Estudando a Gênese: VI – Uranografia Geral, por Luiz Carlos Marasco No rastro das reformas protestantes dos séculos XVI e XVII, importantes movimentos antes impossíveis contribuíram para uma grande mudança cultural e para o desenvolvimento da civilização ocidental. No século XIX, os efeitos dessas mudanças culturais floresciam. Foi neste ambiente em que, por volta de 1850, surgiu o espiritismo. Sem as mudanças no pensamento religioso e sem a libertação da Ciência, teria sido impossível o surgimento do movimento espírita. O próprio Allan Kardec, no livro A Gênese, afirma que se o espiritismo tivesse vindo antes do desenvolvimento das Ciências, ele teria sido abortado. É possível perceber em vários de seus textos o esforço de Kardec em fazer o enfrentamento com as religiões, principalmente com a Igreja Católica, mas também com as demais correntes, bem como com a Ciência racionalista, para permitir a expansão da nova filosofia espírita. Isto pode ser observado principalmente em duas de suas obras: em O Que É Espiritismo e em A Gênese, duas das obras básicas da codificação espírita. Em O Que É Espiritismo a discussão e argumentação procurava responder aos principais questionamentos utilizados contra a nova doutrina usando aspectos exotéricos para uma discussão política com não estudantes da doutrina. Já em A Gênese são apresentados aspectos doutrinários, de fundo cosmológico e filosófico, muito mais profundos, e que pretendiam tanto colocar as proposições da nova doutrina como os pontos diferenciais em relação às propostas das demais correntes religiosas, quanto, e mais importante para o codificador, aproximá-la das mentes científicas ainda refratárias a qualquer pensamento ou proposição religiosa. A Gênese, uma das obras básicas da codificação kardecista, é o objeto de estudo desta série e, neste volume, se pretende estudar e comentar o capítulo VI, Uranografia Geral. Segundo nota de rodapé encontrada nas edições de A Gênese, este capítulo teria sido ditado pelo espírito de Galileu Galilei e o médium que o teria psicografado e que assinava C. F., com grande grau de certeza seria Nicolas Camille Flammarion, ou simplesmente Camille Flammarion. Veja mais em https://facebook/pages/Luiz-Carlos-Marasco-Escritor/199232530236256?ref=hl
Posted on: Mon, 16 Sep 2013 00:00:39 +0000
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