“Eu já cheguei a me perguntar várias vezes “Por que eu - TopicsExpress



          

“Eu já cheguei a me perguntar várias vezes “Por que eu existo?”. Eu já cheguei a me olhar no espelho, e sentir ódio por ser o que eu sou. Eu já cheguei a descontar em mim mesma o ódio que eu sentia da existência alheia. Por muitas vezes eu pensei em maneiras de acabar com esse sofrimento e a morte me pareceu a única saída rápida e fácil. Eu chorava sozinha no meu quarto me torturando com aquelas músicas que pioravam toda a situação. Eu preferia a solidão do que coisas que me faziam melhor, que me traziam sorrisos, mesmo que poucos já que sorrir pra mim se tornava cada vez difícil. Eu sentia que o amor já não existia para mim, e talvez, ele realmente não ”fosse para mim”. Os dias não tinha mais cores, as paisagens já não eram tão belas e admiradas, as loucuras com os amigos na rua não tinham mais graça. Tudo que eu sentia era vontade de ficar dentro de casa, ouvindo aquele velho jazz, tomando uma xícara de café e escrevendo mais um daqueles textos tristes e sem sentido. Mas do que me adiantava tanto tormento? Tanta tristeza? Se no fim nada de bom isso me traria. Após muitos meses e meses de reflexão dentro de um quarto escuro, fingindo sorrisos na rua, me deparei com pessoas que realmente me fizeram feliz. Conheci e fiz novos amigos, reanimei velhas amizades desgastadas pela minha pouca vida social e decidi que tudo que eu faria era esquecer os meus momentos de loucura e sofrimento. Foi o que eu fiz, após muito fingir, meus sorrisos tornaram-se verdadeiros, meus sentimentos alegraram-se e meus tormentos passaram. Mas sempre que achamos coisas superficiais param suprir nossas necessidades, um dia ou outro, a fixa acaba caindo de que aquilo não era realmente tudo verdade. Voltam-se os tormentos, tristezas, sofrimentos, textos tristes, amarguras, carência, futilidade e inocência. Talvez isso seja um pouco de egoísmo, pois, nos fechamos do mundo e da vida social para apenas o nosso próprio bem. Com as tristezas, nos tornamos frágeis, seres vulneráveis as críticas alheias, nos abatemos por qualquer coisa. Principalmente quando nossos pais não nos apoiam em nossos sonhos e desejos, quando eles não aceitam nossas escolhas, tanto psicológicas ou físicas. Não só os nossos pais, mas todas as pessoas ao nosso redor. As pessoas sempre tem aquele mesmo pensamento de vinte anos atrás, onde buracos na orelha e rabiscos na pele, eram vistos como pecado extremo, não só tais coisas, mas muitos outros pensamentos inovadores e sonhadores que não são exatamente o que eles querem que os seus filhos ou amigos pensem, as quais são menosprezadas e desprezadas por seus “sonhos excessivos e pensamentos odiosos”. Comecei esse texto na primeira pessoa, mas agora estou me referindo a: Eu, você, nós. Pois eu sei que eu não sou a única a passar por esses problemas familiares, sociais, relacionais, psicológicos e físicos. Mas mesmo com todos os problemas, acabamos por descobrir que nossos problemas só podem ser resolvidos por nós mesmo. Sim, nós mesmos. Não adianta milagre, reza, oferenda, psicologo nada. Os únicos capazes de nos curar e ver a beleza na vida, somos nós mesmos. Você é o sonhador, você é o pensador, lute pelo seus sonhos e defenda os seus pensamentos. Faça das suas dificuldades, razões para dizer “Eu não vou desistir e um dia vou esfregar na cara de todos esses otários que diziam que eu não iria conseguir, que, eu consegui, eu pude mudar o que eles diziam ser impossível!”. Você não pode mudar o mundo, mas você pode mudar a sua própria vida. Para melhor.” #hannaMay
Posted on: Thu, 21 Nov 2013 04:52:50 +0000

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