Coluna publicada na edição do último dia 28 de junho, no Jornal - TopicsExpress



          

Coluna publicada na edição do último dia 28 de junho, no Jornal de Hoje. Rememoro aqui o texto e reafirmo que o rascunho desenhado pelos adversários virou obra-prima nas mãos dos brasileiros. GPS do título A Espanha está na final contra o Brasil. Fato consumado. Às 19 horas do próximo domingo, o esperado confronto da Copa do Mundo de 2010 chegará com três anos de atraso, mas sob a expectativa de ver quem será melhor. A história brasileira e o peso ascendente da camisa canarinha ou a Fúria lenta do futebol espanhol que se descobriu nos últimos anos e tem deixado os adversários ansiosos quando se veem do lado oposto da chave. A ansiedade, diante de adversário de futebol vistoso, é comum. Muitos se sentiram assim, por diversas vezes, ao encarar o Brasil. Ainda sentem. A camisa não deixou de pesar. Mas, hoje, evoluíram, aprenderam a jogar, mais e melhor, especialmente contra o selecionado verde e amarelo que, inúmeras vezes, dependia de um ou poucos atletas para chegar à vitória. Mas o cenário é recorrente no futebol. Para todos. A Nigéria, contra a Espanha nesta Copa das Confederações, esboçou o desenho daquilo que seria suficiente para bater os espanhóis sem dó ou culpa. Faltou qualidade no ataque e na defesa. A essência das armas, contudo, estava ali. Grande na história e na equipe, a Itália fez da partida semifinal um apoio para transformar o rabisco nigeriano em um desenho vívido de como combater o tic-tac da equipe Roja. Marcou à frente, próximo, junto. Não deu espaço para respiração ou mesmo um pensamento sequer. Mais do que isso, não deu a bola aos espanhóis. Tocou, mimetizou o estilo de jogo do rival e aliou à forte marcação característica do futebol da Azzurra. Funcionou por 90 minutos: 0 a 0. Na prorrogação, faltaram pernas aos italianos que viram a qualidade técnica e o preparo físico do adversário se sobressair, mas a sorte e o goleiro Gianluigi Buffon não permitiram o desfecho trágico – não naquele momento. Nas penalidades, o equilíbrio de duas grandes seleções falou bem alto, mas o grito pela classificação veio pelo lado espanhol. O desfecho dramático, no entanto, provou que o selecionado furioso está longe de ser uma equipe imbatível. Ao Brasil, resta a arte final da obra coletiva iniciada algumas rodadas atrás. Um caminho desenhado fase a fase pelos adversários da equipe de Vicente Del Bosque. Mais história, mais camisa, maior torcida e o mapa rumo ao título está em mãos. Domingo, a imprevisibilidade será protagonista da partida, mas em dias de alta tecnologia, pode-se dizer que a Seleção Brasileira herdou um GPS para seguir rumo ao título da Copa das Confederações.
Posted on: Mon, 01 Jul 2013 14:34:07 +0000

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