Câmara Municipal de Gôiania é invadida durante - TopicsExpress



          

Câmara Municipal de Gôiania é invadida durante manifestação Cerca de 300 pessoas entre professores e funcionários administrativos da rede municipal fizeram parte da ocupaçãoCerca de 300 manifestantes invadiram na manhã desta terça-feira (8) o plenário da Câmara Municipal de Goiânia, com promessa de ocupação até esta quarta-feira (9). Professores e funcionários administrativos da rede municipal de ensino ocuparam as galerias durante uma votação de emenda de interesse da categoria. A ação fez que a sessão terminasse em correria de parlamentares e sequer fosse encerrada com os rigores legais.Eles decidiram forçar a entrada em reação contra uma manobra do presidente da Câmara, vereador Clécio Alves (PMDB), durante a votação de emendas a um projeto de lei de interesse da categoria, parcialmente em greve desde o dia 25 de setembro. A greve foi considerada ilegal pela desembargadora Beatriz Figueiredo, do Tribunal de Justiça de Goiás, em decisão liminar. Os manifestantes querem a aprovação do projeto de auxílio locomoção para todos os professores, no valor de R$ 319, sem escalonamento de valores. O prefeito Paulo Garcia (PT) enviou o projeto e articulou com a bancada governista para aprovar o escalonamento em três níveis (carga horária de 20 horas semanais com auxílio de R$ 133,30 mensais; 30 horas com R$ 200,00, e 40 horas com R$ 266,60). A emenda que estava sendo votada elevava os valores (R$ 213, 319 e R$ 425, respectivamente). Outra emenda estendia aos funcionários administrativos o auxílio locomoção. O acatamento das emendas chegou a ficar na frente da votação por 16 votos favoráveis contra 15 da base situacionista. Mas quando o placar empatou, o presidente, a quem cabia o desempate, deu alguns minutos para a chegada de outros dois vereadores da bancada governista, que inverteram o placar para 17 a 16, derrubando as emendas. Clécio chegou a anunciar o resultado. Revoltados, os professores então invadiram o plenário e os parlamentares dispersaram às pressas. A Guarda Municipal, que faz a segurança do Legislativo, entrou em ação para que os vereadores saíssem para gabinetes e para um corredor nos fundos do Plenário. Gás de pimenta foi disparado e pelo menos uma professora precisou de atendimento. O presidente Clécio Alves também saiu escoltado do Plenário seguindo para o gabinete da Presidência. Após a sessão ele negou a manobra e também disse que não deu ordens para uso de força. Como a sessão nem chegou a ser encerrada porque nenhum membro da Mesa Diretora voltou ao Plenário, ainda não se sabe se a votação teve legalidade.
Posted on: Wed, 09 Oct 2013 01:45:47 +0000

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