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Edição do Alerta Total – alertatotal.net Leia também o site Fique Alerta – fiquealerta.net Por Jorge Serrão – [email protected] A popularidade real de Dilma Rousseff só chega hoje a 20%. Nem Lula pode salvá-la, já que o índice dele também desabou dos 83% de “quase unanimidade”, quando deixou o governo, para os atuais 39 a 41% de rejeição. Pior que eles só o ex-Presidente e imortal senador José Sarney (com 92% de desaprovação), Renan Calheiros e Henrique Alves (presidentes do Senado e da Câmara, ambos rejeitados por 89%. Esses números, de uma pesquisa feita para consumo interno de empresários e políticos, inviabilizam as intenções reeleitorais de Dilma. Também não recomendam uma aventura sobre uma volta de Lula ao Palácio do Planalto – nem porque ele não queira, mas porque sua saúde não permite a dureza de uma campanha presidencial. E a numerologia do desgaste também demonstra a bronca do cidadão-eleitor-contribuinte com os principais líderes políticos do País. O movimento popular nas ruas, em protestos contra tudo e contra todos, desgastou a imagem de quem ocupa os podres poderes republicanos. Só duas figuras – uma política com ambições claramente eleitorais e outra aparentemente sem tal vontade – escapam do hiper desgaste: Marina Silva e Joaquim Barbosa. Até Aécio Neves, por ser senador, ostenta hoje quase 50% de rejeição – conforme o mesmo levantamento reservado que ratificou o inferno astral da classe política brasileira. Marina ainda pode ainda sofrer as consequências de uma rejeição ao seu passado petista – o que a atrapalharia na corrida sucessória ao Palácio do Planalto. Barbosa não é alternativa para suceder Dilma, já que ele mesmo jura (sempre que pode) que não tem pretensões eleitorais. Eduardo Campos, governador pernambucano que sempre foi aliado do desgastado governo, também é um nome que não decola com facilidade. Para 2014, segundo as pesquisas, está escancarado um perigoso “vazio eleitoral”, com extrema carência de opções competitivas. O tal “vácuo de alternativas eleitorais” é extremamente perigoso. Faltando ainda uns 18 meses para Dilma terminar seu mandato – e a pouco mais de um ano para o primeiro turno eleitoral de 2014 -, os sinais de ingovernabilidade se acentuam. A relação política do governo com seus aliados no Congresso é uma tragédia de conflitos. A economia começa a derrapar, com a falta de clareza de uma política econômica que faça o Brasil crescer sem risco de inflação e sem aumentar juros. Tudo fica pior com a percepção negativa de quem saiu para protestar e ainda não viu nada melhorar concretamente. O endividamento das famílias assusta todo mundo. A carestia é evidente. Quem sai para fazer qualquer compra ou precisa de algum serviço urgente percebe, imediatamente, o quanto tudo está mais caro. Com o custo de vida aumentando, sobra cada vez menos dinheiro para pagar aquilo que foi adquirido pela via do endividamento. Assim, a maioria assalariada sofre para pagar o cartão de crédito, cobrir o cheque especial ou honrar o empréstimo (feito a taxas e juros draconianos) com os bancos e financeiras – instituições que ganham sempre, apesar de qualquer crise. E o desgaste fica ainda pior na hora da compra, já que as notas fiscais expõem o quanto somos roubados em impostos que não retornam socialmente em efetivos serviços públicos de qualidade. Nesse cenário de negativismo político-econômico, aprofunda-se o desgaste daquela que deveria ser a “líder do Brasil”. Dilma tem claras dificuldades de governar. Curiosamente, não parece existir qualquer “golpe” armado para derrubá-la ou tirá-la do poder – como aconteceu no Paraguai ou no Egito, por exemplo. Mas fica no ar a sensação de que ninguém aguenta mais a Dilma – e por extensão a classe política – fazendo cacas na gestão do Brasil. Nessa conjuntura, surge sempre a pergunta: Quem pode nos salvar? A resposta não é o Chapolim Colorado. Também não parece ser a Legião Verde-Oliva – embora ela sempre os guardiões da Defesa Nacional sejam sempre evocados nos momentos de grave crise institucional (ciclicamente repetidos na História do Brasil onde nunca houve Democracia de verdade). O grande perigo concreto é: O que pode surgir