Deturparam! Deturparam! Onde foi parar a nobreza dos corações? O ato de se unir a alguém virou consequência das promiscuidades mundana! Não se pode trocar alianças se antes não houver um filho no colo. Hoje, não se pode ter amor se não tiver conta gorda em banco ou pelo menos uns dois automóveis conceituados na garagem. O que a gente tem ao redor, meu Deus?! Pessoas vazias desacreditadas dos valores e que elegem a televisão como modelo familiar? Sim, temos. Onde encontram-se as crianças com olhos de gigantes que conduzem a esperança? Extintas, talvez. Estão exterminando o ato de sentir e o correto a se fazer é fechar-se. Ah, não! Como eu queria começar minhas responsabilidades em uma população que dá espaço aos sorrisos, aos abraços, aos cartões de aniversário... Eu não quero conviver apenas com os sonhos de padaria: Eu quero um lugar doce para enraizar meus conceitos e princípios. Mas, ora! Será possível? Preciso acreditar, não me deixe desacreditar, meu bom Senhor... Claro, há esperança! Eu vejo, eu vejo. Há tempo, há relógio contando, há música nos salões... Há vontade, há querer, há determinação, há algo de bom nem que seja lá no fundinho do baú esquecido e empoleirado, mas existe! Eu sei que tem e sinto. E é semente que brota, basta apenas... Plantar. — Laryssa Casvine
Posted on: Sat, 03 Aug 2013 01:54:43 +0000
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