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DIA 20 DE JULHO - SÁBADO XV SEMANA DO TEMPO COMUM * (VERDE – OFÍCIO DO DIA) Antífona da entrada: Contemplarei, justificado, a vossa face; e serei saciado quando se manifestar a vossa glória (Sl 16,15). Oração do dia Ó Deus, que mostrais a luz da verdade aos que erram para retomarem o bom caminho, dai a todos os que professam a fé rejeitar o que não convém ao cristão e abraçar tudo o que é digno desse nome. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Leitura (Êxodo 12,37-42) Leitura do livro do Êxodo. 12 37 Os israelitas partiram de Ramsés para Socot, em número de seiscentos mil homens, aproximadamente, sem contar os meninos. 38 Além disso, acompanhava-os uma numerosa multidão, bem como rebanhos consideráveis de ovelhas e de bois. 39 Cozeram bolos ázimos da massa que levaram do Egito, pois esta não se tinha fermentado, porque tinham sido lançados fora do país e não puderam deter-se nem fazer provisões. 40 A permanência dos israelitas no Egito durara quatrocentos e trinta anos. 41 Exatamente no fim desses quatrocentos e trinta anos, todos os exércitos do Senhor saíram do Egito: 42 Foi uma noite de vigília para o Senhor, a fim de tirá-los do Egito: essa mesma noite é uma vigília a ser celebrada de geração em geração por todos os israelitas, em honra do Senhor. Palavra do Senhor. Salmo responsorial 135/136 Eterna é sua misericórdia. Demos graças ao Senhor, por que ele é bom: porque eterno é seu amor! De nós, seu povo humilhado, recordou-se: porque eterno é seu amor! De nossos inimigos libertou-nos: porque eterno é seu amor! Ele feriu os primogênitos do Egito porque eterno é seu amor! E tirou do meio deles Israel: porque eterno é seu amor! Com mão forte e com braço estendido: porque eterno é seu amor! Ele cortou o mar Vermelho em duas partes: porque eterno é o seu amor! Fez passar no meio dele Israel: porque eterno é o seu amor! E afogou o faraó com suas tropas: porque eterno é seu amor! Evangelho (Mateus 12,14-21) Aleluia, aleluia, aleluia. Em Cristo, Deus reconciliou consigo mesmo a humanidade; e a nós ele entregou esta reconciliação (2Cor 5,19). Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus. 12 14 Os fariseus saíram dali e deliberaram sobre os meios de matar Jesus. 15 Jesus soube disso e afastou-se daquele lugar. Uma grande multidão o seguiu, e ele curou todos os seus doentes. 16 Proibia-lhes formalmente falar disso, 17 para que se cumprisse o anunciado pelo profeta Isaías: 18 “Eis o meu servo a quem escolhi, meu bem-amado em quem minha alma pôs toda sua a afeição. Farei repousar sobre ele o meu Espírito e ele anunciará a justiça aos pagãos. 19 Ele não disputará, não elevará sua voz; ninguém ouvirá sua voz nas praças públicas. 20 Não quebrará o caniço rachado, nem apagará a mecha que ainda fumega, até que faça triunfar a justiça. 21 Em seu nome as nações pagãs porão sua esperança”. Palavra da Salvação. Comentário ao Evangelho NA MIRA DOS INIMIGOS Os contínuos "desrespeitos" à Lei, por parte de Jesus, só fazia crescer a aversão de seus inimigos por ele. Norteando-se pelo princípio da misericórdia, o Mestre não se importava de fazer o bem em dia de sábado. Por exemplo: curar a quem recorria a ele ou carecia de seu auxílio, mesmo sem ser solicitado, como foi o caso do homem de mão seca. Ele transmitia aos discípulos esta mesma mentalidade, ensinando-os a serem livres diante das tradições religiosas, quando se tratava de fazer o bem. O foco de desentendimento entre Jesus e os fariseus não consistia em minúcias da Lei, discutidas entre as escolas rabínicas da época. Girava em torno de questões mais radicais. As atitudes de Jesus chocavam-se com a Lei no seu conjunto, no modo como era entendida pelos fariseus fanáticos. Jesus não questionava o mandamento do repouso sabático. Somente recusava-se a aceitar o valor absoluto que lhe era dado. Por isso, entrava em desacordo com os seus inimigos. A situação ficou insustentável. Seus opositores reuniram-se em conselho, para decidir sobre a melhor maneira de eliminar o incomodo Jesus de Nazaré. O fato de ser visado por seus inimigos