Entreguei o Estudo de caso: Pátria Amada nas mãos do - TopicsExpress



          

Entreguei o Estudo de caso: Pátria Amada nas mãos do Ministro. O Padilha veio até Montes Claros-MG para disseminar as mentiras do seu nefasto programa "Mais Médicos." Não o deixamos em paz nenhum minuto, e nunca apelamos para ofensa pessoais. O palhaço do planalto não conseguiu terminar a sua fala. No final do circo armado que foi um fiasco, procurei o Ministro e entreguei o texto abaixo nas mãos dele - O cumprimentei chamei perguntado se ele era médico, ele respondeu: "Sou." Então falei: Eu sou acadêmico, e o senhor como médico é meu professor. Gostaria que o senhor apreciasse um estudo de caso que nós fizemos aqui em Montes Claros, acho que vai gostar. Ele pegou e começou a ler e depois colocou no bolso. Segue: RELATO DE CASO: Paciente: República Federativa do Brasil. Prefere ser chamada de Pátria amada. QP: Falta de médicos. HMA: Paciente procura atendimento com queixa de “falta de médicos”, mas diz que essa não é sua verdadeira queixa. Refere percepção de diminuição de patriotismo e sentimento amoroso dos seus filhos (hipoestesia amorosa), sensação de ser roubada e de que algo a corrompe. Em atendimento médico anterior foi diagnosticada com “Falta de médicos” Foi prescrita em consulta anterior, por “Lixandre Piadinha” (CRM 666): 01 – FORÇADEX COMPOSTO – Convocar profissional brasileiro para trabalhar no interior com o mesmo padrão demagógico costumeiro, não garantindo nada além de mentiras. Em segundo momento, instituir o SERVIÇO CIVIL OBRIGATÓRIO ao recém-formado em medicina. Garantindo o novo principio universal do SUS: a IMPERSONALIDADE, essencial para denegrir a imagem do médico frente ao paciente, pautando e burocratizando a estreita relação médico-paciente. Minando o contato médico com a população, e satanizando a arte médica. 02 – ESTRANGEROL 6.000 - 03 anos (após, considerar uso contínuo)., ALOCAR PROFISSIONAIS EM PONTOS ELEITOREIROS ESTRATÉGICOS (médicos estrangeiros, de preferência cubanos, manipulados). DESCONSIDERAR POLÍTICAS PÚBLICAS ANTERIORES, POSIÇÃO DA CLASSE MÉDICA OU DIPLOMAS VALIDOS. HP: Episódio recente de mensalão, máfia das ambulâncias, das sanguessugas e privataria. Desvio de verbas recorrentes, sem tratamento eficaz para nenhum dos casos. Histórico de falta de saneamento básico, educação, infraestrutura e SAÚDE. Diagnosticada com “política do pão e circo” sem tratamento atual (não sabe dizer data aproximada do diagnóstico). HF: Mãe solteira de 193 milhões de filhos, hígidos. Avó falecida de escravatura, mãe falecida devido a complicações de ditadura. Pai sofre com crise econômica europeia. HPBS: Reside em local abençoado por Deus e bonito por natureza, com os filhos. Acesso ao serviço de saneamento básico e eletricidade variando de acordo com região. Convívio familiar conturbado. Ao exame físico: Ectoscopia e Inspeção geral: Paciente bem orientada, cooperativa, postura ativa. Fácies típica (dolorosa). Sinais de jeitinho brasileiro, corrupção, falta de investimento e má distribuição de renda da costa ao interior Palpação geral: Ausência de infraestrutura palpável ou de qualidade. Ausculta geral: Ruídos agudos chorosos em todos os focos de ausculta. Bulhas cardíacas oscilantes: desdobramento de corrupção, presença de bulha acessória de falta de vergonha na cara e abafamento de caráter. Perguntada se aderiu ao tratamento, a paciente diz: (sic) “Não, ainda não. E também nem sei o motivo do Dr. Padilha me receitar isso! Eu tenho 400.000 filhos dentro do peito prontos, e mais 100.000 em formação que querem me ajudar! Só que certas coisas não dependem de mim! Sozinha eu não faço nada, existem algumas pessoas que cuidam do meu dinheiro, só que eu não sei o que eles fazem!” Hipótese diagnóstica: Síndrome da Politicagem brasileira (reforçada pelos sinais de corrupção, achados de