Cada coisa que inventam... Melhor manter o backup em dia... Faz - TopicsExpress



          

Cada coisa que inventam... Melhor manter o backup em dia... Faz tempo que um vírus de computador não preocupava tanta gente. Mas há um novo aí na praça, atacando máquinas que rodam Windows, que inaugura uma nova era. Foi batizado de CryptoLocker por empresas de segurança e ainda não há cura. Provavelmente jamais haverá cura para os computadores já infectados. O que haverá, nos próximos dias, são atualizações dos antivírus capazes de evitá-lo. CryptoLocker é ramsomware. Software que sequestra seus dados. Uma vez infectado o computador, o vírus criptografa todos seus arquivos. É criptografia pesada. Depois de trancafiar os dados, contata um servidor da nuvem e lá armazena uma chave, uma senha. É esta senha que permite reaver os documentos. Ele ameaça: o pobre dono do computador contaminado tem 72 horas para pagar US$ 300. Se o fizer, ganha a senha e pode reaver o que quase perdeu. Após o prazo, a senha é apagada para sempre. Aí, acabou. CryptoLocker não é o primeiro vírus a sequestrar os dados. Já desde o ano passado havia versões da mesma ideia passeando por aí. A diferença é que nenhum usava criptografia pesada. Dava para burlar e restaurar tudo sem a necessidade de pagamento. Agora, não. Ficou profissional. E o conceito, que provavelmente renderá um bom dinheiro, vai se alastrar. Como em todo sequestro, a recomendação dos especialistas é que não se pague nada. Quanto mais gente paga, maior o estímulo para que o vírus emplaque. A contaminação ocorre por meios tradicionais. Um e-mail que parece crível oferece um link, o usuário ingênuo, incauto ou distraído clica. Quem faz backup tem ao que recorrer. Mas não em todos os casos. CryptoLocker também trancafia o que estiver em discos ligados à rede. É preciso uma tecnologia um pouco mais sofisticada de backup. A ideia não é nova. Mas duas inovações recentes fazem o caldo de cultura em que a ideia brota com mais força. Uma é o encontro, na última década, entre o crime organizado internacional e hackers. Começou na Rússia, espalhou-se. A outra mudança é o surgimento de formas anônimas de pagamento. Dentre elas, a mais popular é a moeda bitcoin. A possibilidade de receber dinheiro virtual, que pode ser transformado em dólares ou euros ou o que for, ajuda quem deseja cobrar por um sequestro.
Posted on: Fri, 01 Nov 2013 16:43:40 +0000

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