Cuba denuncia na ONU hostilidade anticubana dos Estados Unidos - - TopicsExpress



          

Cuba denuncia na ONU hostilidade anticubana dos Estados Unidos - por Waldo Mendiluza Nações Unidas, 19 out. (Prensa Latina) - Cuba apresentou nesta semana ante a Assembleia Geral da ONU evidências de violações estadunidenses do Direito Internacional e a Carta da Organização com a política do bloqueio e a subversão através de transmissões radiais e televisivas. Em diferentes comissões da Assembleia em seu 68 período de sessões, a ilha expôs elementos que demonstram a vigência da hostilidade do governo norte-americano, mantida por mais de meio século. As dificuldades no acesso a medicamentos e equipes que salvam vidas e seu particular impacto nos meninos, foram denunciadas aqui, a poucos dias de que a Assembleia Geral volte a sentar a Washington no banco dos acusados por seu insistência em manter o cerco econômico, comercial e financeiro. Ao intervir na Terceira Comissão -que se ocupa de assuntos sociais e humanitários- a diplomata cubana Lisandra Astiasarán assinalou que estimados muito conservadores cifram em torno de 39 milhões de dólares os danos provocados ao setor da saúde no último ano pela medida unilateral, uma parte deles em hospitais que atendem crianças. Para citar só um caso, o Centro Cardíaco Pediátrico William Costumar, em Havana, enfrenta sérias dificuldades para adquirir oxido nítrico, gás fabricado por companhias estadunidenses e europeias, que se utiliza no tratamento às crianças com crises pulmonares e submetidas a transplante, advertiu. E ainda, informou sobre a carência de vários medicamentos antivirais requeridos por menores, como as companhias norte-americanas que os produzem não respondem as solicitações das empresas cubanas ou bem alegam que não podem comerciar com Cuba. São numerosos e lamentáveis os exemplos de que os jovens cubanos continuam sendo vítimas inocentes da absurda política do bloqueio, sentenciou. Astiasarán recordou que o próximo dia 29 de outubro a comunidade internacional terá uma vez mais a oportunidade de recusar na Assembleia Geral o cerco de Washington, ao se apresentar uma nova resolução sobre a necessidade de pôr fim a esta política, documento aprovado anualmente de maneira abrumadora desde 1992. Por sua vez, a delegada ante a Quarta Comissão da Assembleia, Lilianne Sánchez, chamou a atenção sobre o reiterado uso pelo governo dos Estados Unidos de transmissões ilegais de rádio e televisão para subverter a ordem na ilha e mudar seu sistema político e socioeconômico. O governo dos Estados Unidos continua aplicando uma política agressiva contra Cuba no âmbito radioeletrônico, apesar de ser abertamente violatória das normas do Direito Internacional e as normas e regulamentos da União Internacional de Telecomunicações, afirmou. Nos debates do grupo de trabalho que se encarrega de Política Especial e Descolonização, a diplomata denunciou que essas ações afetam o normal funcionamento dos serviços de radiocomunicações e produzem interferências. Segundo expôs, no fim de 2012 tinham-se transmitido semanalmente contra o país caribenho uma média de 2.074 horas de emissões subversivas, utilizando para isso ao redor de 34 frequências. Do mesmo modo, continuaram as transmissões de sinais de televisão, desde estações a bordo de aeronaves estadunidenses, no canal 13 (213 megahertz (MHz)) e canal 20 (509 MHz), bem como na frequência 94.7 MHz do serviço de radiodifusão por Frequência Modulada (FM). Com respeito ao ano em curso, disse que até 11 de maio se efetuaram transmissões que ocasionaram 70 dias de interferências em canais da televisão cubana e 64 dias no serviço de radiodifusão por FM; enquanto em junho empregaram-se 26 frequências, somando 1.900 horas semanais de agressões.
Posted on: Mon, 21 Oct 2013 17:27:01 +0000

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