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FENAM apoia reabertura da Santa Casa de Misericórdia no RJ Notícias relacionadas Santas Casas aguardam reajuste da Tabela SUS em 60 dias Ato de Mobilização das Santas Casas contra o subfinanciamento está confirmado Proposta facilita pagamento de dívidas de santas casas de saúde SP: leia na íntegra a Convenção Coletiva de Trabalho celebrada com o Sindhosp Conselhos de medicina recomendam que partos sejam feitos somente em hospitais Palavras-chave CFM casas de parto médicos obstetra Vera Fonseca parto Rio de Janeiro Cremerj FENAM apoia reabertura da Santa Casa de Misericórdia no RJ Foto: Internet FENAM apoia reabertura da Santa Casa de Misericórdia no RJ O Sinmed-RJ alerta que o fechamento do hospital interditou salas, procedimentos médicos, exames, laboratórios e está penalizando a assistência. 06/11/2013 O presidente da Federação Nacional dos Médicos (FENAM), Geraldo Ferreira, demonstrou apoio à reabertura do Hospital Geral da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, durante assembleia geral dos funcionários, na capital fluminense. A reunião buscou traçar estratégias para reabertura da entidade, normalização do atendimento à população e o pagamento atrasado aos funcionários. O Hospital, na Rua Santa Luzia, no centro da capital, foi interditado após inspeção da Vigilância Sanitária Estadual. Na ocasião, o chefe do setor de neurologia da Santa Casa, Sérgio Novins, denunciou que 600 leitos na Santa Casa foram fechados desde a interdição do hospital. Segundo ele, somente no setor de neurologia existem 3.132 pacientes epiléticos que, rotineiramente, buscavam à Santa Casa para consultas e para obterem receitas médicas para medicamentos controlados. Estamos proibidos de trabalhar. O paciente não consegue o medicamento controlado por que não tem a receita. A orientação da secretaria é para encaminhar para outros hospitais, mas seis unidades de saúde estão fechadas e não há vagas. A população ficou totalmente abandonada, sem a menor sensibilidade das autoridades e da administração da Santa Casa, alertou. Durante a reunião, o professor de Medicina da Universidade Gama Filho na Santa Casa e diretor financeiro do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, Jorge Amaral, reforçou que para a resolução de parte dos problemas da instituição precisa haver transparência total dos gastos e das receitas. Se existe irregularidades, elas precisam ser apuradas e colocadas ás claras pela polícia. A população, os alunos, o corpo docente e os funcionários não podem pagar esse preço, esclareceu. Além disso, ele defendeu a criação de uma comissão permanente de acompanhamento do andamento da situação. O presidente do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (Sinmed-RJ), Jorge Darze, disse que vai buscar soluções para a reabertura da Santa Casa com a interlocução com o governo federal por meio de apoio de parlamentares para reaver o convênio com o SUS, que viabilizaria a sustentação financeira dos procedimentos hospitalares. O que nós não podemos permitir é que pacientes graves tenham o seu tratamento interrompido por essa ação predatória do governo do RJ de tentar barganhar empurrando uma OS {Organização Social}, afirmou. Além do atendimento à população, funcionavam na Santa Casa programas de residência médica, com professores preceptores da Universidade Gama Filho, Faculdade de Medicina Souza Marques, Universidade do Grande Rio, UNI-Vercidade e PUC-RJ. Ficou decidida uma nova assembleia na próxima segunda-feira (11), na qual estarão presentes parlamentares federais, as entidades, os funcionários da Santa Casa e das universidades, além dos estudantes. FECHAMENTO PREJUDICA A POPULAÇÃO O fechamento do hospital interditou as enfermarias, salas de cirurgia, setor de RX, ultrassonografia, tomografia, ressonância, laboratório e dezenas de salas de ambulatórios, onde diariamente centenas de pacientes com diagnósticos de câncer e outras doenças não estão tendo seus resultados recebidos, dificultando a sobrevida, alerta o Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro. A farmácia também foi lacrada no início de outubro, proibindo a distribuição gratuita de vacinas e medicamentos pacientes com Aids, Tuberculose e Hanseníase. Somos favoráveis que a Vigilância Sanitária exija o cumprimento de condições apropriadas e que a direção da instituição providencie sempre todas as adequações solicitadas. Mas, somos contra a interdição total, pois prejudica milhares de pacientes, que fazem acompanhamentos gratuitos, destacou Darze. No hospital, funciona ambulatórios clínicos, cirúrgicos, dermatológicos, endocrinológicos, gastroenterológicos, hepáticos, neurológicos, obstétricos, oftalmológicos, psiquiátricos, psicológicos , pneumológicos, renais, urológicos, reumatológicos e oncológico. REUNIÃO COM O PRESIDENTE DA FRENTE PARLAMENTAR DAS SANTAS CASAS Ao final desta quarta-feira (06), representantes da FENAM se reuniram com o presidente da Frente Parlamentar das Santas Casas, Hospitais e Entidades Filantrópicas, o deputado Antônio Brito (PTB/BA). O objetivo do encontro foi expor a situação da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro e pedir apoio. O deputado foi convidado a participar de ato público que consistirá em um abraço simbólico ao hospital na próxima segunda-feira (11). Entidades e profissionais ligados à saúde, estudantes e pacientes participarão em defesa do retorno do funcionamento da unidade. Antônio Brito se comprometeu a integrar e somar força ao movimento. Após o ato, haverá reunião com o corpo clínico da Santa Casa. Fonte : Valéria Amaral
Posted on: Thu, 07 Nov 2013 11:05:49 +0000

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