Eu desisti do jornalismo quando me dei conta que não iria - TopicsExpress



          

Eu desisti do jornalismo quando me dei conta que não iria conseguir mudar o mundo, quiçá melhorar. Minhas pautas do bem não eram aceitas e a reportagem consistia em basicamente escrever sobre algo que alguém já tinha escrito. Se a Folha de S.Paulo ou o Metrópole Estadão não deram, não interessa, escutava eu, independente do lado que estava. Hoje agradeci a Deus pois teve gente que pensou diferente de mim e no jornalismo ficou. Ficou para reportar o que tinha que ser reportado, mostrar à sociedade o que havia de ser mostrado. Gente como o Jairo Marques, que se dedica a fazer matérias sérias, corretas e justas. Uma delas, publicada ontem na versão impressa e online do jornal, causou um grande impacto: o calendário 2014 que a reportagem tratou já está esgotado. Tendo em vista que é para a causa animal, é muita coisa. Na verdade, é muito maior: é o jornalismo mostrando que sim, ainda vive, e que seu impacto ainda não foi equiparado por rede social alguma. Duvido que um dia, algum Facebook, Instagram ou Twitter da vida consiga transformar em ações concretas o que uma matéria quando bem escrita é capaz. No caso, em poucas horas 250 calendários foram vendidos. Nunca imaginei que isso aconteceria, senão teria feito uma tiragem maior, me contou a Glaucia Lombardi, fundadora e coordenadora do Projeto Cão Sem Fome. Laís Aranha e Marisa Aranha, as fotógrafas responsáveis pela foto e pela adoção de uma cadela vira-latas durante o processo de fotografia e edição, estão muito felizes! A Rose Zacardi também! São todas voluntárias olhando para a causa animal com zelo, responsabilidade, atenção e inteligência. Para isso que o jornalismo existe, para mostrar que sim, há gente do bem por aí. Obrigada SENHOR!
Posted on: Mon, 11 Nov 2013 14:05:45 +0000

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