Cansamos de ser a vidraça preferida do Estado e viramos a pedra de nossas vidas. O momento é de construir a unidade dos que dizem não! dos que não se calam com a boca de pimenta e não batem palmas pro discurso hipócrita da mÃdia. A violência não começou agora, A brutalidade sangrenta da história nos ensina a refletir sobre as perseguições e torturas dos que lutaram, a violência cÃnica dos grupos que se revezam no poder. O discurso pacifista da televisão é a tentativa desesperada de desvirtuar o efeito estrondante das manifestações populares nas ruas. A verdadeira violência do Estado, praticada todos os dias contra a população, se revela com a situação das escolas e dos hospitais públicos, das condições das ruas, da cidade abandonada e da triste qualidade de vida das pessoas. Radical é a fome! As necessárias transformações e mudanças que são construÃdas, não pedem licença ou negociam com o opressor. Cansamos de ser a vidraça preferida do Estado e viramos a pedra de nossas vidas. Rompemos o silêncio de nosso conformismo para lutar contra o gás que nos sufoca e impede de viver. A explosão maior que se ouve nas ruas não são das bombas ou das balas de borracha. O estrondo que ensurdece vem do peito e da garganta dos que ousam lutar, dos que gritam desesperadamente por uma grande mudança, dos que não ficaram de joelhos e levantaram para lutar. Se a tarifa não baixar, Porto velho vai parar!
Posted on: Fri, 28 Jun 2013 05:44:16 +0000
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