E nós achando que eles eram mitos, ein, meninas? Aqueles - TopicsExpress



          

E nós achando que eles eram mitos, ein, meninas? Aqueles jornalistas que conversávamos sobre, hoje à tarde. Os que cantam de galo, se dizem revolucionários, apesar de ocuparem cargos dos veículos da mídia de grande porte e baixo escalão. Não param de discursar sobre a legitimidade da cobertura tradicional nos atos, criminalizando a ação dos manifestantes -- que, insistem, são vândalos (um tesão bizarro numa palavra bizarra), deslegitimando suas pautas, só porque os megalomaníacos jornais de onde eles vêm não as divulgam. O que querem mesmo, do alto de sua politização, é ditar o que é "manifestação de verdade" e "de mentira", "olha lá que badernistas", ainda que suas intenções não sejam -- dizem -- apoiar a repressão das polícias, do Estado. Principalmente agora que naturalizaram expressões como "excesso" e "truculência". Vocês acreditam, meninas? E esse tipo de coisa pulula na minha linha do tempo. Esses caras etiquetam mesmo, sabe? Sem sequer cogitar ouvir uma mísera alma que se põe na rua para apanhar de gente fardada. Ao mesmo tempo, eles também têm o dom de retirar etiquetas, e fazem isso muito bem, como quem quer deixar pelado, sem pena da dor que se sente com a depilação, menosprezando o valor das lutas que esses "à toa" carregam nas costas. Tá duro, viu? Mas ó que vou terminar com um recado pra eles, que, afinal, são gente como a gente, apesar das (in)diferenças: caros colegas jornalistas: somos obrigados a ler suas visões de mundo o tempo inteiro, elas nos cercam por todo lugar, são infalíveis. Vocês sempre ganham, tá bom? Agora, que tal vir pra rua pelo menos um pouco, ouvir as outras visões? O outro (ou o próximo, dependendo da sua convicção)? No fim do dia, num belo dia, cantaremos juntos, "sem mo-ra-lis-mo!!!". Amém.
Posted on: Thu, 18 Jul 2013 04:33:55 +0000

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