nesse cenário de aparente vácuo institucional, com total falta de credibilidade dos políticos tradicionais para o gerenciamento de soluções urgentes? A resposta ainda não é clara. Mas uma certeza é evidente. Simplesmente tirar a Dilma da Silva do poder, pela via de algum impeachment ou golpe mais radical, não soluciona nosso problema. Ou alguém acha que trocá-la pelo vice Michel Temer, ou pelos homens do Congresso, ou até pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, resolverá alguma coisa, concretamente? O Brasil vive um momento delicadíssimo como Nação. Bagunçado institucionalmente, com seus três poderes desgastados por incompetência, falta de projeto viável ou muita corrupção, e agora com o povo insatisfeito e saindo às ruas para reclamar até da própria sombra, não se sabe aonde o País vai parar. Duas coisas são bem claras. Primeiro, a confusão é mundial, globalizada. Segundo, todos os problemas vividos hoje, pelos diferentes países e regiões, são gerados pelo globalitarismo daquilo que alguém chamou de “Nova Ordem Mundial”. Uma superestrutura (ou organização político-administrativa), controlada por uma Oligarquia Financeira Transnacional, continua mandando no destino das nações, interferindo na soberania dos diversos Estados Nacionais. O caos a que assistimos agora é o rearranjo deste sistema de poder globalitário. Se os segmentos esclarecidos da sociedade brasileira não perceberem que já passamos da hora de definir um Projeto de verdade para o Brasil, para que sejamos uma Nação soberana e rumo ao real desenvolvimento, as mudanças em curso só vão nos consolidar como a velha e rica colônia de exploração, mantida artificialmente na miséria e sob controle, para deleite do sistema globalitário. Portanto, qualquer discussão de soluções para o Brasil não passa pelo mero debate ideológico, eleitoral, mas sim por uma discussão realmente Política que defina, claramente, para onde o Brasil deseja ir – ou se, por comodismo histórico, é mais prático ficar no mesmo lugar de agora... Qualquer outro debate, sem a definição clara do rumo que se deseja ou se precisa tomar, é pura perda de tempo... As soluções efetivas dependem de conceitos corretos e muita fé, para consertar a bagunça e fazer as coisas certas, democraticamente. Mera Mudança de roupagem? Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva.Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog e podcast Alerta Total: alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos. A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento. © Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 16 de Julho de 2013. Oração às Forças Armadas Posted: 16 Jul 2013 06:56 AM PDT Artigo no Alerta Total – alertatotal.net Por Milton Simon Pires Soldados brasileiros! Nós estivemos com vocês na Batalha de Riachuelo...nós enfrentamos os canhões de Hitler por ocasião de Monte Castelo, e o Inferno Escaldante do Canal de Suez. Nós mergulhamos no pesadelo da Guerra Civil do Haiti, entramos nas matas do Araguaia e estivemos sob fogo na Indonésia..Nós treinamos nos rios imensos da Selva Amazônica e entramos nos mares gelados do Atlântico Sul..Nós, meus irmãos, somos médicos militares ! Na ativa ou na reserva agora lhes apelamos pela União..Ajudem a salvar o Brasil ! Meus companheiros de armas, homens e mulheres perigosos governam a nosso país! Subornaram as nossas Polícias, estupraram a nossa Saúde e sequestraram nossa Educação..Para eles, “Deus, Pátria e Família” nada significam..São filhos do mal e das sombras..atendem a interesses próprios e querem ver no Brasil a China da América do Sul. Aproxima-se a hora de algo fazer! Não é possível que se desça mais... Marinheiros do Brasil! Nossa Nação navega abandonada. Não é em sono eterno que se encontra, mas no coma profundo que precede a morte. Declina a família brasileira e destroem-se todos os valores. Humilham-se as Forças Armadas de modo sem precedente na História Ocidental. Nunca se assistiu tanto descalabro. .. nem tamanha corrupção. No Congresso já não confiamos. É falsa a nossa Democracia e o que impera são interesses escusos capazes de ao próprio Diabo constranger. Pilotos dos céu nacional! Que vergonha voar no país... Aviões da FAB levando bandidos ?? Sorte que nela já não sirvo mais ! Canalhas petistas os tomam por táxis fazendo compras como madames e gastando dinheiro público sem medo de algo esconder.. Forças Armadas Brasileiras a nossa Medicina confia em vocês! Nossa profissão está acabando sob Medidas Provisórias de uma ex-assaltante de bancos. Seus amigos foram os assassinos do Capitão Chandler e armaram as bombas de Guararapes em 1966. É vida ou morte de cidadãos do país que esse governo de canalhas pretende escolher e o fará segundo interesses próprios... traindo as pessoas doentes e humilhando os médicos locais! Em menos de 30 dias propuseram trazer ao país 6000 agentes cubanos, criaram o Serviço Civil Obrigatório para médicos com aumento de 2 anos da nossa faculdade, e vetaram o próprio Ato que reconhece na Medicina uma profissão ! Militares do Brasil, nós médicos patriotas estamos com vocês! Derrubem esse maldito governo que trai e escraviza o Povo e convoquem nova Eleição! Nosso tempo está acabando e avança uma Revolução que dia após dia corrói a esperança num simples futuro melhor... É da segurança nacional que tratamos aqui!... É da Defesa da Constituição!... esse “papel velho” que petista algum respeita a não ser que aos seus interesses convenha.., Eles jamais pensarão no Brasil – seu compromisso é com o Foro de São Paulo, com as ordens de Lula e de Fidel Castro. o “legado” de José Dirceu.. Apelamos nós, os médicos, ao Argumento da Força pois já não há mais Força de Argumentos capaz de dialogar com esses que o Ministro Celso de Mello tão corretamente definiu como “marginais do poder.” Talvez, meus irmãos, seja essa a última chance que tenhamos antes do caos total que a canalha pretende implantar. Não se enganem, pois eles são como serpentes trocando de pele, que sempre mantém seu veneno e seu plano de ditadura cultural. Militares do Brasil, nós médicos brasileiros estaremos com vocês! Derrubem esse maldito governo antes que tarde seja! Honrem a sua farda como nós os nossos aventais..é justa a nossa causa, é puro o nosso coração...Nossa consciência dorme em paz..Só o que falta é a nossa União! Milton Simon Pires é Médico. Pires, MS (A negativo) - 2ºTen Med RNR - V COMAR – Base Aérea de Canoas. A Oposição “Zero” Posted: 16 Jul 2013 06:45 AM PDT Artigono Alerta Total – alertatotal.net Por Valmir Fonseca De repente, espocaram passeatas e manifestações pelo território nacional. Após um começo mambembe apoiado em um esdrúxulo “passe livre”, reconhecido como um movimento apoiado e subsidiado pelo próprio governo petista, o arremedo de protesto foi sendo engrossado por populares. Dizem que o motivo inicial do passe livre era o desgaste do governador Alckmin, próximo alvo do desgoverno petista que já domina a prefeitura de São Paulo. O inesperado foi o engrossamento, não do movimento passe livre, mas de uma massa que desanimada e revoltada com a pândega política e econômica existente, resolveu dar o ar de sua graça. As manifestações se espalharam e, safadamente aproveitadas pela velha turba de arrastadores do alheio, de ladravazes e de bandidos, ganharam as ruas e deixaram um sinal de seu oportunismo arruaceiro. A massa que posteriormente engrossou o movimento inicial, expurgados os aproveitadores, as tentativas de outros partidos, inclusive de esquerda, do PT, do PSol, do PSTU, etc, de se integrarem, e até de assumir a liderança das explosões populares, dizem, tem por base integrantes da maioria silenciosa da classe média. E as reclamações da classe média são tantas, que se tornaram um caótico elenco de indignações, contudo, transformaram - se em simples palavras ao vento. Faltou para os indignados um pequeno ponto de apoio ou de referência, não havia como não há, já faz um bom tempo, uma crível OPOSIÇÃO. No Brasil, o Executivo esquerdo - sindicalista - socialista adonou - se totalmente dos destinos da Nação, através de seu domínio sobre os demais poderes e não existe, com alguma autoridade, um poder por modesto que seja, capaz de conjuminar uma indignação honesta. Passados os dias, após as manifestações de rua que atemorizaram o Executivo e o Legislativo, podemos concluir que ocorreram algumas vitórias, muito modestas, mas de resto, nada que modifique o nebuloso cenário