Curioso discurso da conveniência A história a gente faz, não - TopicsExpress



          

Curioso discurso da conveniência A história a gente faz, não fica dizendo que não permitiram. Maurílio. É curioso ver um dirigente sindical do SASP, que há dois mandatos sob a presidência do Daniel Amor ocupa o cargo de Diretor Financeiro e que, ao que consta, ainda está diretor (já que não pediu afastamento) apesar de sua ausência voluntária e desinteresse dos assuntos do sindicato, tentar vender a si próprio e a outros colegas, também diretores, como “oposição”, apregoando “renovação” e mudança. O discurso da “renovação”, de forte apelo, principalmente junto aos colegas mais jovens, não deve servir de desculpa para irresponsabilidade! Há que se ter coerência, sobretudo na construção de um trabalho sindical, pois “renovar” não é ausentar-se do sindicato e da responsabilidade de participar do processo decisório da entidade e querer fragmentar o SASP. Se formos considerar o tempo na direção no SASP, então, renovador sou eu que estou na minha primeira gestão do sindicato e encabeço a Chapa 2 “SASP - Espaço do Arquiteto e Urbanista”. Se batalhar por melhores condições trabalho, por respeito ao arquiteto e urbanista fazendo Acordos Coletivos, participando de manifestações em defesa dos profissionais e da profissão, procurar as Prefeituras para garantir mercado de trabalho para os recém-formados com a Assistência Técnica; se criar o Espaço Arquiteto para que os profissionais do interior tenham um local de encontro, de discussões de interesse da categoria, dos G.Ts e de trabalho, entre outras ações, é “ir na contramão da categoria” (como você sugere), realmente sua ausência do SASP te custou caro... você perdeu a visão... Lutar como lutaram alguns diretores do SASP para aprovação da Lei do CAU e depois, pela implantação e estruturação do CAU/SP, somente quem estava lá pode dizer. O atual presidente do SASP Daniel Amor estava lá, no dia 30 de Dezembro de 2010, véspera de ano novo, junto com outros guerreiros garantindo a assinatura da lei do CAU. Participar de toda a história de uma entidade não é obrigação de ninguém, mas procurar conhecê-la é, sim, obrigação de quem pretende comandar uma entidade com mais de 42 anos. Só quem nega a história, é que diz que o que está acontecendo é o processo eleitoral mais rico da história do SASP. A ética e a participação democrática são valores que sempre estiveram presentes entre os arquitetos, mesmo nas épocas mais difíceis. O SASP é respeitado por que sempre defendeu esses princípios e valores. Escolher e apoiar uma Comissão Eleitoral totalmente comprometida com uma única Chapa é defender um processo eleitoral sem transparência. Declarar o seu apoio à Comissão Eleitoral em não aceitar a inscrição da Chapa 2 – Espaço do Arquiteto e Urbanista é democrático? Procurar ridicularizar um Grupo de profissionais com história de vida dizendo inverdades é ético? Está havendo uma redução na discussão política, quando se alega que os membros da Chapa 2 querem se perpetuar no SASP. A sua ausência no sindicato e de alguns diretores que integram a Chapa 1, proporciona o desconhecimento das ações feitas pelo SASP, junto aos profissionais e a sociedade. Certamente, se estivessem presentes, saberiam que, por exemplo, não fosse por iniciativa do SASP provavelmente não teria ocorrido a 5ª Conferência Estadual das Cidades, recentemente realizada. Relembrando: no início deste ano, a partir de iniciativa do SASP, na pessoa do Daniel Amor, foi feito o chamamento público para a realização da 5ª Conferência. Foi na sede do SASP, na casa 14 da Vila dos Ingleses, onde foram realizadas as reuniões em que se discutiu, com outras entidades que se somaram no processo, os