ESTA FICA À CONSIDERAÇÃO DO RANCHO DA BARRA CHEIA. (Não é caso único.) Aos cinco dias do mês de Março do ano de mil oito centos noventa e dois, nesta paroquial igreja de São Lourenço d´ Alhos Vedros, concelho da Moita Patriarcado de Lisboa, na minha presença com- pareceram os nubentes João Gomes e Rosa de Almeida os quais sei serem os próprios, com todos os papéis d’ estilo correntes, e sem impedimento algum canónico ou civil para o casamento: ele solteiro, trabalhador, de trinta anos d’ idade, na- tural e batizado na freguesia de São Pedro de Palmela, concelho de Setúbal, e morador na Barra Cheia, lugar da freguesia de São Lourenço d’ Alhos Vedros; filho le- gítimo de José Gomes e de Maria de Miranda, sendo este natural da freguesia e concelho da Moita, e aquele da freguesia de Cadima: ela solteira d’ ocupação doméstica, de vinte e oito anos de idade, natural e batizada na dita freguesia da Moita, e moradora na Barra Cheia da fregue- sia de São Pedro de Palmela, filha legítima de António Francisco já falecido, e de Isabel d’ Al meida, sendo esta natural da freguesia de Tocha, concelho de Cantanhede, diocese de Coimbra, e aquele natural da dita freguesia da Moita os quais nubentes se receberam por marido e mulher e os uni em matrimónio, proce- dendo em todo este acto conforme o rito da San- ta Madre Igreja Católica Apostólica Roma- na. Foram testemunhas presentes Elias Domin- gues, casado, trabalhador, morador no sobredito lugar da Barra Cheia desta freguesia, e António Francisco, solteiro, trabalhador, morador na Bar- racheia, lugar da freguesia de São Pedro de Pal- mela, os quais todos sei serem os próprios. E para constar lavrei em duplicado este acento que depois de ser lido e conferido perante os con- jugues e testemunhas, comigo não assinaram por não saberem escrever. Era ut supra. O Pároco encomendado, Afonso da Victoria Lobo.
Posted on: Tue, 08 Oct 2013 22:13:03 +0000
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