Caro Sebastião. Gostei muito de seu artigo de ontem, no CCO. - TopicsExpress



          

Caro Sebastião. Gostei muito de seu artigo de ontem, no CCO. A pergunta feita no final dele, sem desfaçatez quanto ao sentido da vida desde a porta de entrada até a da partida, bem como além dela, concita a todos a dar trela a uma liturgia da sensatez! A pararmos um pouco! Fugir do cotidiano com outro lume, para pensar fora do costume. Na extensa literatura, legado de muitos sábios pensadores, nossas bibliotecas mundo a fora, este assunto é tratado mas não assimilado com facilidade, dado a sutileza que embutem. Os motivos são muitos. Até a Biblia, por conveniência dos Papados, seu original está guardado a sete chaves, e suas cópias desvirtuadas por todos os conclaves são distribuídas ao povo crédulo, submisso é encantado desde o latim nas missas. Os livres pensadores que buscavam dar sentido a vida e poderem responder, com conhecimento de causa, a estas questões, foram perseguidos, como nas cruzadas, nas caças as bruxas e tudo mais! Perseguidos até a morte, religiosa e politicamente. Copérmico, os Maçons, os Templários, Zoroastro, Giordano Bruno, Socrates , Galileu eThomas Morus são exemplos que contemplo. Penso que mesmo se todo o povo da terra se reunisse num concílio, tendo o atual Papa Francisco como líder, no final, coletivamente falando, (exceto, portanto no individual) nada avançaria a respeito do que vem a ser o começo da vida pela porta de entrada ou então sobre o que nos espera após a porta de saída. É preciso se auto conhecer para principiar-se pensar além do mundo comum, ultrapassar a porta de saída, embrenhar-se no pensamento e vontade o bastante para entender o sentido da vida pelo menos até certo ponto, onde se delimita a fita, que mede os limites do entendimento! Assim como muitos, não pude fugir à regra que proíbe livrepensar. Mesmo vivendo numa época bastante longe da hoje, quase nada de transcendente evoluiu. Prova disso é meu artigo INTERMEDIOS AUTOBRIOGRÁFICOS - que para ser lido, basta digitar este nome no Goolgle - também fui criado acreditando que tudo que quisesse entender bastava perguntar às pessoas à minha volta. A partir de poucas perguntas, desde cedo, percebi que isso não funciona. Que para estas perguntas, não se obtém respostas de mão beijada. Só com a peleja e labuta "com as mãos calejadas" a gente se embrenha e adquire senha para se embrenhar nesta empreitada. Para tentar responder à sua pergunta (na minha ótica) no final do seu artigo, sem ser leviano, ha que se ter certa dose de conhecimento, para faze-lo com convicção! Para isso primeiro devem de ser compreendidas três questões transcendentes e cruciais quais sejam: Qual o único patrimônio do ser humano? O que vem a ser a verdade? O que significa a morte? Se a fizermos a transeuntes das grandes cidades ou então em Arcos mesmo, como responderiam? - São meus filhos! Responderiam à primeira pergunta. O único patrimônio do ser humano é a sua individualidade. O individuo, o eterno, o ser espiritual, único, absoluto, imagem e semelhante a Deus. São meus Pais, diriam outros. Minha casa, meu sítio e meu carro, diriam também. E assim por diante, todos iriam respondendo preso ao materialismo. Amarrados ao ter, no lugar do ser. E a verdade? Não responderiam nada de peso. Não entenderiam que ela é absoluta, que ela existe e pronto. Mas não é-nos dado concebê-la. Quem disser o contrário, ou está enganado ou tentando enganar. Por não ser conhecida é tudo aquilo que ainda não pode ser totalmente definido. O inflamado desejo de conhecê-la às vezes é que nos cega. E a morte? É mister que somente o pensar em espírito coloca à frente o que a pessoa sente a respeito dela, da sua própria janela. Quando desejosa de evoluir conscientemente, tanto antes como depois dela, a pessoa que reparar bem logo depois de entrar pela portar de entrada, como chegou, o estado em que encontra, tão logo possa, se conscientizar a seguir o mandamentos de Cristo, sem deixar que turvem seu caminho, dentro de pouco tempo seus temores sobre a mesma vão desaparecendo lentamente, até se deparar com a que parecia estar tão distante mas sempre esteve tão presente. Conclusão... à medida que mergulharmos na vastidão das águas profundas do oceano interior, emergimos de outro jeito, cada vez mais perfeito.. A vida da meia volta. Muda de rota, toma outro rumo. O valor transcendente se torna mais aparente. Mais e mais assertivo o ser faz escolha descente diante do transcendente! Deixa de ser demente e se torna mais proeminente. Assertivo e mais coerente aprende que mais a frente de pé à porta de saída, seu espírito sussurra a seu ouvido... de agora em diante sairá do voo raso... indo voar em alturas mais distantes das que conhecera antes.
Posted on: Mon, 12 Aug 2013 18:42:47 +0000

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