Coincidentemente, o "arrependimento" do governador e o - TopicsExpress



          

Coincidentemente, o "arrependimento" do governador e o "atendimento da voz das ruas" pela manutenção do Célio de Barros e do Júlio Delamare vieram após a negativa do Flamengo em assinar contrato de longo prazo com o "Consórcio", especialmente nos moldes vexatórios e acintosos do contrato com o Fluminense. O plano de negócios do "Consórcio" é inviável, se torna deficitário, sem sugar as entranhas do Flamengo. Para quem acha que o cancelamento da concessão seria uma vitória da população: se sair - provável mesmo que saia -, o estado do Rio fica com um monstrengo de manutenção caríssima nas mãos. Fica pior do que a situação anterior às obras. De início, por questões políticas, o estado subsidiaria os clubes. Depois, quando a poeira baixasse, os clubes voltariam a pagar aluguel pelo estádio, que será mais caro do que antes. Vão voltar a ter despesas - cada vez maiores - com serviços/pessoal nos dias de jogos e não poderão subir tanto o ingresso, que já é caro. Também não poderão diminuir, dadas as despesas. O público, como já vemos nos primeiros jogos, continuará pífio em média, como é há décadas, não por falta de estádios, mas por falta de poder de investimento dos clubes e calendário decente. O prejuízo com o cancelamento da concessão nesta altura é de todos, Estado, mercado, torcedores e clubes. Só há duas exceções: é bom, provisoriamente, para a imagem combalida do governador Sergio Cabral e para o "Consórcio".
Posted on: Fri, 02 Aug 2013 13:33:39 +0000

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