Caros Amigos, inicio a minha intervenção evocando o "Pai" da Ciência Política - Nicolau Maquievel... Maquievel é a condenação das " hipocrisias dos moralismos e dos legalismos" simultaneamente com o "amoralismo total", as grandezas e misérias do poder político, em suma, a baixeza moral dos que traduziram em falta de dignidade o pensamento daquele que teve a coragem de colocar a política no plano de uma filosofia de acção, independentemente dos ditames e da autoridade de qualquer poder constituído, religioso ou não".(...) Aliás... Mosei Ostrogorski denominava como plutocratas, os detentores do poder económico-financeiro, esses que continuam hoje a dominar a política nas suas dimensões nacional e transnacional na medida em que, actualmente como no século passado, os interesses económicos influenciam determinantemente as regras do jogo... Como é natural, inerente a esta relação que, directa e inderectamente se estabelece entre duas realidades, há que contar ainda com a presença de um terceiro elemento que com elas interage de uma forma directa e que com elas "caminha" lado a lado, aguardando a oportunidade para se fazer notar : A CORRUPÇÃO. (...) A corrupção, manifesta-se sobretudo, na forma e nos critérios a que obedece cada nomeação para cargos públicos, e também, na forma como os bens públicos são tratados pelos cidadãos em geral, e pelos políticos em particular. Na verdade, os bens públicos são de extrema importância, uma vez que, constituem um espólio precioso para o partido vencedor. Com base nisto os partidos podem não apenas usufruir das facilidades que a posse desses bens lhes proporciona como, ainda honrar dívidas que são contraídas em função de favores a que se haviam recorrido por forma a assegurar a sua vitória. (...) Além disso, permite pagar a todos os elementos da organização partidária vencedora os esforços, os sacrifícios e o trabalho realizado, mantendo-os, deste modo, fiéis e submetidos ao "PODER DA MÁQUINA". (...) Deste modo, perante a tese baseada na análise da realidade, Mosei Ostrogorski elencou algumas soluções... nomeadamente, a substituição dos critérios de acesso aos cargos públicos baseados no "CLIENTELISMO POLÍTICO", na classe social ou no nome da família, estes assumiam um peso significativo numa sociedade que, ao contrário daquilo que defendia em teoria, na prática estava repleta de preconceitos, por outros que passariam a valorizar as qualidades intrínsecas e postuladas a cada indivíduo, assim como os eu mérito no desempenho das funções e a sua conduta. a partir deste mote, estamos perante a supremacia da "MERITOCRACIA". Disse
Posted on: Thu, 26 Sep 2013 18:44:44 +0000