Foi com agrado e sem espanto que assistimos à reação enérgica - TopicsExpress



          

Foi com agrado e sem espanto que assistimos à reação enérgica de alguns elementos do Partido Socialista à utilização, pelo PSD, de uma canção interpretada pela extinta OLA (Orquestra Ligeira Municipal de Abrantes), apenas a mesma música que há alguns anos, o PS tinha utilizado na sua campanha eleitoral. Ao longo do tempo sempre foram feitas adaptações de textos de músicas já existentes. A canção utilizada pelo PSD é a versão original da OLA. O Hino do PS, será uma adaptação, como poderão confirmar na página do autor da letra e música Hélder Silvano. Ora bem, não se trata de “copiar uma ideia bem conseguida”, mas sim de utilizar uma canção bem conseguida e de homenagear um projeto bem conseguido que, à semelhança de muitos outros no campo da cultura, o executivo camarário socialista não foi capaz de manter. Por isso, é evidente que a sua utilização pelo PSD nestas autárquicas não é um elogio à gestão socialista do Concelho e à gestão de Nelson de Carvalho, mas uma chamada de atenção para a dificuldade que os executivos socialistas têm perante muitas questões, nomeadamente, as culturais. Esta dificuldade estará, provavelmente, relacionada com a falta de sensibilidade e vivência, que estas coisas da cultura e das artes exigem! Sendo assim, como é óbvio e expectável, aquilo que os incomoda não é a OLA ter desaparecido da cena cultural de Abrantes. Isso não tem importância!! O que os incomoda é o facto de o PSD, ao utilizar esta canção, vir levantar a poeira e pôr o dedo na ferida: o executivo camarário do PS acabou com um grupo muito acarinhado pelos abrantinos. Não fora a sua falta de aptidão em matéria cultural, poderia ser hoje uma orquestra emblemática de Abrantes e um agente determinante para o desenvolvimento cultural e turístico do Concelho. O problema é que para os executivos camarários socialistas a cultura reduz-se a museus e galerias, pois são aqueles que pela sua “materialidade” (isto é, natureza física!) criam a ilusão de que há muito trabalho feito ao nível da Cultura! É que as formas de cultura mais “imateriais”, como a música, foram substituídas, em Abrantes, por oliveiras centenárias!!!! Se não se esbanjasse tanto dinheiro de forma fútil e inconsequente, em Abrantes, talvez ainda tivéssemos a OLA que tanta satisfação proporcionou. Ficamos contentes por saber que ao ouvir os tempos de antena do PSD houve mentes que se centraram em Nelson de Carvalho. De facto, o subconsciente tem coisas que a razão não explica!! É que a mente foi direita ao responsável pela extinção da OLA, e que é também o responsável por muitos outros “desastres” do Concelho. (Cite-se a título de exemplo a RPP Solar!!) E para ajudar a esclarecer esta questão da OLA remetemos para o seguinte link: semanal.omirante.pt/index_access.asp?idEdicao=343&id=44403&idSeccao=5018&Action=noticia Importa, ainda, esclarecer mais 3 pontos levantados no texto publicado por Ricardo Jorge Beirão: - o primeiro relaciona-se com a finalidade da canção. Foi composta para ser o hino das festas da cidade de Abrantes (por que razão se confundem as festas da cidade de Abrantes com partido socialista???!); - o segundo prende-se com as vozes que interpretam a versão gravada e utilizada pelo PSD no seu tempo de antena. Ao contrário do que aí é dito, trata-se das vozes de Artur Marques, Filipe Poupino e Patrícia Baptista. Só mais tarde o elemento feminino referido no citado texto integrou o grupo. Lamentamos!! - o terceiro, e último, relaciona-se com a dificuldade que os socialistas de Abrantes têm em “separar as águas”!! Parece-lhes inconcebível que o PSD utilize uma canção executada por vozes de “pessoas que sempre foram e são apoiantes do PS”. Que pobreza de espírito! Que sentido democrático! Que falta de tolerância! Que imaturidade política!! Curiosamente, é o partido onde o aperto de mão aos membros das listas concorrentes vem mais vezes acompanhado da frase “somos democratas, cumprimentamos todos”! Não será isto sintomático?! Quando é sentido e verdadeiro não necessita de esclarecimentos desta natureza. Lá diz a sabedoria popular: “faz o que eu digo, mas não faças o que eu faço!” O PSD aprecia e valoriza a qualidade dos produtos independentemente da cor política de quem neles está envolvido! O PSD lamenta profundamente que a OLA não continue a fazer parte do património cultural de Abrantes. Talvez tanta indignação de alguns socialistas em torno da canção com que a OLA abria os seus espetáculos se prenda com o enorme peso na consciência de quem, por norma, não sabe tirar partido das potencialidades do Concelho!!
Posted on: Tue, 24 Sep 2013 15:46:46 +0000

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