encaminhamentos que deveriam ser dados, naquela ocasião. Foi somente a partir dessa mobilização capitaneada pelo SASP que o Governo do Estado, no mês de fevereiro, decidiu assumir a realização da Conferência. Pelo reconhecimento da sua importância no processo, o SASP passou a integrar a Comissão Organizadora da Conferência, sendo indicados pelo Daniel Amor para compor essa Comissão, os colegas Marco Antonio e Denis Duck. Pergunte a eles. Isso é pouca coisa? Esse tema é irrelevante? Penso que não, principalmente porque aqueles que estavam envolvidos sabiam que um dos pontos dessa Conferência Estadual das Cidades, seria a possível criação do Conselho Estadual das Cidades, o que realmente aconteceu no dia 28/09/2013, que mesmo consultivo, terá um papel importante enquanto instrumento na formulação das políticas públicas no âmbito do Estado para as questões de desenvolvimento urbano, habitação, saneamento, mobilidade, entre outros. Novamente: isso é pouca coisa, para nós arquitetos e urbanistas que pensamos e construímos territórios e cidades? Penso que não. Se você Maurílio estivesse mais presente, poderia ter ajudado a desenvolver um importante trabalho no interior do Estado, pelo menos em Ribeirão Preto, onde a seu pedido, o SASP alugou um espaço há mais de dois anos atrás, para uma sede regional e que, pelo que me consta, realizou apenas o evento sindical de inauguração, e nada mais. Ao longo de todos esses anos não vi nenhuma proposta para apresentação do SASP aos profissionais da região em que se tivesse como meta fazer a discussão política da importância do sindicato para os profissionais ao mesmo tempo em que se fizesse uma ampla campanha de filiação e aproximação da entidade com os colegas da cidade e região. Foram dois mandatos seus (o segundo completando agora) e somente no início desse ano, por motivos eleitoreiros, é que houve uma ação de filiação desenvolvida a partir de Ribeirão Preto e Campinas. A pergunta que não quer calar é: nos anos anteriores, os colegas dessas cidades/regiões, não eram importantes? Isso é descaradamente oportunismo eleitoral! Acredito não ser essa a melhor forma de se construir um trabalho em uma entidade sindical. Agir dessa forma é desrespeitar os colegas e tratá-los, apenas, como massa de manobra, prática deplorável e atrasada. A não ser que a ideia seja a de ter, apenas, o “aparelho” na mão, mas distante dos profissionais, tal qual vem ocorrendo no CAU/SP. Foi justamente por não concordar com tal prática de aparelhamento e com o rumo que foi (e vem) sendo dado que rompemos com a direção do CAU/SP. Cabe ressaltar que parte da direção do CAU/SP é integrante da Comissão Eleitoral e da Chapa 1. Importante é, também, denunciar que esta direção do conselho profissional retalia politicamente aqueles que dela discordam, como fizeram comigo e com Paulo Afonso quando estávamos como diretores do CAU/SP, demitindo injustificadamente funcionários das nossas Diretorias. Não foi por esse CAU/SP que os Arquitetos e Urbanistas lutaram por mais de 50 anos. A defesa que você faz da Comissão Eleitoral só vem explicitar sua identificação com ela, numa proximidade perigosa para o processo. Esta comissão eleita apenas pelas pessoas ligadas à Chapa 1 é composta por 4 (quatro) membros, sendo um diretor do CAU/SP - João Carlos Correia, um conselheiro do CAU/SP - Renato Melhem e um funcionário do CAU/SP - José Rebello. Da mesma forma, compõem a Chapa 1 (apesar de não ficar claro no material de propaganda de vocês), o conselheiro titular do CAU/SP Victor Chinaglia, o conselheiro titular e diretor financeiro do CAU/SP Eder Silva (também diretor jurídico do SASP, ainda que ausente nos últimos anos da atividade no sindicato), o conselheiro titular e