Em 2007 foi criado um projeto de lei que visa reconhecer o embrião como um ser humano, de direitos similares aos dos já concebidos, desenvolvidos e etc. Ou seja, um feto tem os mesmos direitos a vida de que um ser humano de 30 ou 40 anos (claro que não em todos os sentidos). Eis o decreto: camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=D50E93A1E05CD2ED4AE659485A5A0458.node1?codteor=443584&filename=PL+478/2007 Agora, em quais pontos essa lei é BOA e em quais pontos essa lei é RUIM!? Quando se fala em aborto, primeiramente vem a mente de muitos, principalmente religiosos e tradicionalistas a ideia daquela garota irresponsável que transou sem camisinha, engravidou e quer "se livrar" do futuro bebê. Mas não é esse o caso mais visto de pessoas que procuram os centros de aborto ilegal. São mulheres que tem muito risco de morrerem na hora do parto, ou mulheres que foram estupradas, ou casos em que a criança não tem chances de sobrevivência e mesmo o parto causa riscos à mãe. Nas clínicas clandestinas, pelo fato de não haver registro legal, de não haver um tratamento específico, de não haver higiene e muitos outros quesitos importantes para o bem estar da mulher que INFELIZMENTE terá que abortar (pois afinal, que mulher que gostaria de abortar uma criança?), o risco de morrer é de quase de 40%, porcentagem que cairia substancialmente caso tudo fosse legalizado. Por isso acredito que, juntamente a uma legislação RIGOROSÍSSIMA, seria mais sensato, ao invés de garantir um "bolsa estupro", como já se está dizendo por aí, houvesse a legalização do aborto em alguns casos específicos. Não seria correto garantir o direito de aborto a "torto e direito", uma vez que se uma garota engravidou pelo descuido, ela deverá arcar com as consequências (e inclusive, chamar um bebê de "consequência" é uma falta de ética tremenda), mas temos muitos outros casos, primordialmente na minha concepção o risco da mãe, em que deveria sim haver um apoio e legalização, uma vez que antes perder 1 vida do que 2, uma infelicidade menor. Bem, antes que me critiquem como sendo um "abortista", sou cristão e sou a favor da vida. Mas pensar na legalização do aborto sem conceitos previamente concebidos, sem religiosidade, utilizando somente a razão é bem cabível. Não estou falando de abortar crianças por aí, estou falando de prezar pela vida das mães!!!
Posted on: Fri, 07 Jun 2013 16:37:43 +0000
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