caráter duvidoso ao exame físico e sintomas abandono da população). Conduta: Mudança da posologia de último tratamento: aplicar avaliação para validação de diplomas em todo profissional estrangeiro, usando REVALIDA, SIM!, regulamentado sua vinda. Evitar profissionais manipulados. Encaminhamento para terapia familiar com os filhos, despertando neles o sentimento de patriotismo e defesa dos interesses nacionais, combatendo assim os sinais de corrupção e falta de caráter. Orientar quanto ao gasto público adequado em SAÚDE, infraestrutura, educação e alimentação, se possível troca dos responsáveis pela gestão dos seus bens. Sugestão de medidas que apontem para o reconhecimento do profissional médico (plano de carreira, ato médico), aumentando o afeto trocado entre o médico e sua população (relação médico paciente) somados a condições dignas de trabalho, formando assim a tríade que aponta o caminho para uma futura solução da saúde do país. Implantar melhorias de condições de trabalho aos profissionais da SAÚDE, bem como dos professores, engenheiros, agricultores e qualquer outro trabalhador. ______________________________________________________________________ Ministro, SAÚDE não é só consulta médica, exames e medicamentos. É também saneamento básico, infraestrutura, segurança, alimentação e educação de qualidade! O que mais me assombra, é tentar entender como um Ministro da Saúde, médico (e que se exerceu a arte médica conhece o cenário de guerra que vivemos), ir a público falar em "falta de humanismo" quando nada pode ser mais desumano do que o Governo, Secretarias, Ministros, Estados, Prefeituras e toda forma de gerência pública desse país tratarem o povo como se estivessem prestando um favor? O povo precisa de respeito e dignidade, e não de falácias sobre possibilidades e "humanismo". O nosso povo morre é por falta de coragem do Governo e não por falta de médicos! Nós morremos pela falha do Governo em fazer valer sua representatividade! Morremos pelo simples fato da ideologia e da politicagem passarem por cima dos interesses nacionais! A situação da saúde brasileira é a mesma de 10 anos atrás, qual o motivo do Governo tratá-la como "urgência" hoje em dia? Não queremos promessas, nem mentiras. Salários ou vagas em residência não são a maior recompensa do médico. De nada adianta exercer o raciocínio clínico, dominar as técnicas e conhecer todos os protocolos se não existe maneira de aplicá-los. Existem vários relatos tristes de professores e colegas ao seu paciente definhando por coisas mínimas e saber que não há nada que se possa fazer para mudar, pois tudo depende de algo maior que é o sistema maldoso e seus gestores incomPeTentes. 17 mil especialistas, 10 mil médicos via “Mais médicos”, 2400 vagas acadêmicas e um sem número de profissionais estrangeiros para exercer a Medicina sem o mínimo de condições de trabalho mostram que o Governo quer uma resposta nas urnas ano que vem, politicagem pura. Meu nome é Wallace Pereira. Não sou mercenário, corporativista, playboy e egoísta. Fiz um esforço danado para estar aqui hoje. Abri mão de momentos preciosos no seio da minha família. Sei que isso não para por aqui, ainda há um longo caminho. Também quero o melhor para o meu país, para o meu povo! Quero que essa maneira mentirosa que desmerece o esforço e recompensa o preguiçoso, a malandragem e o jeitinho acabem. Pare de tentar destruir nossa profissão, o senhor já teve o mesmo sonho com a medicina que eu tive e ainda tenho! Volte a sonhá-lo! Meu nome é Wallace Pereira. Sou acadêmico do curso de medicina do 9º período da FIP-MOC. Um cidadão brasileiro comum, metido a poeta. Essa faixa preta que está amarrada em meu braço significa: LUTO PELA SAÚDE DO PAÍS. E não há nada nem ninguém que me faça parar!
Posted on: Sat, 20 Jul 2013 17:00:45 +0000

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