anterior. Somando e diminuindo, o certo foi a queda da Dilma nas pesquisas, mas que poderá ser recuperada com futuras benesses e ampliações de melhorias para os bolsistas e no crescimento de seus beneficiários. O Executivo aumentou os seus antagônicos, pois partindo para um revanchismo contra a classe médica, engrossou o número dos avessos ao seu continuísmo, Os sindicatos, uma das facções com as quais a esquerda divide o desmando da Nação, deram uma fraca demonstração pretendendo muito mais do que recebem. Infelizmente, para a “pelegada” que pagou aos seus “manifestantes”, a sua demonstração de força foi um traque sem barulho e sem o mau cheiro esperado. Talvez a queda da Dilma tenha sido o grande resultado alcançado e, caso não seja recuperado, apesar das futuras tentativas, o perigo será a cúpula petista desenterrar o seu ícone, o “metamórfotico Doutor Honoris Causa” como futuro dirigente desta desgraçada terrinha. Como a esbórnia é total, o Congresso assustado passou a aprovar, sem compostura qualquer projeto que julga como anseio popular, portanto é provável que em breve tenhamos a sacramentação do “passe livre”, de fato, uma melhoria nas bolsas (?) já existentes, e um novo saque em nossos bolsos. Na verdade será mais um argumento para a permanência do petismo no desgoverno, que sempre poderá alegar que o candidato oponente (?), irá acabar com as bolsas, com as cotas, com o passe livre, com ocasamento gay, e com um rol de outras conquistas (?) populares. Portanto, após as alentadoras e sem destino passeatas e movimentações de rua, terminamos num beco sem saída. Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Presidente do Ternuma, é General de Brigada Reformado. Recesso Posted: 16 Jul 2013 06:44 AM PDT Artigo no Alerta Total – alertatotal.net Por Paulo Roberto Gotaç Patético o Sr. Renan Calheiros, Presidente do Senado, quando, às vésperas do imerecido recesso parlamentar, declarou que o Legislativo estava fazendo a sua parte e, pasmem, que o Parlamento, a partir das recentes manifestações de rua, vinha sendo pautado pelos anseios da sociedade. Esqueceu-se de acrescentar que tal atitude é o mínimo que se espera de um Congresso realmente preocupado com o interesse público, sem que para isso a população precise se mobilizar de maneira angustiada. Deveria lembrar-se também que o Senado passou ao largo do que esperava a sociedade quando o elegeu para o cargo que ocupa hoje. Na verdade, é bom nem fazer-se um retrospecto das pautas de uns quatro meses atrás. A conclusão inevitável a que se chegaria é que a sociedade àquela época era um pequeno detalhe. Quem garante que, quando a poeira baixar, se baixar, não voltará a ser? Cabe ao povo manter a poeira no ar. Paulo Roberto Gotaç é Capitão-de-Mar-e-Guerra Reformado. O Grande Desafio Posted: 16 Jul 2013 06:43 AM PDT Artigono Alerta Total – alertatotal.net Por Alcides Leite A todos os leitores deste artigo eu lanço um desafio. Quem acertar a pergunta ganha um prêmio a escolher: uma seção no salão de beleza do Celso Kamura, uma consulta mercadológica com João Santana ou uma viagem de jatinho das empreiteiras ao exterior. A pergunta é, o que vai sair primeiro: O Plebiscito sobre a reforma política, o Trem-Bala, a chegada dos seis mil médicos cubanos, a autossuficiência em petróleo, o sucesso do Mercosul, os aportes da Venezuela à refinaria Abreu e Lima, a Transposição do Rio São Francisco, o legado da Copa do Mundo, o fim do programa nuclear iraniano, a regulação da mídia, a comprovação da inexistência do mensalão, a prova da competência gerencial de Dilma Rousseff ou os acertos das previsões de Guido Mantega? Penso que nunca antes na história deste país houve uma pergunta tão difícil como esta. Aqueles que não querem esperar a morte para ir para o céu, mas querem viver o céu já aqui na Terra, e de preferência no Brasil, terão dificuldades de responder à pergunta. Para eles tudo vai sair ao mesmo tempo, antes de outubro de 2014. Mas para aqueles que ainda acreditam que não existe céu na Terra, a resposta fica ainda mais difícil, pois na lista de resposta não há a alternativa NDA (nenhuma das alternativas anteriores). Eu sei que as pessoas mais humildes deste país, filhos de mães que nasceram analfabetas, como