diretor administrativo do CAU/SP Gerson Farias, o conselheiro titular do CAU/SP Paulo André Cunha Ribeiro, você (Maurílio) conselheiro suplente do CAU/SP, Guilherme Carpintero, conselheiro suplente do CAU/SP. Há também os funcionários do CAU/SP, Débora Zamboni, Wagner Domingos, Carlos Alberto Baroza, André Rogério de Santana, Carlos Américo Kogl e Cláudio Coelho. Portanto, na composição da Chapa 1 há 6 conselheiros (4 titulares e 2 suplentes) e mais 6 funcionários do CAU/SP todos subordinados aos diretores financeiro e administrativo, perfazendo um total de 12 nomes diretamente ligados ao CAU/SP, quase um terço da chapa, além dos 3 membros da Comissão Eleitoral...! Ou seja, a conta está em 15 do CAU/SP diretamente envolvidos no processo eleitoral do SASP. Quase um golpe? Quase por que ainda não aconteceu... É compreensível, portanto, essa “sintonia” de interesses entre Comissão Eleitoral e Chapa 1. Há um ponto em que concordo contigo: de fato, foi devido à intervenção de conselheiros e funcionários da Chapa 1 que as assembleias dos dias 20 de junho e 25 de julho ocorreram nessas datas. Afinal, eram quintas-feiras, dias em que aconteceriam as plenárias do CAU/SP e os conselheiros estariam aqui em São Paulo com “tudo pago” pelo Conselho. Realmente, foi um trabalho muito bem feito. Tanto é, que vocês que estavam em maioria na assembleia elegeram uma Comissão Eleitoral identificada somente com vocês. Não quiseram a proporcionalidade. Não houve interesse, da parte de vocês, em compor uma comissão de consenso. O clima de comemoração ao final daquela assembleia já indicava que a comissão eleita não estaria comprometida com a imparcialidade que lhe caberia por princípio. Escolher e apoiar uma Comissão Eleitoral totalmente comprometida com uma única Chapa é defender um processo eleitoral sem transparência e contaminado desde a sua origem. Era previsível, portanto, que a Comissão lançaria mão de qualquer expediente, acima de sua competência, para nos barrar no processo, como aconteceu. Mas isso já está na esfera do judiciário e agora é aguardar. Quando falamos da tradição democrática do SASP, é que nós sempre respeitamos o direito da minoria estar representada proporcionalmente. Defendemos isso na Assembleia que elegeu os delegados para o ENSA e na eleição dos delegados para a Conferência Nacional das Cidades (e olha que lá estávamos em maioria). Você estava lá e vivenciou essas duas experiências. Quanto à contratação da empresa para executar o sistema de votação, eu como diretor do SASP, não vi até o momento o Relatório elaborado e assinado pela Comissão Eleitoral sobre a consulta que deveria ser feita a no mínimo 3 empresas, com a apresentação da justificativa para a escolha, ou seja, o “porque” da contratação dessa empresa com valor muito maior que o praticado aqui em São Paulo. Este documento de coleta de orçamentos deveria ter sido protocolado no SASP, pela Comissão Eleitoral para a publicação no site, conforme o Regimento Eleitoral aprovado. É no mínimo estranho e preocupa-me o fato de você, ausente, mas, ainda diretor financeiro do SASP, defender, como se estivesse no dia a dia do Sindicato (dizendo o que está acontecendo na entidade...) e achar normal a Comissão Eleitoral querer que o SASP contrate uma empresa do Rio Grande do Sul, por R$ 18.000,00 (dezoito mil reais), sendo que o orçamento apresentado pela empresa de São Paulo, a Sísmica que já realizou duas outras eleições do SASP é de cerca de R$ 990,00 (novecentos e noventa reais) e a empresa Maino, indicada do Rio de Janeiro, cerca de R$ 5.000,00 (cinco mil reais)!!! Não estou questionando a competência da Comissão Eleitoral em decidir, mas é no mínimo estranho... Será que no nosso “pequeno” Estado de São