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CONTINUAÇÃO...: Sabemos que o líder do MpD, Ulisses Correia e Silva, em declarações à imprensa no final de um encontro com o presidente Cabo-verdiano, tocou num ponto crucial, ao dizer que "não há outro caminho senão a intensificação do diálogo político e diplomático com as autoridades guineenses para que os dois cidadãos cabo-verdianos possam regressar brevemente ao país". É claro que as autoridades legítimas tanto de Cabo Verde, como de Angola e de Portugal apenas poderão dialogar com o governo deposto de Carlos Gomes Júnior. E como este não está no poder, não haverá diálogo possível com o que eles chamam de “poder instituído em Bissau”. Diz o Jornal “A semana”: Cabo Verde terá sérias dificuldades em resolver o conflito que o opõe à Guiné-Bissau pela via judicial. O problema, segundo um ex-Procurador da República, é que o poder instituído em Bissau está a agir à margem da lei em relação aos dois agentes da PN detidos inicialmente por suspeita de espionagem e, sendo assim, o canal apropriado a ser usado é o político-diplomático”. A opção Cabo-verdiana pela resolução do “conflito” por “canal político-diplomático”, não passa de uma clara tentativa de “trocar as voltas” ao “poder instituído em Bissau”. Senão – citando o mesmo jornal - vejamos: “Os dois policiais não passam neste momento de dois peões usados num perigoso jogo político. Ora, se Cabo Verde quer solucionar este caso depressa, como o Governo tem deixado entender, a via judicial não é a mais indicada, por ser demorada e estarmos perante uma força dominante que não respeita a sua própria lei. Passadas duas semanas sobre o incidente, o Ministério Público nem sequer conseguiu sustentar uma acusação contra eles e decidiu remeter o caso para o Tribunal Militar”, E acrescenta: “(…) considera uma perda de tempo envolver, neste momento, o Tribunal da CEDEAO neste processo. No entanto, o Palácio da Várzea deveria suscitar a enérgica intervenção de certos organismos internacionais, como a União Africana, a CPLP, a ONU e a própria Comunidade Económica da África Ocidental, perante a clara intenção do Governo de Transição da Guiné-Bissau de levar o caso às últimas consequências”. O mesmo jornal começou também com jogos baixos, esgrimindo argumentos de vitimização como: “Em qualquer país, esta acusação é grave. Repara que começaram a ser suspeitos de espionagem. Esta versão não colou, passaram a acusá-los de tráfico de droga. Depois disseram que, afinal, o crime eram falsas declarações; agora já são suspeitos de atentado à segurança do Estado da Guiné-Bissau. Isto tudo prova duas coisas: que Bissau anda às apalpadelas e que está empenhado em descarregar o seu ódio contra Cabo Verde sobre esses dois policiais”, etc., etc. E na desesperada tentativa de completar a mão sobre as falhas diplomáticas grosseiras, concluiu o jornal: “A missão dos policiais a Bissau já foi comprovada pelos Serviços de Emigração e Fronteiras, que disponibilizaram à sua congénere guineense os documentos sobre a condenação e o repatriamento da cidadã Enide Tavares para Guiné-Bissau, escoltada pelos dois policiais de segurança. Todos os comprovativos, inclusive os disponibilizados pela companhia Air Maroc indicando o número do assento atribuído no avião a Enide Tavares, foram repassados a Bissau. Mas, mesmo assim, as autoridades guineenses não parecem dar sinais de estar satisfeitas”. Opiniões discordantes:
Posted on: Tue, 30 Jul 2013 17:51:04 +0000

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