Cuidado com os extremos Eles são caminhos para o engano Na semana passada fizemos alguns comentários sobre a diferença entre o falso e o verdadeiro reavivamento religioso. Gostaria, hoje, de apresentar mais pontos para pensar e raciocinar: Ligados aos grandes movimentos espirituais existem dois extremos que muitas vezes são confundidos como fatores de reavivamento, mas não passam de emoções falsas, que podem levar a um caminho errado: o formalismo e o fanatismo. 1- O formalismo se preocupa com a “casca”, quando se considera mais importante as manifestações externas e não ao interior da alma. Os fariseus, na época de Cristo, estavam mais interessados com rituais e regras de conduta sociocultural. Sem dar valor ao significado da guarda (santificação) do sábado, impuseram uma série de regras, muitas vezes absurdas, sem base bíblica. Quando Jesus não deu importância a essas regras, que eram falsas, uma “casca”, para serem vistas pelos outros, acusaram-No de desrespeitar o Sábado (Sabah). O ritual era tudo. O coração/motivo era nada. 2- O fanatismo tende a ir aos extremos e se concentra com aspectos secundários da religião. Paulo adverte a igreja cristã de sua época para que não fossem “como crianças”. “O propósito é que não sejamos mais como crianças levados de um lado para outro pelas ondas, nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina e pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro” (Efésios 4:14). Jesus foi mais enfático ao afirmar que “Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos Céus” (Mateus 7:21). Nesse contexto, milagres não são prova da verdade, nem de algo de origem divina. Mais tarde entraremos em detalhes...
Posted on: Sun, 25 Aug 2013 15:09:37 +0000
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