Fui visitar minha Mãe, Emília Pereira de Oliveira, que está internada na ala da emergência do Hospital Municipal de Vila Maria, no horário de 14:30 às 15:30 hs, deste dia 23/06/2013. Me informaram, os dois atendentes que lá se encontravam, que não seria possível, pois estava ocorrendo um “ procedimento” e não havia previsão para visitas. Esperei 1 hora e 10 minutos. Então, algumas pessoas tentavam entrar sem sucesso. Foi quando um senhor se aproximou dos atendentes e informou que a paciente que ele queria visitar, tinha chegado hoje, da Bahia e que ele precisava visitar, que eles dessem um “jeitinho”. E ele entrou! O dito-cujo entrou! Então, perguntei porque o Fulano tinha entrado e nós não poderíamos, ao que os atendentes responderam que não havia entrado ninguém! Eu disse que tinha entrado, sim e um deles me respondeu que ele ia só ver, identificar, saber se estava lá mesmo! Ver se a paciente com nome completo, portanto, identificada, que estava na emergência, se estava lá mesmo? Ah!!!! Me poupem!!!!!! A minha Mãe, e Mãe com letra maiúscula, que nos ensinou o que é certo e o que é errado, o que corrupto e o que é cidadão honrado, está internada juntamente com criminosos feridos e corruptos, favorecidos indebitamente, ficou sem o direito de visita, de ter dignidade no momento mais difícil de sua vida. Todos sabem que uma visita pode mudar a condição psicológica de um paciente e melhorar seu estado geral. Isso foi privado de minha Mãe. Minha Mãe tem uma vida de 86 anos honrada e está no mesmo chão que esses elementos não têm nem o direito de pisar! Eu estou farta!!! Espero que essas passeatas lutem também contra o “jeitinho brasileiro”, que tanto denigre este Brasil!
Posted on: Sun, 23 Jun 2013 21:50:55 +0000
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