Dia 13 - Finalmente visitei a Flandres - Bruges a cidade medieval, - TopicsExpress



          

Dia 13 - Finalmente visitei a Flandres - Bruges a cidade medieval, a cidade Veneza (não cheira a Veneza) um dos destinos mais populares da Bélgica. Depois de duas horas de comboio (a dormir colada ao vidro da janela), assim que comecei a caminhar pela cidade, já suspirava com o encanto dos seus canais pitorescos ladeados de belos edifícios em tijolo antigo. A cidade escapou completamente à industrialização mas vive do turismo o ano inteiro. Aqui encontramos os melhores cholocates belgas e os melhores rebuçados (com sabores produzidos de flores). Diz-se que a receita original da batata frita belga (que os belgas comem como nós mastigamos uma pastilha ou fumamos um cigarro) advém daqui. Não se vêm carros no centro histórico vê-se «charettes » de cavalos (cuidado para não pisar nada de desagradável), centenas de bicicletas e milhares de pessoas deliciados de mil e uma forma. Não existem cartazes ou edifícios altos e de facto o trânsito é rigorosamente bem regulado. Visitamos as principais atrações que se situam na alameda que marca a antiga muralha da cidade. Vale mesmo a pena visitar esta LINDA cidade! Cidade empredrada, património mundial da UNESCO, tornou-se das mais sofisticadas da Europa e um centro de comércio internacional famoso pelo seu luxo e exuberância. Muitos russos fazem aí as suas compras «sofisticadas». O comércio mais original que vi foi o «Stars (qualquer coisa em neerlandês) - hand maded (acho eu)»: oito meninas loirinhas, dos seus 6-9 anos, com mesas de pique-nique, bancos de diferentes «nacionalidades», na frente de um bela casa, vendendo pulseiras que umas estavam a fazer, correndo em meias à volta das missangas e tingindo o cabelo que várias cores, com uma técnica maravilhosa, bacia de água para molhar a parte a tingir do cabelo, enrolando nele papel crepe às cores, ao gosto delas. O resultado era impressionante, pois tinham mesmo o cabelo tingido e giro! Estou convencida que também este era um dos serviços que propunham, a pagar. Continuamos o nosso passeio e somam-se ruelas empredradas, pontes, diques, conduzindo-nos para o coração de Bruges. Não é fácil descrevê-la, tão rara que ela se torna. Quando achava que a vida em Liège e em Bruxelas era cara... nunca imaginei que aqui seria mais. O café custou-me 2,5€ (foto), tanto quanto o «gaufre» simples! Onde é que já se viu! (Sim, tive de confirmar se os «gaufres» eram melhores do que os anteriores, que vou provando em cada cidade que visito). Resisti ao chocolate, à massa pão de todos os sabores imagináveis, às batatas fritas...! Os meus colegas estão a virar belgas. Pelo menos uma vez por dia têm de comer «friet» (em neerlandês). A única coisa que é sempre ao mesmo preço é o da casa de banho, pago sempre 0,50€ para usá-las e lugares públicos (cafés, museus e estações de combóios)! Na viagem de regresso, não consegui dormir, apaixonei-me por um pequeno coreano, de 3 anos, que me foi ensinando italiano. Foi adotado por uma colega minha, que teve a valentia e a agilidade monetária de trazer toda a família com ela. Aliás, toda a sua família é um encanto, parecem nórdicos (loiros) muito simpáticos e simples. Têm três filhos, joguei UNO e ao «Click, clack BOOUM». Quando cheguei a Liège, não tinha dado pelo tempo a passar e tinham aumentado as minhas saudades da família, mas as Novas Tecnologias são formidáveis! O único problema é encontrar o meu filho disponível para falar comigo, pois tem estado a Viver Viana! Este diário de bordo no Facebook tem servido para diversos fins, aquele que à partida, eu achava principal, tornou-se menos emergente, deixar a família e os meus amigos descansados e contando-lhes a minha vida (quando, por hábito, só dou satisfações dela a um número muito reduzido de pessoas e não pelo Face, claro). Este diário tem sido a minha ligação à língua portuguesa. Falo e escrevo apenas em francês, não há intervalos de língua, até mesmo com os enfermeiros portugueses da residência de estudantes, para treinarem e se misturarem facilmente entre todos aqueles que depois de jantar vão dar umas gargalhadas para a rua comigo e para aprimorarem o domínio da língua. Este momento é uma forma de curtir a «saudade» e reviver a minha origem. Já falta pouco e acima de tudo: estou cá por mim, pelo prazer de apreender. Não quero carregar rótulos de mestre, quero sair da minha zona de conforto e saber o que se passa além paredes. Os diplomas são míseros papéis, o saber empírico é muito interessante quando o ponto de partida e de chegada é SABER e não PARECER. E quando digo que estou cá por mim, estou pela minha família também, pela nossa felicidade. Amanhã repouso merecido e confraternização com os meus 5 «Latinos» que já têm um lugarzinho (para sempre) no meu coração ;) São a minha família «liègeoise».
Posted on: Sun, 18 Aug 2013 00:20:13 +0000

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