FLORES MÍSTICAS Quis, meu ser em cultivos e em abrolhos Extrair de suas raízes infindas, indolores Flores místicas das janelas dos meus olhos Sob tristezas luzentes, gotículas incolores E ao encharcar o terreno de minha alma Entre pálpebras onde pesa a solidão... Amparei cada pétala caída em minha palma Pra não ver esses meus lírios pelo chão. No entanto, como tudo que se farta e esvazia Essas mágoas se dispersaram em demasia E secaram no meu peito, terra ressequida E na ânsia de ainda colher alguma flor... Eu arranco das raízes profundas de uma dor... O sumo em que perdure a minha vida... Sirley Poema
Posted on: Mon, 01 Jul 2013 11:32:06 +0000
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