não foi um obstáculo sério para Jesus. Sua consciência de estar em comunhão com a vontade do Pai dava-lhe a segurança necessária para seguir em frente. Oração Pai, meu único desejo é estar em comunhão contigo, para que, como Jesus, eu saiba discernir, em cada circunstância, a melhor maneira de agir. (O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês) Sobre as oferendas Acolhei, ó Deus, as oferendas da vossa Igreja em oração e fazei crescer em santidade os fiéis que participam deste sacrifício. Por Cristo, nosso Senhor. Antífona da comunhão: Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele, diz o Senhor (Jo 6,56). Depois da comunhão Alimentados pela vossa eucaristia, nós vos pedimos, ó Deus, que cresça em nós a vossa salvação cada vez que celebramos este mistério. Por Cristo, nosso Senhor. MEMÓRIA FACULTATIVA SANTO APOLINÁRIO (VERMELHO – OFÍCIO DA MEMÓRIA) Oração do dia: Deus eterno e todo-poderoso, que destes a santo Apolinário a graça de lutar pela justiça até a morte, concedei-nos, por usa intercessão, suportar por vosso amor as adversidades e correr ao encontro de vós, que sois a nossa vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Sobre as oferendas: Ó Deus de bondade, derramai a vossa bênção sobre estas oferendas e confirmai-nos na fé que santo Apolinário testemunhou, derramando seu sangue. Por Cristo, nosso Senhor. Depois da comunhão: Refeitos por esta eucaristia, concedei-nos, ó Deus, que, imitando a constância de santo Apolinário, possamos merecer um dia o prêmio da nossa paciência. Por Cristo, nosso Senhor. Santo do Dia / Comemoração (SANTO APOLINÁRIO): O nome, o culto, e a glória de Santo Apolinário são legados que recebemos da história, e também da arte de Ravena, a capital do Império Bizantino no Ocidente, no período de meados do século I e século II. Lá, existem duas grandiosas igrejas dedicadas a santo Apolinário, ambas célebres na história da arte e do cristianismo. Na igreja nova de Santo Apolinário, no centro da cidade, encontramos o célebre mosaico representativo, mais extenso do que um quarteirão, com todos os mártires e as virgens. No destaque, encontra-se santo Apolinário. Na outra igreja, fora da cidade, está o outro esplendido mosaico, no qual, pela primeira vez, a figura de um santo, e não a de Cristo, ocupa o centro de uma composição, circundado por duas fileiras de ovelhas. Apolinário, o primeiro bispo de Ravena, segundo a tradição, teria sua origem no Oriente. A mando do próprio apóstolo Pedro, de quem foi discípulo, foi enviado para converter os pagãos nas terras ao norte do Império Romano. A sua obra de evangelização transcorreu num ambiente repleto de imensas dificuldades, fruto do ódio, do egoísmo, da incredibilidade que o cercavam, além do culto aos ídolos pagãos que teve de combater. A tal apostolado dedicou toda a sua vida. Embora representado no mosaico da cidade, sereno e tranqüilo, na realidade era um homem de vida dura, combativa e atuante. Apolinário sempre foi considerado um mártir. Mártir de um suplício muito longo, que foi todo o seu episcopado. Ele não viu o resultado de sua obra, que só se revelou após a sua morte. A população da nova capital do Império Romano tornou-se exclusivamente cristã, reforçando suas raízes no próprio culto de seu primeiro bispo, considerado por eles um exemplo de santidade. Dessa maneira se explica a grande devoção a ele, não somente em Ravena, mas em muitas outras localidades da Itália, da França e da Alemanha. Aliás, nessas regiões, foi amplamente difundida, devido os mosteiros beneditinos e camaldulenses que Apolinário ali fundara. Apolinário morreu como mártir da fé no dia 23 de julho, durante as primeiras perseguições impostas contra os cristãos. Entretanto não se encontrou nenhuma referência indicando o ano e a localidade. Suas relíquias, encontradas nas catacumbas, foram enviadas para a catedral de Santo Apolinário, em Ravena, na Itália. A tradicional festa de Santo Apolinário, Padroeiro de Ravena, em 23 de julho, foi mantida pela Igreja.
Posted on: Sat, 20 Jul 2013 15:55:27 +0000

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