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Contra cobrança Caminhoneiros prometem manifestação durante a semana De A Tribuna On-line A Rodovia Cônego Domênico Rangoni sentido Guarujá está bloqueada na manhã desta segunda-feira, mas a interdição da via não tem relação com os caminhoneiros autônomos que ameaçam parar as estradas da região. Os trabalhadores são contra a cobrança nas praças de pedágio pelos eixos suspensos dos veículos, que começou a vigorar à zero hora deste domingo. Segundo José Nilton Oliveira, o Doidão, presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Contêineres de Guarujá, a paralisação não será hoje (segunda-feira), mas ocorrerá no decorrer da semana. "(A manifestação vai ocorrer) se não derem resultado os contatos que faremos com o Governo do Estado, Codesp, Ministério Público e entidades de classe ligadas ao setor. A decisão é uma covardia do governo estadual. Uma paulada que elevará o custo dos fretes em pelo menos 100%”, adverte. Com a mudança na tarifa, a passagem de um caminhão com seis eixos, por exemplo, pela praça de pedágio da Via Anchieta rumo ao Porto de Santos, custará R$ 127,20. O valor cobrado nas cabines é de R$ 21,20 por eixo. O sindicalista afirma que a categoria está mobilizada e procura formas de protestar sem prejudicar os demais usuários das estradas. Como funciona a cobrança Desde domingo, caminhões que trafegam pelas rodovias do Estado de São Paulo são tarifados nas praças de pedágio também pelos eixos suspensos, por decisão da Agência Reguladora dos Transportes do Estado de São Paulo (Artesp). Na prática, o início da cobrança significa que a tarifa dos caminhões passa a ser calculada considerando todos os eixos que compõem os veículos, independente de estarem em contato com o pavimento ou não, assim como já acontece nas rodovias federais. Cabe às concessionárias adaptarem seus sistemas de cobrança e identificação de veículos para efetivar a cobrança. A cobrança do eixo suspenso já havia sido anunciada há um mês como uma das medidas adotadas para possibilitar o reajuste zero das tarifas de pedágio esse ano – contratualmente era previsto um aumento de 6,5% em todas as praças da malha estadual no dia 1º de julho. Os novos valores foram adiados devido às manifestações que bloquearam rodovias por mais de 24 horas. Segundo o Estado, a medida está alinhada a uma política de transporte público do governo estadual que tem como objetivo baixar os custos do transporte e torná-lo mais eficiente e mais seguro, ao reduzir as ocorrências de suspensão de eixo em movimento com o veículo carregado. A cobrança permite, ainda, uma concorrência mais justa entre os transportadores e reduz o desgaste do pavimento. De acordo com a Artesp, a adoção do novo método de cobrança também é necessária para a ampliação do Sistema Ponto a Ponto para os veículos comerciais e sua expansão para todo o Estado. O sistema, que permite o pagamento de pedágio por trecho percorrido, torna o modelo de cobrança mais justo. Segundo a agência, na SP 360 – primeira rodovia a receber o Ponto a Ponto, os usuários economizaram cerca de R$ 600 mil em um ano de utilização.
Posted on: Mon, 29 Jul 2013 13:24:09 +0000

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