“E aí, tenho medo de tudo acabar. A gente não tem nada, eu - TopicsExpress



          

“E aí, tenho medo de tudo acabar. A gente não tem nada, eu não tenho nada pra me segurar em você. Mas se eu te perder, corro o risco de me perder. E eu sentiria minha falta. E a sua, talvez. Nada em você é fixo, nada em você é estável. Mas ainda assim, mesmo não tendo nada, você me segura. Você é charmoso, mas é idiota. Você é durão, mas é fraco. Você não tem nada de admirável. Só a sua cara de pau e o seu senso idiota de humor. Que saco, Stubb. Eu sempre volto pra você, pra nós. E você erra, você tem medo e você é fraco. Você se nega, você não volta atrás. Você é orgulhoso, você é medroso. Sempre me aponta como se eu fosse covarde, mas você sempre fugiu de mim. De nós. Porque você sempre teve medo de precisar de alguém mais do que você precisa de você. Você sempre teve medo de depender de alguém, porque você sempre fica sem chão quando não tem ninguém. Porque você não sabe ser sozinho, mas também não sabe ser conjunto. Você não se transforma em plural, você só se transforma em poréns. E ainda assim, eu volto pra sua instabilidade. Mesmo sendo absolutamente instável, mesmo não sendo plural. Eu volto pro seu singular. E pra aquele nós que nem sequer existe.” — robin and stubb.
Posted on: Fri, 12 Jul 2013 01:29:33 +0000

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