Paulo não tinha nenhuma empresa que atendesse e realizasse uma eleição pela internet? Isso é, no mínimo, muito estranho... Onde está o Relatório? Porque do não cumprimento do Regimento e do Termo de Referência? A empresa escolhida não tem nenhuma base em São Paulo, como determina o Termo de Referência! Como será feita a fiscalização do processo pelas Chapas? Teremos que mandar os fiscais para Rio Grande do Sul? É isso mesmo? Porque, especificamente, a escolha por essa empresa? A questão é a Comissão Eleitoral cumprir o Regimento Eleitoral no que tange a responsabilidade de fundamentar sua escolha, de forma clara e objetiva à luz do Termo de Referência por ela elaborado e publicado no site, principalmente porque quem estará pagando a conta não será ela, mas o SASP. Nós, diretores do SASP que temos responsabilidade e preocupação com a entidade, temos a obrigação de tratar esse assunto que já foi discutido na penúltima reunião de diretoria do SASP ocorrida em 26/08/2013, à qual, lamentavelmente, você mais uma vez, não estava presente. Questiono você, enquanto ainda diretor financeiro do SASP, se acha que o SASP tem que contratar essa empresa, em desacordo com o Termo de Referência e sem o Relatório que justifica o pedido de contratação, como manda o Regimento Eleitoral. É também, no mínimo estranho e surreal algumas afirmações suas sobre o SASP e as eleições. Se você estivesse presente no dia a dia do seu sindicato, saberia que o SASP está esperando que a Comissão Eleitoral formalize suas decisões (está no Regimento Eleitoral!!), inclusive assumindo as responsabilidades delas decorrentes, no que lhe couber. Vamos lembrar que estamos lidando com recursos que não são nossos. São dos profissionais e você, apesar de ausente, ainda é diretor financeiro do SASP e deveria se preocupar com isso, também. Por trás do discurso propagandístico da representação regional, o SASP tem grandes problemas com alguns diretores, sim! Simplesmente porque alguns abandonaram suas diretorias e são exatamente os que integram a Chapa1, e que tentam agora, se apresentar como “oposição” aos desavisados, numa velada intenção de dividir o SASP. Nós, da Chapa 2 SASP – Espaço do Arquiteto e Urbanista, somos frontalmente contra essa atitude, pois entendemos que não será fragmentando nossa entidade que conseguiremos manter as conquistas obtidas e lutar pela ampliação das mesmas. Dividir o SASP é trabalhar na contramão, do movimento sindical, pois “juntos somos fortes”!!! Colegas, a eleição do SASP extrapola os limites da entidade. Ela passa também pelas eleições do CAU no ano que vem, tanto em São Paulo como no âmbito federal, bem como das demais entidades de Arquitetos e Urbanistas. O que está em jogo, nesse processo, é a participação democrática e a ética na política. Alguns membros da Chapa 1 estão desenterrando práticas retrógradas de movimentos sindicais e partidários. Agora em nome da “renovação radical”, vale tudo, até ganhar sem que seja dado o direito da categoria escolher. Quero registrar minha satisfação e orgulho em estar participando da atual gestão do SASP, por todo o trabalho que vimos fazendo. Da mesma forma, é gratificante poder contar com colegas dos mais diferentes matizes, vivências profissionais e de várias gerações, nesse processo de construção coletiva que vem se dando em torno da nossa Chapa, a CHAPA 2 SASP – ESPAÇO DO ARQUITETO E URBANISTA. Conheça nossas propostas. Visite nosso blog saspchapadois.blogspot.br e veja quem apoia a Democracia! Pela democracia: NÓS QUEREMOS PARTICIPAR!!! Claudio Mazzetti Candidato a Presidente do SASP Chapa 2 - SASP – ESPAÇO DO ARQUITETO E URBANISTA
Posted on: Fri, 04 Oct 2013 21:33:29 +0000

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