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Esse Doc é fantástico ! Quem não assistiu, sugiro que assista ! "Estamira ficou invisível pela falência e deficiência de nossas instituições públicas! Morreu depois de ficar dois dias esperando por atendimento nos corredores da morte do nosso maravilhoso serviço público de saúde do Miguel Couto. Obrigado meus políticos de Brasília, do Rio de Janeiro, que roubam nosso dinheiro e enfiam sei lá onde". O premiado documentário Estamira, dirigido por Marcos Prado, conta a história da personagem de mesmo nome que, por mais de 20 anos, sobreviveu em um lixão do Rio de Janeiro. Ela morreu por falta de atendimento médico imediato para tratar uma infecção no braço.O fotógrafo carioca Marcos Prado se dedicava havia seis anos a documentar, em fotos, o cotidiano do lixão do Jardim Gramacho, em Duque de Caxias (RJ). Nesse período, ele conheceu a personagem que se tornaria a protagonista de seu longa de estreia como diretor. O filme traça um perfil dessa interessante mulher, colocando em pauta assuntos como a saúde pública, a vida nos aterros cariocas e a miséria brasileira. Aos 63 anos e com problemas mentais, Estamira trabalha no Aterro Sanitário de Jardim Gramacho, local que recebia os resíduos produzidos na cidade do Rio de Janeiro. Com um discurso eloquente, a personagem do documentário levanta de forma íntima questões de interesse global, como o destino do lixo produzido pelos habitantes de uma metrópole e os subterfúgios que a mente humana encontra para superar uma realidade insuportável de ser vivida. Estamira é acompanhada desde o início de seu dia, quando sai de sua casa, em Campo Grande, ainda de madrugada, em um longo trajeto. Primeiro de ônibus, depois a pé, em direção ao lixão, um gigantesco complexo onde são depositadas 9 mil toneladas de lixo por dia.Chegando ao lixão, ela se junta a um grupo que inclui velhos, mulheres e crianças, que procuram obter objetos e alimentos em estado razoável no meio do lixo, disputando o espaço com urubus. O documentário correu o mundo, obtendo 25 prêmios em festivais nacionais, como a Mostra Internacional de São Paulo e o Festival do Rio, e internacionais, como os festivais de Marselha, Karlovy Vary (República Tcheca), Havana, Viena, Londres e Miami. O documentário "Estamira" teve repercussão internacional, angariando muitos prêmios e o reconhecimento da crítica. Estamira, que sofria de diabetes, morreu aos 70 anos por consequência de uma septicemia , ela foi internada no dia 26 de setembro por causa de uma infecção no braço, após dois dias no aguardo de atendimento no corredor do hospital, o quadro avançou para uma infecção generalizada, o qual ela não resistiu, ela faleceu no Hospital Miguel Couto, no Rio de Janeiro em 28 de setembro de 2011. Marcos Prado, diretor do documentário que retratou parte de sua vida cotidiana, lançou uma nota de pesar e lamentou o descaso que ele e Ernani, filho de Estamira, dizem ter sofrido Estamira, na nota entre outras Marcos Prado relata "Estamira ficou invisível pela falência e deficiência de nossas instituições públicas! Morreu depois de ficar dois dias esperando por atendimento nos corredores da morte do nosso maravilhoso serviço público de saúde do Miguel Couto. Ela estava com uma grave infecção no braço, mas foi tardiamente atendida. Obrigado meus políticos de Brasília, do Rio de Janeiro, que roubam nosso dinheiro e enfiam sei lá onde".
Posted on: Thu, 06 Jun 2013 13:44:06 +0000

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