Paulo Maluf, Afif Domingos, José Sarney, Fernando Collor, Renan Calheiros e Jader Barbalho, vão achar que a pergunta é fruto da conspiração das elites de olhos azuis, que acreditam nos articulistas do New York Times. Mas não! É apenas curiosidade de um cidadão de classe média. Eu sei que deveria estar mais preocupado com o aquecimento global, pois sei que, sendo redondo, o planeta Terra gira, e a poluição gerada nos países ricos acaba chegando no Brasil. Sei também que deveria estar lutando para que a limpeza e organização da cidade onde moro fossem como a da capital do Namíbia, que nem parece uma cidade africana. Mas infelizmente, como já disse, sou apenas um cidadão de classe média que paga escola particular para os filhos, porque não encontra escola pública de qualidade; paga assistência médica porque não confia na saúde pública; paga condomínio, porque a segurança pública não protege minha casa de ladrões; paga cada vez mais imposto de renda, porque o governo reajusta a tabela do IR a 4,5% ao ano, bem abaixo da inflação. Chego até a pagar flanelinha quando estaciono o carro na rua. Sem falar nos trocados que dou aos pedintes nos faróis. Em compensação, como sei que ninguém vai acertar a pergunta que fiz, não vou ter que pagar uma seção no salão do Celso Kamura, nem a consultoria de marketing do João Santana e muito menos uma viagem de jatinho ao exterior. Isto os representantes dos pobres podem pagar. Em tempo: Agradeço àqueles que não sentem enjôo quando lêem um texto, por terem lido este artigo. Alcides Leite é professor da Trevisan Escola de Negócios. O Direito e a Poesia marcam encontro Posted: 16 Jul 2013 06:42 AM PDT Artigono Alerta Total – alertatotal.net Por João Baptista Herkenhoff Acabo de lançar um novo livro, que saiu sob a chancela de GZ Editora, do Rio de Janeiro. Dei à obra este título: Encontro do Direito com a Poesia – crônicas e escritos leves. O leitor questionador pode logo perguntar. É possível o Direito encontrar-se com a Poesia? Isto não é uma contradição? As leis estabelecem penas que devem ser aplicadas aos que praticam atos proibidos: sanções criminais ou sanções civis. O jurista, servidor da lei, procura estabelecer a ordem e impõe as penas previstas, quando necessárias. Já o poeta avista horizontes, luta por um mundo ideal, bem diferente do mundo real. Na busca do sonho, o poeta afronta a lei, sempre que a lei é empecilho aos avanços sociais. Em muitos casos só se alcança o Direito pelo caminho da transgressão. É o que sempre se viu através da História. Os inconfidentes mineiros opuseram-se à Lei do Quinto. Graças a sua rebeldia, o Brasil veio a conquistar a Independência. É preciso distinguir transgressão violenta e transgressão pacífica. No Brasil de hoje, regido por uma Constituição cidadã, conforme epíteto criado por Ulisses Guimarães, não se pode aprovar a transgressão violenta. A transgressão pacífica, entretanto, deve ser exaltada, como símbolo democrático. Que são os movimentos de desobediência civil senão a transgressão pacífica e coletiva das leis? Foi este o caminho escolhido por Nelson Mandela, que afrontou o apartheid e transmitiu à posteridade um legado, que não pertence apenas aos seus concidadãos sul-africanos, mas à Humanidade inteira. Disse Eduardo Couture que o dever do jurista é lutar pelo Direito. Mas no dia em que encontrasse o Direito em conflito com a Justiça, lutasse pela Justiça. A recomendação do professor quase octogenário que escreve este artigo, endereçada aos jovens rebeldes de hoje, que participam de passeatas ou atos em Vitória, no Espírito Santo e no Brasil, é a de que sejam transgressores pacíficos. Tenham sensibilidade para separar alhos de bugalhos. Não se deixem envolver por pessoas que ontem, hoje e amanhã souberam, sabem e saberão utilizar-se, hipocritamente, de bandeiras nobres para alcançar objetivos escusos. Sejam transgressores com idealismo e poesia. João Baptista Herkenhoff é magistrado aposentado e Livre-Docente da Universidade Federal do Espírito Santo. Professor itinerante, tem dado cursos e palestras por todo o território nacional. E-mail: [email protected]
Posted on: Thu, 18 Jul 2013 16:47:19 +0000

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