor Marcelo Morales. “A lei é muito clara, a lei é muito rígida e é uma das melhores leis no mundo”, destaca. “Estar de acordo com a lei não significa de forma alguma que esses animais não estejam sendo submetidos a procedimentos que não são éticos, que não são aceitáveis”, argumenta Vanice Teixeira. Vanice Teixeira está do outro lado. A advogada paulistana é presidente da União Internacional Protetora dos Animais (Upa). Ela defende a proibição total dos testes em animais. Fantástico: Vocês colocam em questão, a própria lei? Vanice: Sim, sim, com certeza. Os testes conferem uma falsa segurança. Você não pode extrapolar pra espécie humana aquele resultado que você obteve a partir de uma experiência com animal. Fantástico: Os cientistas dizem que sim. Vanice: Os cientistas são interessados em continuar a fazer pesquisas. A posição da brasileira é compartilhada pelo maior grupo internacional de defesa dos animais, o americano Peta - pessoas pelo tratamento ético dos animais. “Acabar com a experimentação animal não é apenas uma boa escolha moral, ela é uma boa escolha científica”, defende o diretor cientifico do Peta, Justin Goodman. E também pelo neurocientista e pesquisador canadense Philip Low: “É extremamente improvável que sejamos a única espécie com consciência. Existem tecnologias que permitem salvar vidas sem causar dor ou desrespeito aos animais. Se incomoda as pessoas, em vez de quebrar laboratórios, elas deveriam ter uma conversa no nível nacional, com as autoridades e os políticos que fazem as leis”. Num laboratório do interior paulista, pesquisadores já aplicam métodos alternativos. No local, eles usam pedaços de pele humana doados depois de cirurgias plásticas. Em cinco semanas, os cientistas conseguem reproduzir até a parte mais profunda da pele. Um tecido de origem humana usado para testar substâncias que vão virar cosméticos. Um teste de um produto feito num pedacinho de pele recriado em laboratório é tão seguro para dizer o que vai acontecer no dia que for usado em seres humanos quanto um teste em animais? “Ele é seguro até determinado ponto. Quando você aplica num ser humano ou num animal, você tem a interação do sistema imunológico, das células de defesa. È uma coisa que a gente ainda não consegue reproduzir in vitro”, responde o biólogo molecular Rodrigo Vieira Rodrigues. In vitro é como os cientistas chamam os processos biológicos que são feitos em laboratório, sem usar animais. Fantástico: Você concorda que os métodos que usam animais em laboratório não são perfeitos? Samuel Guerra Filho, bioquímico: Não são a resposta definitiva e melhor. Fantástico: E por que eles são usados? Samuel: Porque não temos alternativa hoje ou no curto prazo para substituir esses testes. “Tenho certeza que se a experimentação animal fosse proibida, eu não daria dois, três anos para eles descobrirem tecnologias substitutivas bem mais precisas, bem mais seguras pra humanidade”, observa Vanice. “O Brasil avançou muito no uso de animais em pesquisas nos últimos anos. Os Estados Unidos não devem ser vistos como o padrão a ser copiado. A Europa tem leis muito melhores para proteger animais e desenvolver alternativas”. Na Europa, o repórter Marcos Uchoa foi investigar o que diz a lei e quais são as alternativas disponíveis por lá. Na Europa, o apego a animais de estimação é enorme. Mas para a grande maioria das pessoas, nessa balança, pende a favor do uso de animais em pesquisas, quase que uma lista completa dos grandes avanços da medicina. As vacinas contra varíola, tétano e raiva, a insulina para tratar diabetes, a anestesia, o anticoagulante, a diálise, o marca-passo, os antibióticos, remédios contra pressão alta, poliomielite, hepatite, HIV e meningite, a quimioterapia. Técnicas, descobertas e remédios que, sem serem testados antes em animais, jamais poderiam ter existido. Mas se a ciência avança, a aversão a usar animais para pesquisas sem absoluta necessidade, também. Desde o começo do ano, é proibido vender cosméticos testados em animais. Antes disso, já há três décadas, a indústria corria atrás de alternativas. Em uma das maiores empresas do setor, um brasileiro é o responsável por grande parte desse trabalho de ponta. “Nós, como pesquisadores, temos que pensar sempre numa maneira proativa, pensando no futuro. A gente faz isso exatamente para poder ter um modelo in vitro, ou seja, um modelo que não depende de animais, para você poder produzir com eficiência e, acima de tudo, segurança, um produto cosmético para a população”, destaca o engenheiro químico Paulo André Nobrega. Segundo ele, o modelo funciona. Mas só para cosméticos. “Quando você pensa na indústria farmacêutica, você tem que ser muito mais cuidadoso. Você não está trabalhando com um órgão, você está trabalhando com todos”, diz. É por isso que a mesma Europa que proíbe testes em animais para produtos de beleza, obriga que eles sejam feitos no desenvolvimento de remédios. “Eu acho muito difícil hoje em dia você falar vai produzir um produto só do computador. Existe? Existe. Mas a prova de que funciona vai ser avaliado num modelo biológico”, completa. De volta ao Brasil, é bom lembrar que a discussão não atinge só os laboratórios. Ela pode interferir com o que acontece nas salas de operação. O cirurgião cardíaco Fábio Jatene, um dos mais respeitados do país, reconhece que a medicina avançou muito na redução de procedimentos feitos em animais. “Na época que eu treinei, há mais de 30 anos, praticamente tudo era feito em animais. Atualmente, isso reduziu muito. Se passou a utilizar bonecos, simuladores, modelos”, lembra Fábio Jatene. Ainda assim, restam alguns casos onde os animais são necessários. “Nós tivemos aqui no instituto o desenvolvimento de um coração artificial. Fizemos todos os testes na bancada. E ele se mostrou eficiente. Mas chegou um momento em que nós tínhamos que passar isso pra usar na pessoa. E nos pareceu de absoluto bom senso que nós precisássemos testar ele em algum modelo vivo, para ver a circulação do sangue, ver como o sangue se comportaria em relação à sua coagulação, ao processo inflamatório. E nós utilizamos em pessoas depois disso. E inclusive salvamos pessoas. Eu entendo que o que aconteceu vai abrir a possibilidade, criar a oportunidade, de nós aprofundarmos esse debate. Da necessidade, dos excessos. Eu acho que de modo geral o mundo inteiro está preocupado com isso. Não é só um problema brasileiro. É positivo. Se nós sairmos melhores desse episódio, foi bom o que aconteceu”, afirma o cirurgião. O Instituto Royal divulgou nota em que declara ter recuperado um dos cães da raça beagle retirados de seu laboratório por ativistas, na semana passada. Segundo o instituto, o beagle estava sendo oferecido por R$ 2.700 num site de compras na internet. A recuperação se deu por uma ordem judicial. O nome de quem tentava fazer a negociação não foi divulgado.
Posted on: Mon, 28 Oct 2013 13:36:52 +0000

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